Postar com frequência não é o meu forte. Quero manter a regularidade, mas fico editando tanto o que vou escrever que acabo não aproveitando nada.
O tempo passa, as coisas mudam, mesmo quando a sensação é de que tudo está igual. Muitos dos jovens que postam por aqui devem estar cursando alguma faculdade, está procurando um emprego ou já se empregou, deve ter conhecido alguém, deve ter se decepcionado...
Diante das mudanças é preciso registrar alguma coisa: uma opinião, um devaneio, enfim, jogar alguma bola no ar pra ver se alguém dá uma boa sacada. Assim, cá estou pensando e escrevendo sem usar um filtro que faça com que eu apague tudo o que já disse.
Meus caros, esse post é pra dizer que ainda estou aqui. Sou um blogueiro turista querendo ficar mais tempo na casa que em que está hospedado, a saber, a Randomicoteca. Espero que estejam bem. Espero produzir mais conteúdos também.
Vniversale descrittione di tvtta la terra conoscivta fin qvi
domingo, 3 de maio de 2015
domingo, 25 de agosto de 2013
Realidade ou Sonho? (Primeira Parte)
Você está dormindo ou acordado? Começo esta publicação com a pergunta bastante simples, como a faria Morfeu, do filme The Matrix, para perturbar as vidas dos muitos poucos escolhidos a despertar da realidade artificial em que vivem. A ideia deste post, hoje, é refletir acerca dos limites de um sonho e traçar paralelos entre Matrix, Budismo e Psicologia (aqui em especial, envolvendo desejo, capitalismo e singularidades); com um quê de duvida sobre a realidade digno de se chamar “teoria da conspiração”.
Àqueles
que não conhecem o filme Matrix (devem urgentemente assistir após ler o post),
darei uma breve palhinha: Neo é um hacker da computação que um dia é chamado
para uma conversa num chat com um usuário chamado Morfeu, que lhe faz perguntas
desacomodantes acerca da realidade que ele vive ser artificial. A partir daí,
Neo envolve-se com este homem e o último lhe dá a chance de conhecer a verdade
sobre a ilusão que vive, ao oferecer uma pílula vermelha que o acordaria e ver o que está no fundo da toca do coelho
(uma clara alusão à Alice no País das Maravilhas). Ao tomar a pílula, Neo descobre, numa
experiência bizarra de despertar, que todos os seres humanos dormem
profundamente e são controlados por máquinas, estas se utilizando da energia humana para permanecerem ativas, pois a humanidade foi a única fonte de energia
restante após uma briga entre os humanos e as máquinas que escaparam do seu
controle. A briga de Neo é, portanto, em prol da humanidade: ele descobre ter
sido o escolhido a dar um fim a batalha que existe entre os humanos despertos
(e, portanto, exilados) e as máquinas que desejam o extermínio destes. Quase
tudo, entretanto, se passa dentro da Matrix, esse software desenvolvido para
simular a realidade.
A
história de Neo nos remete muito à do príncipe Sidarta. Sidarta era um nobre
que viveu na Índia antiga, alguns séculos antes de cristo. Quando ele nasceu,
um sábio brâmane fez uma profecia baseada no seu mapa astral: ou o garoto se tornaria
um grandioso rei ou ele seria um sábio asceta, vivendo exilado de seus afazeres
reais. Seu pai, temendo muito pela continuação do trono e pela própria vida do
filho, foi instruído a jamais mostrar nenhum tipo de sofrimento ao garoto (até
que ele fosse mais velho) e assim fazê-lo viver numa doce ilusão. Acontece que,
quando o príncipe tinha lá seus 17 anos, ele voltava de uma cavalgada com seu amigo e servo Channa (instruído de só mostrar coisas belas ao príncipe) e
encontrou um velho que gemia de dor. Sem saber o que aquilo significava,
Sidarta ficou profundamente abalado por aquela visão e o pensamento não o deixava em paz. Ele saiu mais outras vezes para ver o que havia lá fora e
descobriu também a velhice, e o fato de que todas as pessoas um dia ficarão
daquela forma, até finalmente morrerem. Isso fez com que Sidarta tivesse uma
urgente vontade de entender a raiz desse sofrimento, e por isso ele acabou
exilando-se – durante um estranho dia em que todos no palácio dormiam - como um
asceta, e assim foi em busca de uma resposta para suas indagações.
Sidarta, tal como Neo, acabou entendendo que nada daquilo que experienciamos é de fato real. Na sua compreensão, tudo estava fadado a impermanência, a mudanças. E a origem do nosso sofrimento, portanto é em última análise o apego ao eu. Pois mesmo esse eu não existe, é ilusório. E dele decorrem todas as emoções perturbadoras que então nos fazer apegarmos às aparências e procurar algo de estável onde não existe estabilidade. Assim, Sidarta chegou à iluminação e tornou-se um Buda, que significa “aquele que está desperto”. Podemos perceber, aqui, a própria Matrix como sendo uma metáfora para essa vida-de-sonho que todos vivemos; bem como alguns outros elementos que mais tarde relacionarei.
Então
eu volto a perguntar: você está acordado? Como você sabe que não está dormindo?
Como pode saber se dorme ou não, pois, quando sonha durante a noite, jamais
percebe que está dormindo? E será que você beneficia alguém quando está assim, dormindo
profundamente e se crê desperto?
Gabriel
segunda-feira, 22 de julho de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Vertigem
Ele segurava a minha mão para que atravessássemos a rua, o semáforo na outra calçada indicava um pedestre sem pernas. Que fosse de um vandalismo barato cometido à meia-noite do reveillon, o taxista acelerava já quando contava um segundo para o semáforo ficar verde. Acontecia sempre que eu encarava os automóveis durante um segundo como se de dentro deles surgisse um rosto conhecido: já não andava agarrada à minha bolsa que, já tendo adquirido um tom desbotado desde que a ganhara de meu ex-namorado, competia no movimento incerto entre meus braços e minhas pernas. Por um segundo constatei o movimento de um homem obeso retirando o cinto e abrindo a porta do carro. Marina, ele gritou sob um grande reflexo solar e se aproximou com passos errantes. O corpo de uma modelo esbelta era oferecido através de um grande outdoor, que indicava uma marca nunca antes vista de roupas íntimas. Por um segundo imaginei ter tido a epifania perfeita ao perceber que aquele grande homem emanava seu falo retorcido através do zíper aberto, cambaleante, mas era apenas um jogo de ilusão: senti o gosto e a textura do pneu de uma moto que rasgou minha perna esquerda em duas partes. Os outros veículos aceleraram todos juntos, excitados, quando o semáforo se tornou verde. O homem obeso se esticou sobre mim, arrancando meu sutiã, suspirou alguma coisa com um bafo horrendo e os carros nos comprimiram contra o asfalto quente.
Arthur Wilkens
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Recado à Anonymous:
KKKKKKKKKKKKKKKK seis que qui nois volta pro Orkut ? na moral mlk para de se troxa internet , computador , isso tudo não vira nada , beleza esses cara sabe hackia o diabo a 4 so que não tem jeito NÃO TEM COMO competir com o FACEBOOK , FACEBOOK é rico , se esses cara zua , deleta , hackia o FACEBOOK nego manda mata , por que fora da internet so são uns mamutes que deve peza 200 kilo e não consegue sai da cadera , ou um magro que nem tem 50 kilo , vão faze oque ? nego quebra na paulada uns coco .
Por Matheus Moreira
Por Matheus Moreira
sábado, 1 de setembro de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
"Big Brother Brasil, um programa imbecil"
Apenas um poema random que encontrei em um blog por aí e achei engraçado postar...
"Eis aí as 25 demolidoras septilhas, estrofes de 7 versos"
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bobão.
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
E vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…
FIM
"Eis aí as 25 demolidoras septilhas, estrofes de 7 versos"
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bobão.
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
E vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…
FIM
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Um autista me chamou de ALIEN!
Sim, meus caros, é isso mesmo que vocês leram! Fui chamada de alien por um autista! Será que eu sou mesmo tão estranha assim? :/
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