segunda-feira, 29 de junho de 2009
A pior (ou melhor) parte
Ode às letras
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Soneto em dó maior
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Telhados Verdes
Na Universidade Humboldt de Berlim, com financiamento da União Européia, foi criada uma rede de cooperação entre instituições acadêmicas envolvendo pesquisadores de universidades da Alemanha, Brasil, Espanha, Grécia, Bolívia, Cuba, México e Equador. Voltada para a pesquisa sobre o melhor tipo de vegetação a ser utilizado em cada "telhado verde" onde através de experimentos práticos os especialistas dessas universidades trocam informações constantes.
A idéia é transformar os "telhados verdes" em pequenos pulmões das grandes cidades criando corredores que facilitem a circulação atmosférica, melhore o microclima, reduza o consumo de energia, provoque um decréscimo no uso do ar condicionado em regiões quentes e isolem o frio em regiões com invernos rigorosos, já que sob um telhado coberto de vegetação, as baixas temperaturas demoram mais para chegar aos espaços internos, um problema de pouca importância para o Brasil, mas essencial para países europeus e regiões montanhosas do México e Bolívia.
Leia mais.
Juliane
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Descomplicando Matemática
domingo, 21 de junho de 2009
O Girassol
O GIRASSOL
Nossos olhos são seletivos, nós “focalizamos” o que queremos ver e deixamos de ver o restante.
Escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!
Você já reparou como é fácil ficar baixo astral???
“Estou de baixo astral porque está chovendo, porque tenho uma conta para pagar, porque não tenho exatamente o dinheiro ou a aparência que eu gostaria de ter!”
Porque? Ainda não fui valorizado?
Porque? Ainda não encontrei o amor da minha vida?
Porque? A pessoa que quero não me quer?
Porque tanto porque?…
“É claro que tem hora que a gente não está bem. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta pegar o lado bom da vida.”
Na natureza, nós temos uma antena que é assim.
O girassol.
O girassol se volta para onde o sol estiver.
Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.
Nós temos de ser mais assim, aprender a realçar o que de bom recebemos.
Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.
Temos de treinar para sermos girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.
Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida?
Apreciar o amor profundo que alguém em um determinado momento!
Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta.
Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora.
Apreciar a festividade, a alegria, a risada.
E quando estivéssemos voltando a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados, que pudéssemos nos lembrar de novo de sermos girassóis.
Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom haja nele e retenha isto dentro de você.
É este o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade interna!!!
Fonte: http://www.magiazen.com.br
Arthur
Magia Zen
sábado, 20 de junho de 2009
Triste fim de János Bolyai
János Bolyai interessou-se pelo Teorema das paralelas, contrariando o pai que, cansado de produzir provas erradas, profeticamente, o tinha aconselhado por carta: "Pelo amor de Deus, eu lhe peço, desista! Tema tanto isso quanto as paixões sensuais porque isso pode lhe tomar todo o seu tempo e privá-lo da saúde, paz de espírito e felicidade na vida."
A desobediência custou-lhe caro.
(...)
O desgosto de János Bolyai foi profundo, perdeu a paz de espírito e a felicidade na vida. Em lugar de elogios e reconhecimento veio o desapontamento por não obter a glória do ineditismo. Chegou a suspeitar que o pai tivesse confidenciado suas idéias a Gauss. De fato, ao receber o esboço das idéias de Bolyai, por prudência, Wolfgang remeteu as a Gauss para exame antes de decidir editá-las, mas consta que elas nunca chegaram. János nada mais publicou, embora tenha continuado suas pesquisas por toda a vida comparando as semelhanças entre as trigonometrias esférica e hiperbólica e estendendo suas idéias para o espaçoo. Entre seus pertences pessoais, ainda hoje guardados, encontram-se mais de vinte mil folhas manuscritas.
* Fonte: Texto: De Euclides a Poincaré;
*
Moral da história: confiem nos seus pais, e nunca tentem provar o 5º postulado de Euclides
Juan
Um dinossauro cearense
O fóssil, encontrado pela equipe do setor de Paleovertebrados do Museu Nacional da UFRJ, chefiada pelo geólogo Alexander Kellner, preserva vasos sangüíneos e fibras musculares. Esta é a primeira vez que o tecido mole (parte que recobre o esqueleto) de um dinossauro é preservado em sua estrutura tridimensional. O material descoberto reúne sobretudo a parte posterior do esqueleto e da cauda, membros posteriores e parte da pélvis (bacia).
Parente distante do Tyrannosaurus rex, que embora famoso nas telas de cinema é inédito na América do Sul, o dinossauro brasileiro não precisou recorrer a parentes ilustres para alcançar a devida fama. Sua importância é singular. "Antes desta descoberta, todo o tecido mole de dinossauro encontrado resumia-se à impressão do couro do animal. Mas no caso de Santanaraptor, o que ocorreu foi a substituição da matéria orgânica, que compõe o tecido mole, por minerais. Tal ocorrência é extremamente rara, em nível mundial. Trata-se de um dos mais bem preservados fósseis de dinos- sauro descoberto até hoje no mundo.", afirma o geólogo.
Perfil do jovem dino
Baixo, jovem, ágil e veloz. Este é o perfil do dinossauro brasileiro, cujo esqueleto e modelo foram apresentados ao público na última semana do mês de julho. O fato de a maioria dos ossos não estarem fusionados indica que o fóssil é de um animal muito jovem. As proporções dos membros posteriores sugerem que o dinossauro brasileiro era bastante ágil e veloz. Já com relação a altura, a estimativa é de que, quando adulto, os dinossauros desta espécie poderiam atingir até 2,5 metros. Como estudos preliminares indicam o parentesco com o famoso Tyrannosaurus rex, foi baseado neste grupo de dinossauros Tyrannoraptora que a equipe do Museu Nacional inspirou-se para reconstituir o crânio do Santanaraptor.
Nome e sobrenome
A escolha do nome deve-se a vários fatores: Santana vem do nome dado à Formação Santana, na região da Bacia do Araripe, onde foi encontrado o fóssil; raptor, do latim, referente a atividade predatória deste dinossauro. O sobrenome placidus é uma justa homenagem a uma das pessoas que mais tem se empenhado para proteger o patrimônio fossilífero da Bacia do Araripe: Professor Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri (CE).
Modelo vivo
Com exceção da cor, todo o modelo construído para apresentar o S. placidus foi baseado em dados científicos, incluindo informações conseguidas com o fóssil encontrado no Ceará. "Fizemos uma réplica do animal nos melhores padrões que existem. É a primeira vez que fazemos uma réplica com esses detalhes, não só estéticos como científicos. Esse modelo reflete o atual estágio de conhecimento que temos sobre esse animal.", afirma Alexander Kellner.
O S. Placidus é o terceiro dinossauro a ter modelos montados no Brasil. Todos os modelos estarão em exibição a partir de agosto no Museu Nacional.
Mas o trabalho ainda não acabou. A equipe do setor de Paleovertebrados do Museu Nacional vai terminar a preparação do Santanaraptor realizando outras sessões com o tecido mole. O objetivo é tentar descobrir mais detalhes anatômicos do dinossauro. "Temos grandes possibilidades até de encontrar uma célula sangüínea", anima-se Kellner.
O trabalho também inclui uma descrição mais abrangente para ser publicada numa revista internacional e estudos completos com as análises necessárias para posicionar o mais novo dinossauro brasileiro no cenário global.
Fonte: FAPERJ
Juan
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Amor em letras para amantes confusos
Acaba exigência do diploma para jornalistas
De Euclides a Poincaré
...
“‘Quando Gauss morreu em 1855 pensava-se em geral que nunca mais existiria um universalista em Matemática - alguém que estivesse igualmente á vontade em todos os ramos, puros e aplicados. Se alguém a partir daí provou que essa idéia estava errada, esse alguém foi Poincaré, pois ele considerou toda a Matemática como seu domínio.’
É com esse elogioso paralelo que Carl Boyer [Boy] faz a apresentação de Henri Poincaré(1864 − 1912, França), um dos matemáticos mais criativos de todos os tempos. Poincaré escreveu mais que qualquer outro matemático do século XX, embora tenha morrido, subitamente, aos 58 anos, no auge de sua capacidade intelectual. Graduou-se em Engenharia de Minas pela École Polytechinique (1875) e trabalhou no Departamento de Minas até falecer. Obteve doutorado em Ciências pela Universidade de Paris (1879), onde adquiriu Cátedra. Poincaré sofria de 'hiperatividade intelectual'. Como professor de Sorbonne, ministrava um tópico diferente em cada ano letivo: capilaridade, elasticidade, óptica, eletricidade, telegrafia, teoria quântica, teoria da relatividade, cosmogonia, probabilidade e muitos outros. A qualidade da apresentação e a capacidade investigativa era tal que, em muitos casos, as aulas logo apareciam impressas como trabalho científico. Sua tese de doutorado em Equações diferenciais foi a mais profunda contribuição à teoria das funções automorfas, até hoje. Ao contrário de Gauss, que foi uma criança precoce, um exímio calculista e pouco empolgado com o magistério, Poincaré não tinha aptidões para cálculos laboriosos, revelou-se como gênio na idade adulta e exerceu o magistério plenamente...”
*
O texto completo encontra-se à disposição do público na biblioteca virtual da UFC (Universidade Federal do Ceará). Segue o link: http://www.mat.ufc.br/gmat/livros/livros.html
Juan
terça-feira, 16 de junho de 2009
Vivendo sem embalagens!
Os produtos são orgânicos, produzidos localmente e de preferência por cooperativas e redes sociais. Os clientes são responsáveis por levar suas próprias sacolas e potes, ou levar uma embalagem emprestada, desde que tenha o compromisso de devolvê-la. Na vitrine, ficam acondicionados nas caixas de madeira e recipientes retornáveis enviados pelos fornecedores. Até os panfletos de inauguração da loja foram confeccionados em papel reutilizado.
Link: Unpackaged – Loja sem embalagem
Pereira, Nathália Terra
The Postal Service
Página em branco
Em uma página em branco do meu caderno
E lembrei-me dos primeiros dias
Quando eu suspirava ao te ver [passar ao longe]
E pensei comigo
“Que segredo é esse de te amar?”
Mas você me viu
E não soube disfarçar
Uma grande lua branca eu quis
E um poema recitar
E você tocou meu ombro
E recitou com olhos meigos
E que vertigem me levou...
Floresceu por toda parte
As flores eram brancas
Eram como as páginas em que te escrevi
Juan
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Curta-metragem: Diamante de Mendigo
domingo, 14 de junho de 2009
Vivendo num mundo-brana
Pais e filhos (e família) ficam distantes por não falarem a mesma língua, uma língua que, na verdade, ninguém sabe falar. De tanta informação, de tantos meios de se estar fazendo a coisa certa, que os modelos confiáveis de se nortear uma pessoa, uma sociedade, podem não ser suficientes, ou facilmente questionáveis. Todos têm o direito de investir no erro, afinal de contas, ninguém pode dizer o que é melhor para outra pessoa, não é?
Ninguém pode...
Juan
sábado, 13 de junho de 2009
10 fatos peculiares sobre escritores famosos
Só para randomizar um pouco mais o blog...
1 – Lord Byron tinha um pé torto, mas ninguém sabe dizer qual é. Sua mãe dizia que era o direito, assim como os seus editores, que tinham as botas dele para provar. Mas o fabricante dos seus aparelhos ortopédicos dizia que era o esquerdo. Edward Trelawny, amigo de Byron, espiou as pernas dele depois de morto e disse que eram nenhum dos dois, opinião compartilhada por um médico que examinou as botas dele 100 anos depois e concluiu que ele sofria na verdade de um distúrbio cerebral chamado diplegia espástica.
2 – O romancista brasileiro José de Alencar era também advogado – chegou a ser Ministro da Justiça por um breve período – e entrou para a história da advocacia brasileira ao solicitar, em 1868, o primeiro habeas corpus preventivo do país, ao defender o seu sogro de uma acusação de assassinato. O pedido foi aprovado com 8 votos a favor, cinco contra e uma abstenção e fez a fama do escritório de advocacia que Alencar tinha na época.
3 – Honoré de Balzac ingeria cerca de 50 xícaras de café por dia. Ele tinha predileção pelo café turco, preto e forte. Quando não conseguia tomar café, ele mesmo moia os grãos e os comia puros. Imaginem só se ele tivesse conhecido a Coca-Cola…
4 – O mestre do terror Edgar Alan Poe frequentou um internato na Inglaterra que ficava ao lado de um cemitério. As aulas de matemática ocorriam em meio aos túmulos, com os alunos tendo que calcular as idades dos mortos pelas datas marcadas nas lápides. E as aulas de ginástica consistiam em abrir as covas em que seriam enterrados os mortos da cidade. Depois disso, fica fácil entender porque Poe se tornou um dos escritores de terror mais conceituados de todos os tempos.
5 – Charles Dickens era adepto do mesmerismo. Hipnotizava pessoas em festas só por diversão e ajudava amigos a superar pequenas enfermidades. Também era um adepto da interpretação dos sonhos. Pena que ele nasceu antes de Freud inventar a psicanálise, senão o mundo poderia ter ganho um psicólogo – e perdido Oliver Twist.
6 – Leon Tolstói, o autor de “Guerra e Paz”, afirmava que tinha aprendido a falar esperanto em “três ou quatro horas” e passou a defender o idioma universal com unhas e dentes.
7 – O grande escritor estadunidense Mark Twain era fumante desde os oito anos de idade. Durante a vida adulta, consumia cerca de 40 charutos por dia. E eram charutos do tipo mais vagabundo possível, apelidados de “mata-rato”. Seus amigos faziam questão de levar seus próprios charutos quando o visitavam, com medo que ele oferecesse um dos seus.
8 – Consta que as últimas palavras de Oscar Wilde (autor de “O retrato de Dorian Gray”) antes de morrer de meningite em um quarto de hotel em Paris foram: “Meu papel de parede e eu estamos lutando um duelo mortal. Um de nós dois terá de sair daqui.”
9 – Há quem defenda que Franz Kafka, autor de “A metamorfose”, tenha inventado o capacete de segurança civil, quando trabalhava no Instituto de Seguros e Acidentes de Trabalho da Boêmia, apesar de não haver certeza se ele inventou mesmo o objeto ou só defendeu o seu uso generalizado.
10 – “O Hobbit”, obra do grande JRR Tolkien, foi proibida na Alemanha nazista depois que um oficial do governo alemão entrou em contato com o autor britânico em 1937 para saber se ele era judeu e recebeu a seguinte resposta: “Lamento dizer que não tenho ascenstrais pertencentes a este povo tão bem dotado”.
Nathália
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Que tal criar um jogo de video game?
Daí vem a pergunta:
o que eu preciso saber para começar a fazer meu jogo?
Todo jogo de vídeo game é criado em um computador. O primeiro passo é dominar pelo menos uma linguagem de programação, pois é através dela que você passará instrução ao processador e ele cuidará para que o seu mundo virtual funcione perfeitamente.
Mas, o que vem a ser uma linguagem de programação? Vou ter que falar com o meu vídeo game, é isso?
A lógica é essa sim. Você terá que passar instruções à máquina de como o jogo funciona, como ele vai tomar decisões - por exemplo, se o personagem colide com algo, o sistema deverá ser capaz de identificar o que o atingiu (se foi uma bala, uma espada, um item especial, um adversário, etc) e decidir o que fazer (diminuir pontos de vida do personagem, reproduzir o som ideal para aquela situação, mover um objeto, etc). Todas essas instruções são passadas à maquina através de uma linguagem que ela entenda, você estará ensinando ela a tomar decisões, implementando a inteligência artificial necessária. Existem diversas linguagens de programação e cada uma tem sintaxe e semântica própria, um nível de abstração característico e, por conseqüência, uma dificuldade de aprendizado diferente. Mas, no geral, todas elas se tornam intuitivas à medida que você estuda e pratica.
Como percebeu, este texto não se propôs a ensinar os detalhes técnicos, e sim dar uma idéia do que você vai precisar para começar seu game. E, se você se interessou pelo assunto e tem vontade de se tornar um profissional que trabalha exclusivamente na criação de games, saiba que várias universidades brasileiras já abriram cursos de nível superior para este fim, e o mercado de desenvolvimento de jogos brasileiro tem boas expectativas de crescimento – e há também a possibilidade de ir trabalhar em uma multinacional, em outro país, por que não? - Se você tem curiosidade de aprender, mas não de se profissionalizar, é possível aprender por conta própria com auxílio de livros e material online disponível. Uma rápida pesquisa no Google dá uma idéia de como existe material em abundância.
Aqui ficam algumas palavras-chaves para consulta: Dark basic, DirectX, OpenGl.
Juan
Akinator rlz
Olha, não sei se isso é muito conhecido e se já é last week, mas eu conheci isso ontem e achei muito lgl, pq ele acertou os três personagens(ou pessoas) que eu estava pensando!
Pensei no Kero(Sakura); na Sailor Mercury e no Elliot Smith.
Try yourself:
http://en.akinator.com/#
ou procure no g00gl3 "Akinator" caso o link não funcione
Pausa para o Dia dos Namorados
O amor é livre, não necessita de nada em troca. Nas culturas orientais, diz-se que "liberdade" é só uma outra palavra para "amor". O amor é um sentimento solar, e nas palavras de John Lenon: "Se você ama alguém, deixe esse alguém livre, se voltar é porque sempre foi teu, se não voltar é porque nunca o pertenceu". Não pode haver amor, se junto com ele vierem sentimentos de posse.
A paixão já é um sentimento muito mais lunar, não é livre. É como se a pessoa estivesse viciada em alguém- e encontrou nesse vício uma forma de preencher seu vazio interior. Se a outra pessoa não corresponder, há sofrimento e dor. Ela é filha do tempo e morre com o tempo- pois a pessoa pode encontrar outra coisa para entreter sua consciência, e assim, preencher aquele vazio, fazendo com que a pessoa supostamente "amada" seja completamente esquecida.
Existe uma grande diferença entre amor e paixão. O amor não pertence à dualidade, a paixão sim. Amor não precisa necessariamente ser por uma pessoa, pode ser simplesmente amor pela vida, pela natureza... Antes de dizer "eu te amo" para alguém, medite profundamente e descubra se isso realmente é amor (pode ser apenas necessidade de aceitação, necessidade de atenção...). Se não for amor, mas tiver potencial para ser, esforce-se ao máximo para transmutar estes sentimentos em amor verdadeiro, e livre de qualquer ego.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Where the heart is
that is just inside of me
It's something horrible as the
light i've never seen"
Gab
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Sigur Rós
Sigur Rós é uma banda islandesa de post-rock, com elementos melódicos, clássicos e minimalistas. O nome, em islandês, significa "rosa da vitória", e pronuncia-se "si ur rous", ou ['sɪɣʏr rous] no Alfabeto Fonético Internacional. A banda é conhecida pelo seu som etéreo e pelo falsete do vocalista, Jónsi. Alguns de seus contempôrâneos são Múm e Amiina, ambas surgidas da mesma cena criativa e vibrante do post rock da Islândia.
Membros da banda atualmente
- Jón Þór "Jónsi" Birgisson - voz, guitarra (tocada com o arco de cello), teclados, gaita
- Georg "Goggi" Hólm - baixo, metalofone
- Kjartan "Kjarri" Sveinsson - teclados, piano, guitarra, flauta, flauta irlandesa, oboé, banjo (1999-presente)
- Orri Páll Dýrason - bateria, teclados (1999-presente)
Vonlenska
Vonlenska é um termo usado para definir a língua ininteligível usada pela banda. Em Inglês, Vonlenska é chamado Hopelendic). Diferente de outras línguas construídas, que podem ser usadas para comunicação, Vonlenska serve somente para dar ritmo e melodia às músicas, sem uma gramática específica.
Letras em Vonlenska
Do Álbum Von:
- "Von"
Do Álbum Ágætis byrjun:
- "Olsen Olsen"
- "Ágætis byrjun" (final)
Do Álbum ( ):
- Todas as músicas com vocais são em Vonlenska
Do ÁlbumTakk...:
- "Hoppípolla" (Seguindo a linha "En ég stend alltaf upp")
- "Sé lest"
- "Sæglópur"
- "Mílanó"
- "Gong"
- "Andvari"
Do Álbum Hvarf:
- "Salka"
- "Hljómalind"
- "Í Gær"
- "Von"
- "Hafsól" (Da metade até o final)
Do Álbum Heim:
- "Vaka"
- "Ágætis byrjun"
- "Von"
Do Álbum Með suð í eyrum við spilum endalaust:
- "Festival"
- "Ára bátur"
- "Fljótavik" (final)
- "All Alright" (final)
Outros:
- "Fönklagið"
- "Gítardjamm"
- "Nýja lagið"
- "Heima" [DVD Version]
Trilhas sonoras
- Englar Alheimsins (2000) - Trilha sonora para o filme islandês Englar Alheimsins.
- Hlemmur (2002) - Trilha sonora para o documentário islandês Hlemmur [1].
- ( ) (2001)- Trilha sonora para o filme Vanilla Sky, com Tom Cruise, Cameron Diaz e Penélope Cruz.
- (2008)- Trilha sonora para o filme Penellope, com Christina Ricci, Catherine O'Hara.
E por favor, não tenha preconceito com Sigur Rós só pelo que você ouviu falar... tire essa babozeirada de premissas sobre maistream e modismo de sua mente e esteja pronto para novos horizontes musicais! :DDD
A banda é ótima!
Obs.: Sigur Ros já se apresentou para o Dalai Lama
domingo, 7 de junho de 2009
Aniver
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Valentina Igoshina interpretando Chopin
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Desdém para com as artes
O ser humano tem certo poder inato em saber, ao menos em essência, aquilo que condiz com o certo (ações que não inflingirão ao próximo nenhum dano ou o ajudará de alguma forma) e o errado (algo que inflingirá algum prejuízo no outrem). Mas na infância, esses valores ainda não estão bem definidos pela falta de vivência, e a mesma toma como o "certo" aquilo que a produz uma sensação de bom estar. Este seria então, uma parte do tabalho dos pais, repreender atuações errôneas e fazê-las aprender com as mesmas.
Depois desta fase onde a criança necessita da boa parte da atenção dos seus progenitores, ela é levada à escola. Lá ela começa um processo de socialização bastante diferente do que tinha até então em casa, podendo imitar atitudes, hábitos e expressões de seus novos colegas. As crianças lá são educadas a se comportar em meio a muitos indivíduos e são ensinados lhes conhecimentos de ordem básica/geral. Mas esta base, que a escola fundamental oferece, ignora muitas informações que condizem à cultura humana. Artes cênicas, visuais e musicais são quase censuradas pela instituição de ensino, pelo motivo de as mesmas não serem tão "importantes" e seu difícil encaixe na carga horária. Já foi comprovado, todavia, que as artes estimulam a criativadade, o senso crítico, o raciocínio lógico e a expansão de novas conexões neurológicas. Elas existem desde os primórdios e atuaram como principal fator evolucionista no processo de crescimento da raça humana, servindo de ferramenta para a expressão das idéias de muitos visionários do passado.
Então qual seria o motivo causador pela atitude de descaso com relação às mesmas? Talvez a subestimação das faculdades cognitivas do ser seja causada pela supervalorização daquilo pertencente ao conhecimento de ordem prática, restringindo tais facetas do homem como míseros hobbies. As emoções, sensações e indagações provocadas por estas faculdades também se mostram opostas ao interesse da ciência degenerada e de ordem materialista atual. Isto é, somado a falta de protestos dos pais e interessados na educação, o estudo se torna algo em boa parte tedioso, cujo o único estímulo dado aos alunos seria o de precisar preparar-se para passar em um bom vestibular, proposta essencial do colégio. As artes, tornam-se então, acessíveis a poucos, apenas os que possuem condições de pagar aulas extra-classes, ou seja, uma pequena parcela da sociedade total.
Essa nossa "cultura" está infelizmente, criando gerações de seres cada vez mais medíocres, sem muita profundidade cultural e com uma gama ainda menor de valores. É lamentável que, conhecimento que esteve ao alcance de nossas mãos agora se encontre desprezado por datas, números e fatos, e que apenas alguns, ainda almejam a domar tais ferramentas.
Gabriel.
A Verdade e a Mentira
"Verdade e Mentira
Entende-se por verdade tudo aquilo que é, de fato, o que dizem ser. Porém, a conclusão é sempre relativa. À primeira vista, verdade e mentira são irmãs gêmeas, filhas da afirmação de um sujeito que muitas vezes, sem saber, está por trás de inúmeras possibilidades, são elas: ele está falando a verdade sem saber, ele está falando a mentira sem saber ou está falando a mentira, entretanto sabe que está mentindo.
Tendo em vista alguns pontos quase óbvios, facilmente e relativamente, percebe-se que a verdade não existe, ou se existe, somos incapazes de ter tal conhecimento. Caso observarmos as coisas de forma mais “visual” e menos teórica, podemos entender tudo sem dificuldade. Até por que, tem quem goste de passar a vida boiando em um mar ilusório e traiçoeiro.
O mundo é assim, relativo até demais, da forma em que a pessoa mais feliz poderá ser a mais triste e vice-versa."
Abraços,
Arthur
Urnas Eletrônicas são confiáveis?
Por Evgeny Morozov
Quando a Irlanda embarcou em um ambicioso programa de e-voto em 2006, afirmou que iria dispensar a “velha caneta estúpida”. Como o então primeiro ministro Bertie Ahern disse, em favor da fantástica máquina de votos touchscreen, parecia que a nação estava abraçando seu futuro tecnológico . Três anos e € 51 milhões mais tarde, em abril, o governo desmantelou toda a iniciativa. Custos elevados eram uma preocupação, pois o projeto consumiria outros € 28 milhões. Mas a verdadeira razão é a falta de confiança: os eleitores simplesmente não gostam que as máquinas efetuem os seus votos como simples registro eletrônico, sem quaisquer registros tangíveis.
Não tem que haver uma conspiração ou um Luddite teórico para entender a falibilidade das máquinas de voto electrônico. Como a maioria dos usuários de PC agora sabemos, os computadores têm bugs, e podem ser crackeados. Aceitamos este risco de segurança nas operações bancárias, compras e e-mails, mas a urna deve ser perfeitamente selada. Pelo menos é o que eleitores europeus parecem estar dizendo, ao rejeitar a adoção de máquinas electrônicas que não cumpram esta norma.
A reação contra o voto eletrônico acontece em todo o continente. Depois de quase dois anos de deliberações, o Supremo Tribunal da Alemanha decidiu, em Março, que o e-voto era inconstitucional, porque o cidadão médio não está preparado para entender as etapas exatas envolvidas na gravação e contagem de votos. Joachim Ulrich Wiesner e seu filho, um físico, apresentaram a primeira ação judicial e têm sido fundamentais para a sensibilização do público para a insegurança do voto eletrônico. Em uma entrevista à revista alemã Der Spiegel, o jovem Wiesner disse, com alguma razão, que as máquinas holandeses NEDAP utilizadas na Alemanha são ainda menos seguras do que os telefones móveis. O grupo holandês de interesse público Wij Vertrouwen Stemcomputers Niet (We Don’t Trust Voting Machines) produziu um vídeo mostrando quão rapidamente as máquinas NEDAP poderiam ser crackeadas, sem eleitores ou funcionários eleitorais estarem conscientes (a resposta: cinco minutos). Depois que o clipe foi transmitido na televisão nacional, em Outubro de 2006, os Países Baixos proibiram todas as máquinas de votação electrônica.
Numerosos casos de inconscistências no sistema eletrônico de votação têm sido apontados nos países em desenvolvimento, onde os governos são muitas vezes demasiadamente ansiosos para manipular votos, o que aumenta a controvérsia. Após Hugo Chávez ganhar as eleições de 2004 na Venezuela, foi revelado que o governo era dono de 28 por cento da Bizta, a empresa que fabrica máquinas de votação. Do mesmo modo, as eleições de 2004 na Índia ficaram notórios por gangues que fraudaram as urnas eletrônicas nas aldeias.
Porque as máquinas são tão vulneráveis? Cada etapa do ciclo de vida de um voto eletrônico, a partir do momento em que é desenvolvido e instalado o sistema, quando os votos são registrados e os dados transferidos para um repositório central para contagem, envolve diferentes pessoas, que têm acesso às máquinas, muitas vezes para instalar um novo software. Não seria difícil para que, digamos, numa eleição oficial, fosse plantado um programa “Trojan” em uma ou várias máquinas de votação, que permitissem assegurar um resultado ou outro, antes mesmo de os eleitores chegaram às urnas. Seria muito fácil comprometer a privacidade dos eleitores e identificar quem votou a favor de quem.
Uma forma de reduzir o risco de fraude é ter máquinas de imprimir um comprovante de cada votação, que poderia então ser depositado em uma urna convencional. Embora esse procedimento assegurasse que cada voto pode ser verificado, a utilização de papel frustra a finalidade do voto electrônico, em primeiro lugar. Usar duas máquinas produzidas por diferentes fabricantes diminuiria o risco de comprometer a segurança, mas não o eliminaria.
A melhor maneira é expor o software por trás das máquinas de voto eletrônico ao escrutínio público. A raiz do problema das máquinas de voto eletrônico é que o computador executa programas dotados de segredos comerciais. (Não ajuda que muitas vezes o software seja executado no sistema operacional Microsoft Windows, que não é o mais seguro do mundo.) Sendo os softwares atentamente examinados e testados pelos peritos não filiados às empresas, seria mais fácil fechar lacunas técnicas que hackers podem explorar. Experiência com servidores Web têm mostrado que a abertura do software ao escrutínio público pode revelar potenciais falhas de segurança.
A indústria de voto electrônico argumenta que a abertura iria ferir a posição competitiva dos atuais líderes de mercado. Um relatório divulgado pelo Conselho de Tecnologia Eleitoral dos Estados Unidos, uma associação comercial, disse em abril que a divulgação de informações sobre vulnerabilidades conhecidas podem ajudar mais os fraudadores do que aqueles que defendem contra esses ataques. Alguns cientistas têm proposto que os códigos do computador devem ser divulgados apenas para um grupo limitado de especialistas certificados. Fazer essa divulgação obrigatória para todas as máquinas de voto eletrônico seria um bom primeiro passo para a administração Obama, coerente com o seu discurso de abertura no governo.
É melhor ter pressa, porém, antes que uma onda de populismo mate o voto eletrônico. Os governos estaduais e locais nos Estados Unidos, bem como os governos europeus, estão ficando cada vez mais impacientes com e-voto. O Condado de Riverside, na Califórnia está cogitando pedir para os eleitores escolherem entre as cédulas de votação eletrônica e de papel em um referendo. No momento, há muito de desejável nisso.
(o texto original em inglês pode ser acessado aqui)
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Mãos Mágicas- Guido Daniele
Nathália
terça-feira, 2 de junho de 2009
Teste: que livro você é?
Tem um teste muito legal neste link
"Se você fosse um livro nacional, qual livro seria? Um best-seller ultrapopular ou um relato intimista? Faça o teste e descubra."
O meu saiu "A paixão segundo GH", de Clarice Lispector
"Você é daqueles sujeitos profundos. Não que se acham profundos – profundos mesmo. Devido às maquinações constantes da sua cabecinha, ao longo do tempo você acumulou milhões de
questionamentos. Hoje, em segundos, você é capaz de reconsiderar toda a sua existência. A visão de um objeto ou uma fala inocente de alguém às vezes desencadeiam viagens
dilacerantes aos cantos mais obscuros de sua alma. Em geral, essa tendência introspectiv
a não faz de você uma pessoa fácil de se conviver. Aliás, você desperta até med
o em algumas pessoas. Outras simplesmente não o conseguem entender.
Assim é também "A paixão segundo GH", obra-prima de Clarice Lispector amada-idolatrada por leitores intelectuais e existencialistas, mas, sejamos sinceros, que assusta a maioria. Essa possível repulsa, porém, nunca anulará
um milésimo de sua força literária. O mesmo vale para você: agrada a poucos, mas tem uma força única."
lulz
nathix