quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Mémoires
domingo, 7 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Capriccio, em teu nome.
E assim, sei que me vês e sei que me entendes.
Perante à madrugada, me contenho
E a ti, transcrevo estes versos de minha sóbria moral
Peregrinando por poucas memórias e vagos desejos
Me ilumino, e capricho, em teu nome.
Se te julgas por pisar sobre falsa realidade,
pergunta por onde andas a ti mesmo
Pois a calma vem a hora errada, tão zonza,
e quando cai te desarma feito praga!
Vivente, não te enganes, pois sei donde vens!
Volta ao elo das almas corajosas e de boa vontade.
Deita sobre o berço do teu anjo-amigo,
para que este o tenha em seu relicário sagrado.
E por fim, presta atenção nestas palavras, porque nelas te entrego um aviso:
Rejubila!
Sei que em braços fraternos, encontrarás juízo.
Arthur Wilkens
postagem original: http://portapoesia.blogspot.com/2010/11/capriccio-em-teu-nome.html
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Retrato (mini-conto)
Arthur Wilkens
http://portapoesia.blogspot.com/2010/10/retrato.html
obs: mudei o layout, espero que também tenham gostado.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Bichos fodas
Colocarei aqui breve descrições de animais curiosos e fotos.
1º. Ratel
-Ele é um dos animais mais destemidos
- O ratel ataca e mata basicamente qualquer coisa que se movimente: demora apenas 15 minutos para ele comer uma cobra de 1,50m.
- É inteligente e acha os pontos fracos do oponente rapidamente.
- Quando confronta outro macho da espécie, ele ataca os testículos.
- Nem animais astutos como leões e leopardos tentam atacá-lo.
- O cavalo marinho é um peixe;
- Possui cabeça alongada com filamentos que lembra crina de cavalo;
- Nada na vertical;
- Enfim, é true.
3º. Kiwi
- Típico da Austrália;
- É uma ave que choca seus ovos internamente, ficando ainda mais roliço;
- Tem a forma e a pelagem semelhantes a fruta de mesmo nome.
4º. Équidna
- Ele é um dos únicos mamíferos que põe ovos;
- Lembra bastante um porco-espinho, ainda que sejam estruturalmente diferentes;
- É encontrada na oceania.
(As fotos são de filhotes)
5º. Ornitorrinco
- Assim como o équidna, essas duas espécies compõem essa rara exceção aos animais mamíferos;
- Possui um bico com o qual caça seu alimento (peixes, camarões, etc);
- Ele possui glândulas mamárias, mas o leite escorre pelo seu peito (desprovido de seio) e portanto o filhote precisa lamber essa parte da mãe para alimentar-se.
6º. Água-viva Turritopsis Nutricula
Não é uma hipérbole, ela é realmente imortal.
- Ela é tão rara que nem nome comum tem, só dá pra chamar pelo nome científico.
- Ela faz Benjamin Button parecer um amador: após atingir a maturidade, essa água-viva regride a condição de pólipo. Esse ciclo acontece permanentemente.
- Apesar de ter apenas 5mm, são muito especiais para os cientistas que procuram nela o elixir da juventude.
Gabriel
Bumba meu boi
O Bumba Meu Boi é tido como uma das mais ricas representações do folclore brasileiro. Segundo os historiadores, essa manifestação popular surgiu através da união de elementos das culturas européia, africana e indígena, com maior ou menor influência de cada uma dessas culturas, nas diversas variações regionais do Bumba Meu Boi. Existem festas similares em Portugal (Boi de Canastra) e no Daomé (Burrinha).
O documento mais antigo de que se tem notícia a respeito do Bumba Meu Boi é datado de 1791, e foi escrito pelo Padre Miguel do Sacramento Lopes Gama, num jornal de Recife.
A festa do Bumba Meu Boi constitui uma espécie de ópera popular. Basicamente, a história se desenvolve em torno de um rico fazendeiro que tem um boi muito bonito. Esse boi, que inclusive sabe dançar, é roubado por Pai Chico, trabalhador da fazenda, para satisfazer a sua mulher Catirina, que está grávida e sente desejo de comer a língua do boi. O fazendeiro manda os vaqueiros e os índios procurarem o boi. Quando o encontram, ele está doente, e os pajés são chamados para curá-lo. Depois de muitas tentativas, o boi finalmente é curado, e o fazendeiro, ao saber do motivo do roubo, perdoa Pai Chico e Catirina, encerrando a representação com uma grande festa.
O boi é a principal figura da representação. Ele é feito de uma estrutura de madeira em forma de touro, coberta por um tecido bordado ou pintado. Nessa estrutura, prende-se uma saia colorida, para esconder a pessoa que fica dentro, que é chamada de "miolo do boi". Às vezes, há também as burrinhas, feitas de maneira semelhante ao boi, porém menores, e que ficam penduradas por tiras, como suspensórios, nos ombros dos brincantes.
Todos os personagens são representados de maneira alegórica, com roupas muito coloridas e coreografias.
As brincadeiras de Bumba Meu Boi acontecem defronte à casa de quem convidou o grupo, e que patrocinará a festa. Embora surjam variações de uma região para outra, normalmente as apresentações seguem uma ordem. Primeiro, canta-se uma toada inicial, que serve para juntar e organizar o grupo, antes de ir para a casa. Em seguida, entoa-se o Lá Vai, uma canção para avisar ao dono da casa e a todos que o boi deu a partida. Depois disso, vem a Licença, em que o boi e o grupo se apresentam, entoando louvores a santos, a personalidades e a vários outros temas (natureza, personagens folclóricos, etc).
Começa, então, a história propriamente dita, e ao final da apresentação, o grupo e a platéia cantam juntos O Urro do Boi e a Toada de Despedida.
Em algumas regiões do Norte, o boi é morto simbolicamente . O vinho representa o seu sangue, e sua "carne" (o manto que envolve a armação de madeira) é repartida entre os espectadores e participantes da festa. Para a próxima festa, outro manto será feito.
A música é um elemento fundamental no Bumba Meu Boi. O canto normalmente é coletivo, acompanhado de matracas, pandeiros, tambores e zabumbas, embora se encontrem, em raros casos, instrumentos mais sofisticados, como trombones, clarinetas, etc.
No Norte e no Nordeste do Brasil ainda se encontram grupos organizados de Bumba Meu Boi, muitos deles formados por famílias que se esmeram em manter a tradição. As representações não têm época fixa para acontecer, e podem ser feitas para comemorar qualquer acontecimento marcante do lugar.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Crocodilo escapa e é considerado culpado de acidente aéreo
Um voo de rotina na República Democrática do Congo virou uma catástrofe após um crocodilo escapar da mala de um passageiro. De acordo com o único sobrevivente humano do acidente, os passageiros em pânico correram para o cockpit, e o piloto perdeu o controle do avião.
As primeiras informações do acidente especulavam que o avião tinha ficado sem combustível e “não conseguiu fazer um pouso ideal”, mas a aparente verdade é muito mais bizarra. Tudo indica que um dos passageiros do voo privado estava escondendo um crocodilo em sua mala, até que o animal escapou:
As aeromoças, assustadas, correram em direção ao cockpit e foram seguidas pelos passageiros. O avião ficou instável, apesar dos esforços desesperados do piloto.
20 pessoas morreram no acidente. O crocodilo sobreviveu, mas foi executado com um facão. [MSNBC]
Foto por Karen Givens/ShutterStock
Por: Arthur Raio
Fonte: www.gizmodo.com.br
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Os Onbros Supórtam o Mundo
Tenpo de abssoluta depurassão.
Tenpo em que não se dis mais: meu amor.
Por que o amor rezultou inútil.
E os olhos não xoram.
E as mãos tessem apenas o rude trabalho.
E o corassão está seco.
Em vão mulheres baten a porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sonbra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada espéras de teus amigo.
Pouco inporta venha a velice, que é a velice?
Teus onbros suportam o mundo
e ele não peza mais que a mão de uma crianssa.
As guérras, as fomes, as discuções dentro dos edifícios
provan apenas que a vida prosegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, axando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Xegou um tempo em que não adianta morrer.
Xegou um tempo em que a vida é uma orden.
A vida apenas, sem mistificassão.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Fragmentos Perdidos (Despedida)
Amigo de anos eu diria,
Sem que a amizade permanecesse pura
Pois o tempo imundo à suja
Suas idéias, agora tão distintas
Onde estará nossa velha alegria?
Sinto, me caro, em lhe dizer
Não és mais o mesmo
Como mim tampouco
Porém, por que tão rude e seco
É como me tratas e vês com sufoco?
Nunca sei quando lhe agrado
Quando sua face exprime verdadeiro gozo
Sua máscara, se faz discreta
E esconde o familiar rosto…
Outrora querido, por suposto
Surgirão com o tempo, muitos amigos
Mas peço-te para que não se enganes
Com certos plásticos e superficiais
Sejam eles quem tu ames
Não deixes te magoar por tais
A saudade se faz eterna
Os fragmentos de felicidade completam
A carta que sem coragem escrevera:
Te prezo muito, meu amigo.
Só espero que radiante lembres
Tudo o que já passaste comigo!
Gabriel
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Hora de Escrever
Arthur Wilkens
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Chopin; Marcha Fúnebre em Pinturas Musicais
Arthur Wilkens
avisos importantes
mudei o layout para o mais simples possível, e também diminuí o banner que a ju colocou, já que este ocupava metade da tela. seria interessante se todos que postassem tivessem o cuidado de escrever com um padrão de tamanho e estilo de fonte para a escrita padrão, podendo sim, destacar alguns trechos usando negrito, ou itálico. isso vai evitar que alguns posts chamem mais atenção do que os outros e vai dar um aspecto mais formal ao blog, o que vai incentivar a leitura e a postagem, no meu ponto de vista.
a minha dica é que quando forem colar um texto que não foi escrito diretamente no blogger, que tomem o cuidado de transcrevê-lo para o nosso tamanho padrão de fonte, e não esqueçam de indicar de onde o texto veio, com um link ao final do post.
outra coisa: identifiquem-se sempre nos comentários, e tome cuidado pro seu irmão mais novo não foder com o blog.
e vamos usar as amadas tags!
Arthur Wilkens
domingo, 17 de outubro de 2010
Dilma quer acabar com os colégios militares
Nos COLÉGIOS MILITARES, há a seleção pelo mérito e não pela lei do GERSON.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
As duas faces de Dilma Rousseff!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Política em questão
//Outro texto do meu blog, só pra dar um ar político pro rand, hehe
O processo eleitoral no Brasil é considerado por muitos "uma piada". Em um país possuidor de uma história cívica tão turbulenta - desde a criação do modelo republicano até a repressão na ditadura - era de se esperar que todos vissem o assunto com mais interesse. Um dos motivos para tal descaso é a ignorância de boa parte do povo, assim como escândalos promovidos pela corrupção, formando um conceito generalizado acerca da figura política.
Em uma pátria onde o presidente sequer possui ensino fundamental completo, têm-se o reflexo da faceta populista reinante, onde bastando que o candidato possua carisma o suficiente, ou seja, a imagem projetada do país, é necessário para governar a nação. Isto ainda seria pouco para criar descontentamento com o cenário político, pois, não obstante, vê-se verdadeiros palhaços, que sequer sabem qual função desempenha o cargo concorrido, subindo ao poder.
A poluição, tanto sonora quanto ambiental, chega a ser risível: músicas que ficam o dia todo sendo reprisadas por carros de som, atrapalhando a concentração de todos, e os famosos "santinhos", que se não distribuídos são jogados aos montes nas ruas, completam um panorama deplorável.
Visto que o tema político e o estudo em si é dominado com maestria por uma minoria mísera, a ignorância do povo com o processo eleitoral e até mesmo o que se pode fazer para mudar as mazelas que deturpam o sistema é apenas o acarretamento disto. Não há nação mais fácil de se controlar e ser agradada que a da política do "pão e circo", construída sobre toda estupidez e inércia de mudanças.
O que deve ser feito é forçar o debate político dentro das escolas, já que outra forma de alienar os jovens é com a desculpa da imparcialidade do professor. Ou ainda criar uma disciplina que estude a fundo todo o processo. Por fim, apenas instigando o conhecimento pelo nosso sistema é que será possível criar uma nação mais sólida e inteligente, e que desperte da aparente letargia para com a corrupção vista desde então.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
A vida nos venceu.
Arthur Wilkens
Felicidade
sábado, 2 de outubro de 2010
northeast strawberry Karametade
Teus olhos, que fascínio, logo estremeceu
Os meus amigos dizem que eu sou demais
Mas é somente ela que me satisfaz
É somente ela que me satisfaz
É somente ela que me satisfaz
Você só colheu o que você plantou
Por isso eles falam que eu sou sonhador
Me diz o que ela significa pra mim
Se ela é um morango aqui do Nordeste
Tú sabes não existe sou cabra da peste
Apesar de colher as batatas da terra
Com essa mulher eu vou até pra guerra
Ai é amor
Ai Ai Ai é amor
É amor
Ai é amor
Ai Ai Ai é amor
É amor
E é somente ela que me satisfaz
é somente ela que me satisfaz
Você só colheu o que você plantou
Por isso eles falam que eu sou sonhador
Me diz o que ela significa pra mim
Se ela é um morango aqui do Nordeste
Tú sabes não existe sou cabra da peste
Apesar de colher as batatas da terra
Com essa mulher eu vou até pra guerra
Ai é amor
Ai Ai Ai é amor
É amor
Me diz o que ela significa pra mim
Se ela é um morango aqui do Nordeste
Tú sabes não existe sou cabra da peste
Apesar de colher as batatas da terra
Com essa mulher eu vou até pra guerra
Ai é amor
Ai Ai Ai é amor
É amor
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Pra que serve? (Pessimismo na prática)
Dinheiro pra gente desperdiçar
Comida pra engordar
Bebida, vomitar
Tempo, voar
Bicicleta, cair
Afinal, a vida existe pra gente morrer.
Arthur Wilkens
Universo, vida e merecimento
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Fantasia Noturna
Me vi entrar pela porta principal daquela enorme construção. Lá dentro, tudo completamente escuro, mas eu parecia não precisar saber por onde andar, alguma coisa me prendia e mostrava o caminho, algo me controlava como marionete. O silêncio era absoluto, não ouvia meus próprios passos. Olhei para o chão e tudo se explicou, meus pés pairavam a mais ou menos dez centímetros do chão, e eu ía flutuando por corredores e escadas íngremes, pra chegar sabe se lá aonde. Os relógios não me diziam as horas, mas com certeza já era mais de meia-noite. Aquele passeio soturno se extendeu por mais alguns minutos, enquanto por mim passavam portas, quadros, janelas, armários, até que tudo parou.
Me vi congelado na entrada de um enorme salão. Já não sentia mais o silêncio, alguma coisa vinha de longe e susurrava aos meus ouvidos. Por ali, nada eu podia enxergar, até que, aos poucos, pude abrir os meus olhos. Continuava tudo tão escuro e deserto, ainda que agora eu pudesse contemplar as paredes, o palco, a cortina e as cadeiras contornadas pela luz sutíl que entrava pelas janelas lá no alto. Meu corpo voltava à vida terrena, meus pés pisaram em um carpete frio e meus membros ganhavam movimento outra vez. Não precisei de muito tempo para desvendar aquele sussurro, era a mais bela música que eu já havia ouvido. Ela me conduzia ao seu encontro, cada vez mais mais perto, já podia sentir, de fato, as vibrações que me atingiam. Não precisava saber quem estava a tocar, e não podia saber, ali de perto, só podia contemplar uma silhueta corcunda que caía sobre as teclas do piano, desafinadíssimo e com o som abafado.
Era uma melodia identificável encaixada na mais perfeita harmonia que poderia existir, de andamento lentíssimo, e me fazia recordar a vida de anos atrás, das primeiras experiências, dos amores platônicos, dos amigos que ficaram, dos projetos jogados fora. Ah, e como lembrava, aos poucos, ia conduzindo, caía numa exagerada melancolia e eu sabia de onde vinha; tempos de confusão e desentendimentos, de desespero e da necessidade que tínhamos de viver, sem saber o quê e qual era o sentido da vida, dos dias, dos fins de semana que pra um ou outro tornavam-se torturas passageiras... Uma pausa, breve, e o silêncio absoluto volta. Aquela pausa, sem mais nem menos, expressava o momento de agora, deitado naquele palco de madeira, a relembrar e julgar as minhas ações e virtudes do passado. Saiu de mim um pequeno gemido de insatisfação, e aquela melodia esquisita vinha à tona mais uma vez, e dessa vez não me fazia lembrar de tempos passados, e nem expressava o momento, mas aquela melodia me fazia sonhar.
Eu sonhava feito criança. Me imaginava daqui um, dois, três, dez anos. Um provável desiludido, os dogmas de hoje jogados no lixo, ou um sortudo, um reflexo da imagem perfeita que eu criava. E sonhei tanto, encarando o teto pálido do salão, que de maneira alguma pude conter de voltar à infância, em um dia qualquer, naquele mesmo palco, com a mão presa em uma das cortinas. A professora nos dava as instruções para a nossa primeira peça de teatro, "O Mágico de Óz". Torcia para ser sorteado à interpretar um personagem importante. Todos os outros colegas ansiosos, alguns tímidos e medrosos, outros confiantes. Certamente torcia para contracenar com aquela menina adorável. Fiquei com o papel do Homem de Lata, e feliz com isso; depois de contar pra mãe, que caprichou e montou uma fantasia memorável: minhas articulações eram simplesmente fechadas por caixotes de papelão, o que me garantia um movimento duro e desengonçado. No dia da apresentação, não conseguia me abaixar para juntar uma das vassouras no palco, o nervosísmo havia me pegado de jeito. De repente, a música parou de novo. Com a cabeça pesada de tanta memória, questionei a interrupção, levantei do chão e senti uma dor incômoda nas costas. Nesse momento, sobre a banqueta do piano, não havia ninguém.
Talvez já estivesse na hora de voltar pra casa, pensei. Ou talvez não fosse tão necessário, uma piscada e outra, e não havia mais palco, nem colégio, nem música, nem igreja, nem a fantasia incômoda do homem de lata. Havia a cama, as cobertas, o barulho da chuva... era só mais um dia úmido que estava apenas começando.
Arthur Wilkens
terça-feira, 21 de setembro de 2010
eu odeio a pesquisa eleitoral
Nós, eleitores, que presamos pela não-manipulação, devemos nos manter fora do alcance dessas influências da mídia!!
Não deixe seu voto influenciar pela pesquisa eleitoral!!
vote em quem sua consciência mandar.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Sobre o amor e seus filmes
Amar é uma coisa simples, exceto que não é. Todos esperamos sempre por aquela pessoa que as músicas sempre declamam; mas, será que ela existe? Se você chora pelo amor que se perdeu e pensa que nunca vai encontrar ninguém igual "mas não ligo, afinal esse foi o único jeito" vai se lamuriar até morrer decrépito. Só que não vale a pena. O problema não é nem o sofrer, mas sim o fato que você simplesmente fecha seus horizontes, ou melhor, seus olhos lembrando só daquilo que passou. Você se reclusa, isso sim. E pode fazer que você goste de se sentir desse jeito.
Mas ah, então você é um cara diferente, é capaz de amar de novo ou pela primeira vez, só está esperando que a garota dos seus sonhos chegue do seu lado e cantarole: "to die by your side such a heavenly way to die" por escutar, propositadamente The Smiths em alto volume. Não vou nem comentar a insanidade desde pensamento *e suas variantes*. Filmes são feitos para, no final das contas, serem clichês sim! Ainda mais aqueles que falam de amor e como o "destino" o propicia de uma maneira estranha. Mesmo que depois você saia do cinema com o coração inflado e pensando: "Sim, eu sou o cara" sabe que não passa de pura fantasia. Muitas vezes as pessoas especiais estão mais perto do que imagina. E antes que você venha me dizer que isso é frase-de-filme-clichê-para-perdedores devo dizer que, bem é sim, mas não é só isso. A gente é geralmente fadado a ficar com aquela pessoa menos surpreendente, isso por que ela é tão normal à você que ela nem parece grande coisa, mas quando "re-conhece" ela, vai ver que ela pode sim sê-la! A primeira coisa a notar é alguém que te faz sentir feliz, confortável de se estar junto e, principalmente, que você possa ser você mesmo. É essencial. Ostentar aparência para alguém só demonstra que você tem medo que a pessoa não te queira por ser quem verdadeiramente é. O próximo passo é tomar coragem e deixar o coração, er, falar.
Mas ok, caso você a conheceu a pouco tempo mas tem medo de que destrua a amizade mimimi e espera o destino fazer o resto digo: Talvez, quem sabe, O DESTINO JÁ NÃO A TROUXE À VOCÊ? Bem, se isso não for o suficiente para se mover logo recomendo que continue se imaginando com ela ao escutar "Here comes your man" enquanto outro esperto não faz o serviçinho no seu lugar.
Gabriel
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
A Fuga Cromática
http://www.youtube.com/watch?v=e35KV27FPpU
e para quem quiser ouvir mais ou manter-se por dentro das minhas atuais composições tem o link do meu myspace também: www.myspace.com/arthurwilkens
espero que tenham gostado, beigos
Arthur Wilkens
terça-feira, 7 de setembro de 2010
OVNIS - Teoria
sábado, 28 de agosto de 2010
5(cinco) músicas que você NUNCA deveria ouvir!!!1
2. Reason to Believe- Dashboard Confessional
3. Feint- Epica
4. Conquer All- Behemoth
5. For Begginers- M. Ward
domingo, 22 de agosto de 2010
A tríade básica
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Asco à flor-da-pele
Toda classe de parasitas
Vermes, tênias e larvas
Por entre minhas carnes podres transitam
O cheiro que exuma do meu cadáver
Prende a atenção de pequenas aves
Gulosas, com suas línguas salivando
Vem à mim de mansinho
Desejando de início só um pedaçinho
Quando meus olhos pútridos vazam
Não pelos vermes que me assediavam
Mas por consequência de certas garras finas
Pressinto eu um leve sangramento
Ao romperem com ardor minha vistosa retina
E ao que suas bocas imundas se cansam
De tão delicioso banquete,
Deixam espalhadas manchando, veja só!
As minhas tripas no tapete!
-g
Liquid thoughts
domingo, 25 de julho de 2010
Conheça o Rand
"O Rand é a moeda oficial e corrente atualmente na Africa do Sul. O rand também é usado oficialmente no Lesoto e na Namíbia. Circula livremente também, embora de forma não oficial, na Suazilândia e no Zimbábue.
O nome Rand deriva da palavra "Witwatersrand" que é uma abreviação de “White-waters-ridge”, cuja tradução literal é Montanha das Águas Brancas. Esta é a montanha na qual a cidade de Johannesburgo foi edificada. No passado, esta montanha era uma importante jazida de extração de ouro.
O símbolo do rand é a letra R (maiúscula). Apresenta notas de 10, 20, 50, 100 e 200 Randes. As moedas, simbolizadas pela letra c (minúscula) no caso dos centavos, são apresentadas em 1, 2, 5, 10, 20, 50 centavos (1 Rand é dividido em 100 centavos). Também há moedas de 1, 2 e 5 randes.
Criação do Rand
O Rand foi criado no ano de 1961, ano da criação da República da África do Sul. O Rand substituiu o Peso sul-africano.
"
Fonte: suapesquisa
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Momento de Alva Alegria
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Prosa Noturna
Arthur Wilkens
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Copa do Mundo
Que acendam centelhas divinas
Ímpares, perpetuando floreios aos olhos de quem vê
Exalando perfumes tão tenros
Em atmosfera de óde à pátria amada!
Contemplem a união fraterna das nações
Em nome de buscas heroicas impossíveis
Enquanto cada povo proclama em alto tom:
''Eis nossos laços de virtude!
Apresentamos ao universo nossos guerreiros de ferro
Em seus postos pela gigante batalha da paz.''
Falta!
Soam as infernais cornetas desamparadas
Do sopro enganado de cidadãos traídos!
Por onde se esconde o juíz nacional?
Cobrindo a miséria dos outros
Criando visões superficiais da própria imagem
Lá se vai nosso pão e vinho tinto!
Lá se vai...
A esperança de quem veste amarelo
Às custas da vitória do próprio país.
Arthur Wilkens
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Mike Lu e Og!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
#2
-
domingo, 27 de junho de 2010
Antes que eu (mundo) termine.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
O que torna belo o belo?
A beleza primordial pode estar associada ao instinto de sobrevivência, presente em qualquer forma de vida. Nada é belo e nada é feio se adotarmos uma visão indiferente para com a vida. Sentimos medo do escuro na infância pelo temor ao inesperado, ao desconhecido, à própria morte. Quando uma luz acende, tudo fica claro e seguro, e assim, criamos nossa ideia simbólica de vida (luz, segurança, visibilidade, equilíbrio) e de morte (escuridão, insegurança, cegueira, instabilidade). O mesmo acontece ao contemplarmos as estrelas no céu noturno.
Outro fator biológico é o reconhecimento de simetria como denominador da beleza. Não existem seres vivos que não são simétricos por natureza. Logo, um círculo perfeito e iluminado (como a Lua) em meio à escuridão, é símbolo de perfeita beleza biológica.
Sendo assim, a beleza cultural dos tempos modernos vem da beleza biológica de todas as coisas. Quanto à beleza artística, percebemos, entretanto, outro tipo de ideia que começou a se manifestar popularmente a partir do século XIX e geraram novos conceitos de beleza. A harmonia e a simetria passaram a ser questionadas por artistas como Pablo Picasso. O cubismo de Picasso nem por isso deixava de ser belo. Percebemos então uma contradição à beleza biológica, gerada por fatores culturais e do desenvolvimento intelectual do homem, provocado pela ''quebra'' do padrão e dos conceitos clássicos de beleza.
Sobre tais aspectos, podemos chegar a conclusão de que a beleza como conhecemos é uma mistura cultural e biológica das características presentes. Em cima dessa análise, é provável que o conceito de beleza possa ser considerado instável; quanto mais o tempo passa, mais cultural e subjetiva passa a ser a beleza.
Uma obra de Pablo Picasso representando o conceito não-clássico - ''cultural'' de beleza ao lado de uma obra de Leonardo Da Vinci representando o conceito clássico - ''biológico''.
Arthur Wilkens
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Rascunho #1
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Conto n.1
Arthur Wilkens