sábado, 24 de dezembro de 2011
Evolução inteligente?
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Listen
Alan Watts
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
Pensar dói
Hoje ouvi uma coisa que me entristeceu profundamente. Numa roda de amigos, conversávamos sobre banalidades quando, por alguma razão, entramos em um assunto mais profundo. A coisa ia indo, evidente que nossas opiniões eram meros palpites sobre a questão (o qual não me recordo), quando aconteceu um silêncio constrangedor.
"Quem sabe não falamos sobre uma coisa que não precise pensar tanto? Esse assunto está me dando dor de cabeça."
No momento que a garota falou aquilo, era como se um ferro em brasa tivesse quimado minha pele. Sinto parte da ferida até agora.
O fato de um assunto, por ser muito complexo, não ser digno de atenção, implica em muitos comportamentos e visões de mundo. Afinal, por que razão, ou melhor, o que eu ganho em procurar entender por que existo? O sentido da vida? Por que existe tudo ao contrário de nada?
Dor de cabeça. Preguiça mental. Impotência vista de frente, nossas limitações tão claras que sua mera visão causa calafrios em nossas espinhas. Ao invés de eu abstrair e dividir visões de mundo, é mais fácil aproveitar para dar piteco no corriqueiro e banal (talvez porque não há visões a serem compartilhadas?).
Olho ao lado e vejo indivíduos falando com entusiasmo sobre carros e seus diversos modelos. A ênfase e energia posta nessa discussão é maravilhosamente contagiante, pois cada um tem tanto interesse por defender seu modelo predileto como aprender com o outro vantagens de se ter um motor 2.0 ou um automóvel da Fiat.
As trivialidades são e sempre foram a primazia por serem facilmente compreendidas.
As novelas pintam as discussões de um chá da tarde. Quem vai ficar com quem e como foi cada experiência provocam uma classe de sentimentos irresistíveis. Assistir a filmes de comédia é quase uma obrigação em dias que "não há nada para se fazer".
Não é mais fácil tagalerar e emitir julgamentos sobre coisas palpáveis? Por que digredir sobre um livro que me faz pensar? (Caso haja "motivo" para ler tal classe de livro) Criar um senso crítico sendo que ele não me beneficiará a curto pazo??? Não. Não quero ser um cara "chato" que só quer falar sobre coisas entediantes e difíceis.
Evidentemente, isso gera um ciclo vicioso. Mas ninguém escapa de se defrontar com uma situação que se descobre complexa. Nesses casos, simplesmente emite-se opiniões de senso comum que não levam a nada. O que restringe ainda mais tratar de assuntos como esse com conhecimento de causa. E gera certo ódio e confusão tanto por não se entender o que se está discorrendo como por não estar a par da argumentação. É, quando o feijão com arroz não bastar, talvez só uma aspirina mesmo...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Retratos
Música:
Retratos – Rudy Rafael
Eu vejo chuva no deserto do teu sorriso
Eu sinto cores esperando o teu castigo
Aquele retrato que você não tirou
Aquele sonho abstrato que você desenhou
São palavras…
Palavras sem sentido e sem cor
Você já tem o seu café na cama
E o seu quarto cheira a alecrim
Não tema, garota, vai ser sempre assim
Retratos parados no tempo
A vida sem sabor
Do que vale a vida sem o Amor?
Não há mais tempo, o relógio dos teus dias já parou
Uma mentira escondida como a chuva que secou
A mensagem errada para quem não viu
Uma imagem forçada de quem nunca existiu
São retratos…
E retratos nunca provam um Amor
Você já tem o seu café na cama
E o seu quarto cheira a alecrim
Não tema, garota, vai ser sempre assim
Retratos parados no tempo
A vida sem sabor
Do que vale a vida sem o Amor?
Você já tem o seu café na cama
E o seu quarto cheira a alecrim
Não tema, garota, vai ser sempre assim
Retratos parados no tempo
A vida sem sabor
Do que vale a vida sem o Amor?
Do que vale a vida sem o Amor?
Retratos nunca provam um Amor
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Pele
Depois de anos, suas peles haviam colado e ficara difícil de separar. Doía, sempre, que constantemente um ou outro forçava de ir para um lado contrário. Tentaram, inclusive, entrepassar uma faca; provaram de morfina, e ao que passava o efeito a dor voltava. Foi caso, de outrora, terem escondido um ao outro sob a roupa, a evitar constrangimentos. Chegou uma hora e não houve jeito, procuraram um médico. Disse o médico que a solução seria simples: anestesia geral, bisturi, e repouso. Hesitaram, de susto, ao que parecia simples e resolvível como nunca fora antes. Concordaram, por fim, e de resto só houve silêncio. Silêncio pelos dias que se arrastaram, por horas, por minutos, até que o médico adentrou a sala de cirurgia e o anestesista veio logo atrás. Deitados, se entreolharam, como uma despedida.
Acordaram horas depois sobre camas separadas. Pareceu sonho, em si, quando ele, ao abrir os olhos, encarou o teto hospitalar pálido e moveu o braço esquerdo, solto, leve, e sentiu a roupa de cama, sozinho. Virou o corpo; deitar de lado, enfim, não o fazia há muito, e nisso fitara o outro canto do quarto, e ela estava lá, virada de costas. Pensou em chamá-la, e não veio a voz. Uma enfermeira entrou no quarto e correu a cortina por entre as camas; disse-lhes que descansassem; receberiam alta na manhã seguinte.
Ele não dormira bem, e nem o café o animara; perturbava-lhe, sobretudo, a mórbida inércia do quarto. Foi que levantou, pela primeira vez, livre da outra metade. Leve, como uma pluma, caminhou até a janela, de onde vinha uma brisa fina da manhã. Ela já não estava mais no quarto; tinham a levado para um outro, dissera a enfermeira. Debruçou-se sobre o parapeito da janela, a percorrer os olhos sobre lá fora: as pessoas pareciam pesadas como nunca, em sua maioria, vinham rompendo o ar das calçadas, ao trabalho, a um encontro; angústia, nos passos, e ele apenas oco, tão leve que mal podia caminhar convicto, dar passos humanos sob ação da gravidade. E ao que seria fácil se deixar carregar pelo vento, fechou a janela; precisava deixar o hospital. Vestiu-se e desceu as escadas; procurava aprender o próprio peso, e não aprendia.
Entrou em um táxi, e pelo caminho as ruas e casas não mais tinham humor, nem verso; a vida como nunca deveria ter sido e agora estava sendo; a ausência injusta de um corpo, um corpo, que mais parecia ter sugado todo seu sangue. Ao que transpassaria um corpo estranho ao lado do próprio, sentiria um empurrão e não haveria músculo para o apreço do abraço; a pele alheia, seu grande vício, extinta; a alma sua, com os últimos meses, que passara a sorrir entrecortada, e no carinho, na ponta dos dedos bem havia um refúgio, nunca uma paz; a ânsia por liberdade, sem saber que quaisquer das coisas que a tangiam passavam pela terrível ideia de decisão, poder escolher o que se queria, ao que não há mais a paixão efêmera a guiá-lo.
Diante da mais urgente necessidade de percepção, logo a frente, estático, áspero, duro, estava o amor, o amor, o próprio, o amor não dito, não desenhado, não musicado, o amor, amor dos amores que escreveram a história e implodiram nos seres as mais veementes vontades. O amor estava claro, ao que não era mais pele, mas um vazio tocável; saía, líquido, pela cicatriz, do antebraço ao banco do carro. Chegou em casa, flutuando. Discou o número, em desespero; chamou uma vez e ela atendeu, sufocada, no cair de uma lágrima.
Arthur Wilkens
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Galilei
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Distimia
sábado, 19 de novembro de 2011
Acapella
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A Macabre Illustrator
domingo, 13 de novembro de 2011
Utopia
nem nunca houve; não há humor;
não há lirismo no cerne da carne;
e haverá?
que colhe a mão o alimento,
a madeira, o trigo; bate a mão
o cimento e a farinha do pão;
pai e mãe querem o sustento,
e os pequenos choram à mesa
estonteados; e não há beleza;
o choro à mesa tritura um coração;
e vêm os tempos de sol,
e lavra a mão a terra dura,
põe na pata a ferradura;
o peito humano é armadura,
a mão humana é arma dura,
o coração é alma dura;
e a poesia não vive;
onde vive a poesia no corpo faminto?
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Soneto do Homem Fêmea
vermelhas, rosas em lépidas formas
em buquê, rosas em laço de entranhas
em nó, rosas de amores, de roseiras.
Era um homem que escrevia sonetos
à amada, cantarolava os librettos
barrocos de operetas, e em rubatos
de lira, jogava aos prantos o peito.
Era um homem fiel, e que não fosse,
era homem amado, homem amante
da vida, das cores, de um jeito doce.
Era um homem fêmea; morreu em frente
ao próprio amor, de paixão decadente;
em sangue, num golpe, adeus de repente.
sábado, 29 de outubro de 2011
O Boi
ó solidão do homen na rua!
Entre carros, trens, telefones,
Entre gritos, o ermo profundo.
Ó solidão do boi no campo,
Ó milhões sofrendo sem praga!
Se há noite ou sol, é indiferente,
A escuridão rompe com o dia.
Ó solidão do boi no campo,
Homens torcendo-se calados!
A cidade é inexplicável
E as casas não têm sentido algum.
Ó solidão do boi no campo!
O navio-fantasma passa
Em silêncio na rua cheia.
Se uma tempestade de amor caísse!
As mãos unidas, a vida salva...
Mas o tempo é firme. O boi é só.
No campo imenso a torre de petróleo.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
ENEM
Podemos abordar aqui o fato de parte do exame ter vazado mais uma vez...
domingo, 23 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Biblioteca de Links
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Nascido
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Defeitos e virtudes
"Olha, provavelmente seria um mundo sem graça, pois o que nos faz diferentes são os nossos defeitos."
Essa frase, que minha querida maestra proferiu para mim lá pela terceira, quarta série, mostra a ideia abestalhada que MUITOS temos como certo.
Sim, muitos de nós acreditamos que os defeitos são coisas únicas e preciosas, por isso adoram aninhá-los como filhos e até se exibem com orgulho ao dizer:
"sou vingativo"
"sou uma pessoa muito orgulhosa"
"fico possesso com qualquer um que venha falar com minha namorada"
E a tolice disso, chega ao cúmulo com a batida e mecânica desculpa: "Niguém é perfeito, nem nunca será". Essa é a inversão de valores que mais me preocupa. Desde quando as pessoas tomaram esses sentimentos danosos como valores? Ninguém está se esforçando para se aprimorar como gente, porque ninguém quer se DESFAZER de seus queridos rasgos psicológicos.
E o mais contraditório de tudo isso é que boa parte das amarguras e infelicidades do mundo vêm do descontrole da nossa personalidade, do livre fluir de desejos, ideias ou pulsões mecanizadas que de nada acrescentam, a não ser a sua auto-satisfação quando cumpridas.
Parece que virou algo completamente tolo tentar ser alguém melhor (isso quando a pessoa tem plena consciência de seus defeitos, quando eles estão ali, quase sambando na cara da pessoa, pois tem quem é cego e só vê "a palha no olho do outro"). Será que uma pessoa virtuosa não pode ser única? Ela perderia mesmo sua identidade?
Será que tentar ser um pouco diferente, reconhecer nossos erros como matéria-prima de uma lição é tão ruim assim? Não é fácil. Nem indolor. Da mesma forma que ficamos recorrendo às mesmas situações pelos nossos defeitos e nos machucamos nelas, vai doer também. Mas pense como um remédio de gosto ruim ou uma picada de vacina: são males necessários que acabam e evitam algo pior. Por que se não procuramos mudar com um esforço consciente, a vida se encarrega de acabar com o defeito que mais faísca na gente, depois de muito sofrer. E bater várias vezes na parede para entender que tem algo sólido ali não é algo nada esperto de se fazer.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Palavras-chave de pesquisa do Randomicoteca
randomicoteca
ovnis
megan fox sem maquilhagem
poema arcade
cavalo marinho
megan fox sem maquiagem
bumba meu boi
lord byron
equidna
imagens de ornitorrinco.
lol
de acordo com as estatísticas do Blogger.
sábado, 8 de outubro de 2011
Como criar um best-seller
O segredo, quem somos nós... É hora do pessoal acordar dessa baboseira "new age".
Gabriel
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Cidade
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
Roberto Carlos e as baleias
Mas, há uma música do Roberto Carlos que não costuma circular nos meios de comunicação. Nem na Internet é comum você ouvir essa música. Ela fala sobre a sua tristeza diante da matança indiscriminada de baleias, e numa época que "consciência ecológica" não era moda e dificilmente virava conceito de brinquedo para crianças menores de 10 anos. Essa música merece ser postada. E, dessa vez, não vou colocar os versos dessa música. Depois posso atualizar e colocá-las, mas fica o convite para ouvi-la. Divirta-se... e reflita.
Update 17/09/2011: Quando eu programei este post pra ser publicado no dia de hoje (17/09), eu não imaginava que ontem (16/09) o Roberto Carlos viraria Trend Topic no Twitter por causa de sua entrevista no Jô. Pelo que meus pais falaram, ele mostrou ao Jô porque ele é o Rei. E eu acredito que este post mostra que ele é o cara, MESMO com suas canções menos conhecidas.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Beirut
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Dor de cabeça
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Mas uma coisa que eu aprendi com outras dores de cabeça que tive é que não adianta se irritar com ela. Eu, quando estava entre a 1ª e 4ª série, ficava esbravejando por causa disso. Mas eu aprendi a me acalmar nessas horas. A cabeça já está quente mesmo, pra quê ficar esquentando a cabeça, né?
Essa minha dor de cabeça de hoje me fez lembrar um dia, entre a pré-adolescência e o começo da adolescência. Eu morava na casa de minha vó paterna, e minha mãe estava com dor de cabeça na sala. Eu fiquei ali, assistindo a minha vó cuidar da minha mãe, enquanto minha mãe ficava dizendo quase que incessantemente: "Ai! Ai! Ai!". Minha vó deixou minha mãe de molho lá na sala, com um pano de fralda dobrado em forma de faixa, com rodelas de batata entre a testa e o pano. "Ih! Pra quê isso?! Isso é frescura!", disse a minha vó sobre os gemidos de mamãe.
Passou um tempo, e minha vó volta com um copo americano quase cheio d'água. Ela tirou a fralda da testa de minha mãe e coloca o copo em seu lugar. Não demorou muito, e eu vejo a água do copo fervendo! Minha vó ficou impressionada com aquilo, e rapidinho tirou o copo da testa da minha mãe e mais rápido ainda jogou a água fora no quintal. (Se eu não me engano, parece que tentaram colocar o copo de novo na cabeça da minha mãe, mas ferveu de novo.) Nesse momento eu e minha vó pudemos notar que não era frescura, de fato!
Bom, o que me resta é caçar um paracetamol ou algum outro "cura-dor-de-cabeçol" eficaz antes que eu seja obrigado a aproveitar a fervura da minha testa pra fazer miojo. Preciso dormir, pois amanhã, se tudo der certo, serei um ex-desempregado. Inté mais. A gente se fala por aqui. E sem dor. :)
Estátua
domingo, 11 de setembro de 2011
Mais um sábado
Boom.
De repente esse barulho. Do nada, mas ainda sim alto. Parece bomba, mesmo que eu nunca tenha visto uma explodir. Caralho, um gambá acaba de passar por mim. Eu até entendo, em parte, o habito noturno do animal.
Boom.
De novo essa bosta. Começo a ficar tenso com o barulho. NOSSA, ele, o gambá, está muito perto de mim. Subiu a lomba que tem na minha esquerda. Será que gambá é arisco? Ou morde? Fico procurando-o com a cabeça, lá e cá e a música acaba.
Fica um silêncio. Bah, eu acho que o bichinho é cego, por que
BOOOOOOOOOOOOOOOOM.
Ok, indo dormir.
Ass.: Gabriel Engelman
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Como fazer uma explosão de palitos de sorvete? Aqui temos a resposta!
Bom, esse vídeo é muito legal. Lembra os programas X-Tudo e O Professor que passavam na TV Cultura. Nesses programas você aprendia ciência sem fazer cara feia. Era divertido até pra um não-nerd.
O canal do Youtube onde se encontra esse vídeo se chama "Manual do Mundo", e ensina - vejam vocês! - a fazer explosão de palitos de picolé! Fazia tempo que eu não via um vídeo tão bacana, divertido e educativo ao mesmo tempo. Divirta-se!
sábado, 3 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Você quer rejuvenescer?
Dilatação do Tempo:
1) Para referenciais em movimento o tempo passa mais lentamente, ou seja, o tempo sofre uma dilatação.
2)Relógios em movimento medem a duração de eventos mais vagarosamente do que relógios em repouso. Os relógios em movimento atrasam-se.
"Uma interessante ilustração da compressão do tempo é o paradoxo dos irmãos gêmeos. Suponha que dois irmãos gêmeos encontrem-se no planeta Terra com 10 anos de idade. Um deles irá realizar uma viagem espacial a uma velocidade de 0,99c (c=velocidade da luz) com duração de 10 anos(tempo da NAVE) e o outro irá permanecer na Terra. Muito surpreso estará o viajante espacial quando encontrar o seu irmão com bem mais de 20 anos.
Pois:
Tterra=Tnave/V1-(v/c)²=10V1-(0,99c/c)²=70,8 anos!
Ou seja, enquanto para o irmão que estava viajando no espaço por 10 anos, passaram-se 70 anos na Terra! Distorção tempo-espaço causada pelas velocidades relativas...
Assim, ao retornar para a Terra de sua viagem espacial, encontraria o seu irmão que aqui ficou como um senhor de 81 anos de idade.
Podemos também observar a contração do espaço pois a distância para o irmão da Terra seria de 70 anos luz e para o da nave de apenas 9,9 anos luz.
Os fatos físicos anteriormente mencionados, a contração do espaço e a dilatação do tempo, são os argumentos utilizados pelo eminente cientista do Século XX, Carl Sagan, para afirmar sobre a possibilidade de viagens intergaláticas no futuro. Imaginando o diâmetro da galáxia de 100 mil anos luz, um viajante numa velocidade de 0.999999975c demoraria, considerando um relógio na nave, um tempo igual a aproximadamente 22 anos, tornando possível o conhecimento de toda a Via Láctea. Porém, ao retornar ao nosso planeta, 100 mil anos teriam passado. Estaríamos nós prontos para esta surpresa?"
Então corra muito, corra muito que o tempo passará bem devagarinho para você. :*
Nathália
domingo, 28 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Curta o curta.
Esse vídeo é um curta-metragem muito... fofo, digamos. Vale a pena ver. Mostra que é possível existir beleza nas grandes cidades. O link do blog em questão é esse AQUI. O vídeo é esse embaixo.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Sapientia
Um exemplo, seria sobre a finitude do universo: é ou não nosso universo - isto é, tudo o que existe - um ente finito? Tão fadado a um fim como nosso curto período de vida? Não seria esta uma das maiores contradições da existência? Há também outras questões interessantes: o mistério pós-morte, quais são os reais limites e potenciais intrínscecos em nós... Ao passo que a ciência vai tentando resolver alguns dilemas e traz à luz estas e outras questões triviais, o ser pensante processa a informação e quais as consequências destes vinculadas à realidade (a ciência, para mim, é, portanto, parte da "matéria-prima" da filosofia). Veja que nenhum destes mistérios possui uma resolução aparente. Ou melhor, talvez encontremos uma resposta, que, mais tarde, mudará. Entretanto, o resultado desta "dialética do pensamento" é um desdobramento e maior profusão da razão crítica.
Respostas, respostas; o animus do homem é um ente selvagem, inscaciável por natureza. É ele que comanda o indivíduo a procurar por mais compreensão e viver mais mudanças. Uma vida estagnada está fadada à degradação, pois é incompatível com o próprio conceito de vida. Seja mudança do pensar, do sentir, do ver... Mas mudar - preferencialmente para melhor - é quase um dever para chegar à satisfação e equilíbrio deste animus, ou alma. A alma tem uma estreita relação com questões transcendentais, pois ela é imperfeita: seja pelo limite físico à ela imposto, seja por sua possível natureza incompleta, a certeza que tenho é que ela faz o possível para compreender os motivos de sua própria existência bem como a gênese de tudo o que é externo a ela, mesmo que saiba que, provavelmente, jamais chegará a resposta alguma.
À substância pensante, usando da terminologia descartiana, só foi conferida o poder de obter um conhecimento quase ordinário, se compararmos a magnitude das questões aqui propostas com o resto trivial. Claro que, chegando a isto, vemos que este é um possível dilema - ou causa - que move o Ser: nunca alcançar uma meta, mas almejá-la de todas formas não torna a nossa existência uma detentora da sapiência primordial, esta possivelmente enfadonha e estagnada. Ao menos por hora.
Gabriel (via sujeitoaminhaexistencia.blogspot.com)
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Promoção da felicidade
Agora, dê o play e tenha ideia do tanto de pessoas que ele foi capaz de convencer em fazer uma dancinha bem peculiar. Divirta-se! :P
encontro oficial do blog
domingo, 7 de agosto de 2011
AYO VISTO LO MAPPAMUNDI (Kyrie) - Juan Cornago (S. XV)
Atenciosamente, Nathália.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Retrato Urbano
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Pois é: a vida segue!
A Vida Segue
Velters
Gutto Silva
Se a solidão te visitar
Procure ver e perceber
Porque o seu lar deixou de ser o meu lugar
Não há razão pra você dizer
Procure apenas encontrar
Tudo o que você perdeu
E não tente me culpar
(Refrão)
"A vida segue e você se esquece
De continuar vivendo é alto o preço do recomeço
Tente aprender com os erros
Se lamentar não vai trazer de volta
Vê se esquece tudo
E volta a viver"
Esqueça enfim o que você perdeu
Procure não se lamentar
Isso não vai lhe ajudar a conseguir
Recomeçar... esquecer de tudo que um dia lhe foi bom
Eu disse: - Tudo um dia acaba, nem sempre na vida é ganhar!
Refrão!
quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Rápida constatação
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Boundless
Por que perdurei?
É um eco que meu fantasma permite emitir. Há poucos luxos nesta sala, dos quais não podemos disperdiçar nenhum. Já sinto as paredes enrugando-se e contraindo ao meu redor... É inevitável. Este momento - indefinido por suposto - é aquele que posso aproveitar o bom dos dois mundos: as leis já não são as mesmas. Um homem só não aproveita mais nada, nem mesmo que. . .
Eu sabia. Havia alguma coisa no quarto. Peço com toda vontade para que finalize logo. Não posso mais escapar pelos quadros, os tubos conectados a eles se fecharam. Minha massa prossegue deformando o espaço ao redor. (Subitamente uma lágrima cai da face da criatura febril e pálida. Ela não entende sua presença.) Ela está de braços abertos, e não há mais tempo. Compreendi a verdade e aceitei-a. Não existe diferença entre ela e meu entorno. Mais uma vez: não existe entorno.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Kings Of Convenience - Misread
Espero que tenham gostado da minha indicação (indico que vocês ouçam todas as outras músicas deles!! ^^)
Antenciosamente, Nathália.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Meu primeiro livro, rs
Esse livro é... "Bruxa Onilda vai à Inglaterra"!! ^^
Eu deveria ter uns 7 anos na época e lembro que pensei: "Nooossa... são 32 páginas!!!" aoihsoaihsaioshdh
Pequeno resumo:
"Bruxa Onilda descobre que um aristocrata inglês oferecerá uma recompensa para quem acabar com o fantasma que ronda seu castelo. Não tem dúvida: monta em sua vassoura e segue para a Inglaterra. Lá conhece o Palácio de Buckingham e o Big- Ben.
Ao chegar à casa do magnata, a bruxa descobre que o fantasma em questão é um velho amigo seu. Como Bruxa Onilda resolverá esse impasse?"
And what about you?? :D
segunda-feira, 4 de julho de 2011
04/07/1983
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Bach e a Kaffee-kantate
Alguns trechos da cantata traduzidos ao português:
Recitativo – Schlendrian
Perversa criança,
garota impertinente!.
Ah! Que eu consiga
o meu objetivo:
Que faças desaparecer o café.
Lieschen
Senhor pai,
não seja tão intransigente!
Se eu não puder beber
Minhas três xícaras diárias de café
Então, para a minha tortura,
Eu ficarei igual a uma cabra assada.
Ária – Lieschen (soprano)
Ah! Como o doce café
tem bom gosto!
Mais saboroso que mil beijos
E mais aromático que vinho moscatel.
Café, café, tenho que tê-lo,
E se alguém quer me conquistar
Coloque aqui um café.
10 – Coro (Liechen, Narrador, Schlendrian)
Não se pode proibir ao gato caçar ratos
As senhoritas permanecem
fiéis ao café
A mãe gosta de bebê-lo,
A avó também já o provou, portanto:
Quem pode culpar às filhas?
Cantata BWV 211
http://www.4shared.com/file/qXU4Z_S4/BWV_211part1.html
http://www.4shared.com/file/e8GZUUBN/BWV_211part2.html
http://www.4shared.com/file/o5AC66vQ/BWV_211part3.html
domingo, 26 de junho de 2011
Obsolete World, The Artwork of Jeannie Lynn Paske
Obsolete World
Nathália.
Francisco de Assis
O moço aí em cima, seu Francisco de Assis, pediu, lá do céu, pra avisar à Nathália que é pra ela deixar de ser mal educada e responder as mensagens dos seus amigos no LastFM!
"Fiquem com Deus."
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Arvo Part
A experiência
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Campanis
domingo, 12 de junho de 2011
Ao seu precioso dia
sábado, 28 de maio de 2011
No banho? Num documentário? Num video game? Num sonho!!
Depois de tudo isso, minhas memórias da minha sonolência se findam. Meus sonhos andam cada vez mais desconexos, mas acho divertido tudo isso. :P
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Me Sinto um Repolho
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Matriz empírica
A mão que puxa a corda e o poço do qual ela se abstêm não encontrará equivalência igual em todo o mundo.
Gabriel