segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Acredito no amor
sábado, 29 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Universidades e Evolução
Preparamo-nos o ano todo para essa série de provas. Mesmo que não tenhamos ido bem o suficiente, sinto que é uma coisa muito leviana e que não pode ser encarada como o fim do mundo no caso de não passarmos. A prova não “mede” inteligência, talento, virtude ou qualquer outro atributo que nos faz seres humanos melhores. O pior é que para alguns (geralmente quem disputa um curso muito difícil) se não passou é como se o mundo estivesse prestes a desabar, que todos os esforços e privações foram em vão e podendo até entrar n’algum nível depressivo. Aí que eu puxei uma aula de biologia que tive esse ano sobre evolução, onde o Darwin dizia que a Seleção natural gera Competição que gera Variabilidade Genética. Esse era o processo da teoria evolutiva, e um bordão que as pessoas acreditavam que decorria disso era “na natureza, os mais fortes sobrevivem” mas a realidade é que não são os mais fortes, inteligentes e etecetera, e sim os mais adaptados. E o que seria o vestibular senão uma espécie de seleção natural? Desta forma somente aquele que fosse o mais apto para realizar a prova (lembrem-se que ela é quase 50% concentração!) e tivesse assimilado mais conteúdo tem mais chances de sair bem sucedido. E pensando ainda de uma maneira um pouco mais fria, estes bem sucedidos também passariam seus genes aos descendentes - o Q.I. é uma herança genética - o que aumentaria o potencial dos mesmos de se darem bem naquele ambiente. Acredito que a banca deve ter isso em mente, o que acentua à história um toque maquiavélico; mas é a única forma de assegurar que não entrem qualquer um, somente os merecedores. Ao menos em tese.
Gabriel