Escrita cuneiforme
não mais é usado ali e acolá
será que os sumérios usavam uniforme?
talvez ninguém um dia saberá
Ziguratis em nome dos deuses
comida lhes era garantida e ofertada
todavia desviada
para o interesse dos patesis
Escravos direito à cidadania não tinham na Grécia
saber-se-á na Indonésia
céu fechado para romanos
tanto tempo de glória de que servira?
Se agora tudo o que sobra é ruína
novos tempos chegando,
tempos de ruralização
comércio não mais tinha
apenas um belo galpão
Cavalos, mulas e bestas
a besta mística
o tempo místico
a repressão e o domínio
mentes servas
servas de uma religião
Só sobrara o coração
de um guerreiro que por Constantinopla lutara
todavia não conseguira,
não conseguira salvá-la dos turcos
italianos não mais monopolizam o comércio
será esta a grande chance dos portugueses?
chance de que, ora?
do pioneirismo das grandes navegações
o semi-paraíso é encontrado
e por selvagens é habitado
o que sobrara aos fidalgos
o que será do temeroso a Deus?
o que resta àquele que observa?
escrever a Carta
A Carta de Pero Vaz de Caminha
o que plantar aqui?
nada, apenas saquear o pau-brasil.
Quem somos nós para dizer que foi injusto?
A longo prazo é que se percebe o estrago
o estrago de uma nação
condenada à miséria e à desertificação
Revolução industrial
tudo parece ser muito legal
o discurso do futuro parecerá banal
quando for dito que o rucurso acabará
Dia D
sai dae
que a França é nossa;
A França é nossa, sai dae.
Nathália
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