Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)
http://www.youtube.com/watch?v=PDWuwh6edkY&feature=player_embedded
Reflexão: Música que marcou (com algumas outras) o momento de rebeldia da ditadura, onde foi considerado um tipo de hino para os revoltosos com o sistema do brasil. A música é muito marcada por aqueles que viveram a ditadura, simpatizantes ou não.
Sendo uma mensagem muito forte, o compositor teve até que se exilar por se sentir ameaçado pelo governo. Existem boatos que o comportamento dele hoje (que vive exilado num apartamento do Rio) é atribuido ao fato dele ter sido torturado e castrado, e por consequência, enlouquecido.
A ironia é que o governo utilizou essa música para depois, em 2006, fazer a publicidade de projetos como ProUni e o ENEM, durante o período democrático.
Gabriel
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