Vniversale descrittione di tvtta la terra conoscivta fin qvi

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Redação do vestibular da UFRGS

O idioma é como um pilar para estabelecer a identidade da nação. No caso da língua portuguesa, ela já viajou os sete mares e até enfrentou gigantes para servir de fundamento à países então prósperos, como o Brasil. Línguas menos ricas, entretanto, tomam um espaço que poderia ser preenchido pelo Português se não fossem certos entraves. A importância de um idioma é tanta que na própria literatura nos deparamos com alguns clássicos abordando a influência da linguagem no indivíduo. É o caso de 1984, de Gorge Orwell, romcance distópico onde a principal ferramenta de controle vem das formas mais primordiais de expressão: a língua falada. Encurtando-a cada vez mais, os habitantes da Oceania tem também seu senso cada vez menos crítico, facilitiando a manipulação do povo por um tirano . Num idioma como o português, é contrastante a riqueza de léxico com a "nova-fala" de Orwell, bem como sua importância e diferentes variações. Da Ásia à África, o idioma se disseminou e infiltrou-se na formação dos povos. Diversos escritores apareceram, e aliados aos falantes, tem criado novas palavras. Mesmo com particularidades que, à primeira vista, impossibilitam o contato do estrangeiro com a cultura, muitos alguns autores vencem barreiras, como Guimarães Rosa, ao pôr em pauta valores universais numa atmosfera que retrata fielmente o ambiente do sertão brasileiro. Ainda reconhecendo o mérito de best-sellers como os de Paulo Coelho, a língua, entretanto, tem recebido uma nova lévoa de autores - valter hugo mãe, por exemplo - que evidenciam a complexidade e relevância do idioma que deveria ser posto num patamar tão elevado como o velho espanhol de Cervantes ou o bárbaro Inglês de Orwell. Se não bastasse motivos de ordem cultural, temos ainda a prodigiosa ascensão do Brasil como uma nova potência, fato evidenciado pelo seu PIB ter superado o da Inglaterra, o que acarreta maior trânsito de estrangeiros vindo ao país que precisarão lidar com a língua. Para que o português possa desbravar novas terras, é de prima urgência, ao menos no Brasil e em certos países da África, lidar com verdadeiros "Adamastores": o desconhecimento da língua culta e o parco estímulo à leitura. Talvez com mais admiradores da língua em questão e a ampla visão de suas possibilidades, novas naus de outras nacionalidades ajudem a difundir e dar o prestígio que a língua merece.Obs: não anotei o título no rascunhoObs 2: a nota foi 22,3Gabriel

16 comentários:

Anônimo disse...

Pq n manteve os espaços??? Que merda de formatação!

Randomicoteca disse...

Nossa pqp DETONATION TOTAL essa tua dissertação merecia nota 25!!! omg

Deixa umas dicas aí se possível de redação...

ntx

Anônimo disse...

Natha, modéstia à parte, mas eu também achei um pouco melhor que 22... Mas eu tive muitos erros e rasuras, acho que isso pesa mal ou bem..

Anônimo disse...

Galere, minha experiência e o que eu posso ajudar quem precise é a seguinte:
Leiam bastante clássicos. Não só ler eles, mas interem-se de interpretações e escrevam vocês mesmos o que parece ser útil no livro em questão. Tem muitos livros geniais em literatura universal que pode ser usado nesse tipo de redação; acho que isso é bem melhor que decorar frasesinhas de filósofos para citar quando aparecer oportunidade (soube de uma guria que tinha um caderno só de citações famosas).

Leiam jornais, principalmente a Zero Hora, na parte da cultura; sempre tem coisas interessantes e que podem servir de base.

Façam dissertações com o tema que vocês têm vontade, pode acontecer o acaso de uma delas aparecer em um concurso. (no meio do ano fiz uma a respeito dos jovens e do álcool, aí caiu o mesmíssimo tema no simulado do meu cursinho e também na federal de santa maria !!!)

Outra: se puderem dar uma olhada nas ideias de pensadores atuais - psicólogos, filósofos aka: Focault, Zygumnt Bauman, Contardo Calligaris - e tb ter um professor de redação, ou um grupo, provavelmente vai ajudar DEMAIS na hora de escrever.

Randomicoteca disse...

e esse tema não era muito simples... se comparar com os temas anteriores, esse era mais difícil, era mais específico. Acho que no próprio "enunciado" da redação eles não se fizeram entender muito bem o que queriam enfim.
Eu fiquei um tempão pensando: quê! adamastor da língua???? .-.

ainda pensando em o que o fato de a língua ser a idantidade de uma Nação teria de Adamastor, pois se tu for ler é isso que eles pedem: explicar por que o fato de a língua ser a identidade de uma Nação poderia ser um Adamastor para o português, tinha ainda mais duas opções, mas eram meio parecidas também... se tu for ver, não é um tema fácil. E ainda pediam o "como e o porquê".
Acho que a ufrgs exagerou um pouco no tema...

Tu não usa aquele esquema de tópico frasal, depois recupera o tópico frasal... (?)

Anônimo disse...

Esse tema não foi nem um pouco simples. Confuso e parecendo até contraditório - dizer que o papel da língua na form. do povo pode ser um entrave - eles acabaram aceitando muita coisa nada a ver pra não zerar redações. Um amigo meu que tirou 20, putz, a redação dele é uma piada. E mesmo assim foi isso: "venceu" o adamastor..

Quanto à isso eu até uso, mas já tenho meio que internalizado esses elementos... Antes eu era bem mais rigoroso quanto a ficar retomando o tema, acho que nessa eu até fui mais leviano, devido a dificuldade dessa proposta....

Btw: www.amalgama.blog.br great site

Nat, quer que eu coloque outra redação que, na minha opinião, é válida?

Renata disse...

Muito bom, gabri! Tu é o melhor! hahahaha

Bjjs da Re S.

Randomicoteca disse...

Pode postar outras :)
Assim enriquece o blog também...

Eu nunca sei se devo usar ou não o modelo da "Forma": "tópico frasal, primeiro argumento, segundo argumento; desenvolvimento do primeiro no primeiro parágrafo, do segundo no segundo parágrafo...".

Alguns professores dizem que isso é bom; outros, que é ruim. Então nunca sei se isso é válido ou não.

Minha redação na UFRGS não ficou muito boa, fiz 18 'pontos', acho que por não ter identificado muito bem o que eles queriam mesmo. Já no Enem fiz 940.

Arthur Wilkens disse...

a redação ficou ótima mesmo, exceto a parte em que tu falas do Paulo Coelho; tantos autores contemporâneos de língua portuguesa bons para serem citados. brincadeiras à parte, a formatação deve ter saído errada pois talvez tu tenhas escrito tudo na taba de html e não no "escrever". essa crase na linha 3 "à países" foi pra banca? talvez tenhas perdido ponto com ela.

Arthur Wilkens disse...

e viva o ponto e vírgula!

Arthur Wilkens disse...

"Línguas menos ricas, entretanto, tomam um espaço que poderia ser preenchido pelo Português se não fossem certos entraves."

o que seriam línguas menos ricas? tu realmente acreditas que o português deveria ser adotado por povos com línguas "menos ricas"? isso me parece ir contra a ideia de língua como identidade de uma nação.

Anônimo disse...

Arthur, o que eu quero dizer, é que a complexidade lexical e gramatical do português é imensa; em nenhuma outra língua também pode-se arranjar os termos da oração de forma que a poeticidade do texto seja posta em primazia...

LOL as línguas menos ricas são obviamente as que eu mencionei no meu texto

E eu não defendo o banimento das outras, mas sim o espaço do português num contexto literário que só aprendendo-o pode-se obter textos como os clássicos da língua que nós conhecemos

Anônimo disse...

desculpa mas esse teu comment foi muito n00b-haters gonna hate

Anônimo disse...

pode-se compreender textos como os clássicos*

Anônimo disse...

puxa nathix, foste MUITO bem!!! Fiquei até com vontade de ver a red =)

Randomicoteca disse...

eu posto sim... rs mas eu tenho que achar meu rascunho primeiro, e arrumar meu pc pq ele ta horrível. bjs ntx