Vniversale descrittione di tvtta la terra conoscivta fin qvi

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pra que serve? (Pessimismo na prática)

Amor existe pra gente chorar
Dinheiro pra gente desperdiçar
Comida pra engordar
Bebida, vomitar
Tempo, voar
Bicicleta, cair
Afinal, a vida existe pra gente morrer.


Arthur Wilkens

Universo, vida e merecimento

Algo gigantesco, feito de dúvidas e teorias. Quantos existem? O nosso tem um fim? Será que buracos negros são passagens para outros universos paralelos ao nosso, ou é apenas algum tipo de reciclagem? Onde quase tudo são esferas e elipses, há uma grande possibilidade de estarmos dentro de uma enorme célula que vem se expandindo. E o que nos intriga mais: como pode haver vida em um lugar tão complexo e hostil? Seres pensantes e que destroem o próprio lar dia após dia. Tudo o que conhecemos em nosso meio tem alguma função que se encaixa perfeitamente com outras. No momento o que vem atrapalhando todo esse processo magnífico somos nós. E se eu fosse o criador disso tudo, iria repensar muito bem sobre o que eu proporcionei para os seres humanos. Será que somos dignos disso tudo? Pensem. Juliane.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fantasia Noturna

Eu levantava da cama no meio da noite, e cambaleava de pijama pela casa, aos poucos, ia descendo a escada, pé depois pé, com medo de acordar os adormecidos. A porta estava aberta e eu corria para fora, como um escravo que ansiava liberdade. Rondeava por uma praçinha no centro, e procurava alguma viva alma, algum conhecido, um cachorro, um amigo que me oferecesse um cigarro e propusesse alguma filosofia vagabunda, qualquer coisa. Caminhava pela escadaria da igreja, que de noite ficava cor de abóbora.. E que noite fazia, fria e seca, e eu, como um viajante esquizofrênico, a lagartear de pijama pelas ruas. Ao lado da igreja, o imenso colégio, lugar onde estudei desde a minha infância até meses atrás.

Me vi entrar pela porta principal daquela enorme construção. Lá dentro, tudo completamente escuro, mas eu parecia não precisar saber por onde andar, alguma coisa me prendia e mostrava o caminho, algo me controlava como marionete. O silêncio era absoluto, não ouvia meus próprios passos. Olhei para o chão e tudo se explicou, meus pés pairavam a mais ou menos dez centímetros do chão, e eu ía flutuando por corredores e escadas íngremes, pra chegar sabe se lá aonde. Os relógios não me diziam as horas, mas com certeza já era mais de meia-noite. Aquele passeio soturno se extendeu por mais alguns minutos, enquanto por mim passavam portas, quadros, janelas, armários, até que tudo parou.

Me vi congelado na entrada de um enorme salão. Já não sentia mais o silêncio, alguma coisa vinha de longe e susurrava aos meus ouvidos. Por ali, nada eu podia enxergar, até que, aos poucos, pude abrir os meus olhos. Continuava tudo tão escuro e deserto, ainda que agora eu pudesse contemplar as paredes, o palco, a cortina e as cadeiras contornadas pela luz sutíl que entrava pelas janelas lá no alto. Meu corpo voltava à vida terrena, meus pés pisaram em um carpete frio e meus membros ganhavam movimento outra vez. Não precisei de muito tempo para desvendar aquele sussurro, era a mais bela música que eu já havia ouvido. Ela me conduzia ao seu encontro, cada vez mais mais perto, já podia sentir, de fato, as vibrações que me atingiam. Não precisava saber quem estava a tocar, e não podia saber, ali de perto, só podia contemplar uma silhueta corcunda que caía sobre as teclas do piano, desafinadíssimo e com o som abafado.

Era uma melodia identificável encaixada na mais perfeita harmonia que poderia existir, de andamento lentíssimo, e me fazia recordar a vida de anos atrás, das primeiras experiências, dos amores platônicos, dos amigos que ficaram, dos projetos jogados fora. Ah, e como lembrava, aos poucos, ia conduzindo, caía numa exagerada melancolia e eu sabia de onde vinha; tempos de confusão e desentendimentos, de desespero e da necessidade que tínhamos de viver, sem saber o quê e qual era o sentido da vida, dos dias, dos fins de semana que pra um ou outro tornavam-se torturas passageiras... Uma pausa, breve, e o silêncio absoluto volta. Aquela pausa, sem mais nem menos, expressava o momento de agora, deitado naquele palco de madeira, a relembrar e julgar as minhas ações e virtudes do passado. Saiu de mim um pequeno gemido de insatisfação, e aquela melodia esquisita vinha à tona mais uma vez, e dessa vez não me fazia lembrar de tempos passados, e nem expressava o momento, mas aquela melodia me fazia sonhar.

Eu sonhava feito criança. Me imaginava daqui um, dois, três, dez anos. Um provável desiludido, os dogmas de hoje jogados no lixo, ou um sortudo, um reflexo da imagem perfeita que eu criava. E sonhei tanto, encarando o teto pálido do salão, que de maneira alguma pude conter de voltar à infância, em um dia qualquer, naquele mesmo palco, com a mão presa em uma das cortinas. A professora nos dava as instruções para a nossa primeira peça de teatro, "O Mágico de Óz". Torcia para ser sorteado à interpretar um personagem importante. Todos os outros colegas ansiosos, alguns tímidos e medrosos, outros confiantes. Certamente torcia para contracenar com aquela menina adorável. Fiquei com o papel do Homem de Lata, e feliz com isso; depois de contar pra mãe, que caprichou e montou uma fantasia memorável: minhas articulações eram simplesmente fechadas por caixotes de papelão, o que me garantia um movimento duro e desengonçado. No dia da apresentação, não conseguia me abaixar para juntar uma das vassouras no palco, o nervosísmo havia me pegado de jeito. De repente, a música parou de novo. Com a cabeça pesada de tanta memória, questionei a interrupção, levantei do chão e senti uma dor incômoda nas costas. Nesse momento, sobre a banqueta do piano, não havia ninguém.

Talvez já estivesse na hora de voltar pra casa, pensei. Ou talvez não fosse tão necessário, uma piscada e outra, e não havia mais palco, nem colégio, nem música, nem igreja, nem a fantasia incômoda do homem de lata. Havia a cama, as cobertas, o barulho da chuva... era só mais um dia úmido que estava apenas começando.





Arthur Wilkens

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Safadeza Oculta

Sei que é meio viral mas, er, é engraçado demais UHAEUHEA

]

eu odeio a pesquisa eleitoral

Algo que seria completamente DISPENSÁVEL no processo eleitoral é essa pesquisa manjada de IBOPE.
Nós, eleitores, que presamos pela não-manipulação, devemos nos manter fora do alcance dessas influências da mídia!!
Não deixe seu voto influenciar pela pesquisa eleitoral!!

vote em quem sua consciência mandar.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sobre o amor e seus filmes

Amar é uma coisa simples, exceto que não é. Todos esperamos sempre por aquela pessoa que as músicas sempre declamam; mas, será que ela existe? Se você chora pelo amor que se perdeu e pensa que nunca vai encontrar ninguém igual "mas não ligo, afinal esse foi o único jeito" vai se lamuriar até morrer decrépito. Só que não vale a pena. O problema não é nem o sofrer, mas sim o fato que você simplesmente fecha seus horizontes, ou melhor, seus olhos lembrando só daquilo que passou. Você se reclusa, isso sim. E pode fazer que você goste de se sentir desse jeito.


Mas ah, então você é um cara diferente, é capaz de amar de novo ou pela primeira vez, só está esperando que a garota dos seus sonhos chegue do seu lado e cantarole: "to die by your side such a heavenly way to die" por escutar, propositadamente The Smiths em alto volume. Não vou nem comentar a insanidade desde pensamento *e suas variantes*. Filmes são feitos para, no final das contas, serem clichês sim! Ainda mais aqueles que falam de amor e como o "destino" o propicia de uma maneira estranha. Mesmo que depois você saia do cinema com o coração inflado e pensando: "Sim, eu sou o cara" sabe que não passa de pura fantasia. Muitas vezes as pessoas especiais estão mais perto do que imagina. E antes que você venha me dizer que isso é frase-de-filme-clichê-para-perdedores devo dizer que, bem é sim, mas não é só isso. A gente é geralmente fadado a ficar com aquela pessoa menos surpreendente, isso por que ela é tão normal à você que ela nem parece grande coisa, mas quando "re-conhece" ela, vai ver que ela pode sim sê-la! A primeira coisa a notar é alguém que te faz sentir feliz, confortável de se estar junto e, principalmente, que você possa ser você mesmo. É essencial. Ostentar aparência para alguém só demonstra que você tem medo que a pessoa não te queira por ser quem verdadeiramente é. O próximo passo é tomar coragem e deixar o coração, er, falar.


Mas ok, caso você a conheceu a pouco tempo mas tem medo de que destrua a amizade mimimi e espera o destino fazer o resto digo: Talvez, quem sabe, O DESTINO JÁ NÃO A TROUXE À VOCÊ? Bem, se isso não for o suficiente para se mover logo recomendo que continue se imaginando com ela ao escutar "Here comes your man" enquanto outro esperto não faz o serviçinho no seu lugar.



Gabriel

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A Fuga Cromática

eis uma nova peça que escrevi:
http://www.youtube.com/watch?v=e35KV27FPpU

e para quem quiser ouvir mais ou manter-se por dentro das minhas atuais composições tem o link do meu myspace também: www.myspace.com/arthurwilkens

espero que tenham gostado, beigos

Arthur Wilkens

terça-feira, 7 de setembro de 2010

OVNIS - Teoria


Estava eu pensando sobre as coisas intrigantes da vida, e de repente me veio a seguinte teoria:

Os OVNIS podem ser nós mesmos, vindo de um futuro muito distante, após ter descoberto como viajar no tempo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

THAT'S AMAZING

reflitam enquanto eu penso em um maior desenvolvimento para essa teoria INCRÍVEL, bjs


Juliane