Vniversale descrittione di tvtta la terra conoscivta fin qvi

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Você quer rejuvenescer?

Então prepare-se para correr na velocidade da LUZ!

Dilatação do Tempo:
1) Para referenciais em movimento o tempo passa mais lentamente, ou seja, o tempo sofre uma dilatação.
2)Relógios em movimento medem a duração de eventos mais vagarosamente do que relógios em repouso. Os relógios em movimento atrasam-se.

"Uma interessante ilustração da compressão do tempo é o paradoxo dos irmãos gêmeos. Suponha que dois irmãos gêmeos encontrem-se no planeta Terra com 10 anos de idade. Um deles irá realizar uma viagem espacial a uma velocidade de 0,99c (c=velocidade da luz) com duração de 10 anos(tempo da NAVE) e o outro irá permanecer na Terra. Muito surpreso estará o viajante espacial quando encontrar o seu irmão com bem mais de 20 anos.

Pois:
Tterra=Tnave/V1-(v/c)²=10V1-(0,99c/c)²=70,8 anos!

Ou seja, enquanto para o irmão que estava viajando no espaço por 10 anos, passaram-se 70 anos na Terra! Distorção tempo-espaço causada pelas velocidades relativas...
Assim, ao retornar para a Terra de sua viagem espacial, encontraria o seu irmão que aqui ficou como um senhor de 81 anos de idade.

Podemos também observar a contração do espaço pois a distância para o irmão da Terra seria de 70 anos luz e para o da nave de apenas 9,9 anos luz.

Os fatos físicos anteriormente mencionados, a contração do espaço e a dilatação do tempo, são os argumentos utilizados pelo eminente cientista do Século XX, Carl Sagan, para afirmar sobre a possibilidade de viagens intergaláticas no futuro. Imaginando o diâmetro da galáxia de 100 mil anos luz, um viajante numa velocidade de 0.999999975c demoraria, considerando um relógio na nave, um tempo igual a aproximadamente 22 anos, tornando possível o conhecimento de toda a Via Láctea. Porém, ao retornar ao nosso planeta, 100 mil anos teriam passado. Estaríamos nós prontos para esta surpresa?"

Então corra muito, corra muito que o tempo passará bem devagarinho para você. :*

Nathália

domingo, 28 de agosto de 2011

Sinos

Quando se badalam os sinos,
estridentes, sobrepõem
o pungente ruído urbano.

(Arthur)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Nathix

precisamos saber se vc vai ir, pra mim pegar ou não o onibus.
Responda até as 13;45!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Curta o curta.

O vídeo a seguir eu vi em outro blog. Se aqui fosse um Tumblr, eu reblogaria, mas como não é, eu tive um pouco mais de trabalho para repostar.

Esse vídeo é um curta-metragem muito... fofo, digamos. Vale a pena ver. Mostra que é possível existir beleza nas grandes cidades. O link do blog em questão é esse AQUI. O vídeo é esse embaixo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sapientia

 Existem, no homem, dimensões tão transcendentais que extrapolam a própria "humanidade" dele. Como assim? Bem, certas questões (que fogem a qualquer atividade ou menção cotidiana), quando encaradas sob uma ótica sem paradigmas e cientes da incapacidade de compreensão delas, conferem ao indivíduo, pouco a pouco, ir achegando-se do summum mistério e aperfeiçoando-o como ser pensante e sensível.
 Um exemplo, seria sobre a finitude do universo: é ou não nosso universo - isto é, tudo o que existe - um ente finito? Tão fadado a um fim como nosso curto período de vida? Não seria esta uma das maiores contradições da existência? Há também outras questões interessantes: o mistério pós-morte, quais são os reais limites e potenciais intrínscecos em nós... Ao passo que a ciência vai tentando resolver alguns dilemas e traz à luz estas e outras questões triviais, o ser pensante processa a informação e quais as consequências destes vinculadas à realidade (a ciência, para mim, é, portanto, parte da "matéria-prima" da filosofia). Veja que nenhum destes mistérios possui uma resolução aparente. Ou melhor, talvez encontremos uma resposta, que, mais tarde, mudará. Entretanto, o resultado desta "dialética do pensamento" é um desdobramento e maior profusão da razão crítica.
Respostas, respostas; o animus do homem é um ente selvagem, inscaciável por natureza. É ele que comanda o indivíduo a procurar por mais compreensão e viver mais mudanças. Uma vida estagnada está fadada à degradação, pois é incompatível com o próprio conceito de vida. Seja mudança do pensar, do sentir, do ver... Mas mudar - preferencialmente para melhor - é quase um dever para chegar à satisfação e equilíbrio deste animus, ou alma. A alma tem uma estreita relação com questões transcendentais, pois ela é imperfeita: seja pelo limite físico à ela imposto, seja por sua possível natureza incompleta, a certeza que tenho é que ela faz o possível para compreender os motivos de sua própria existência bem como a gênese de tudo o que é externo a ela, mesmo que saiba que, provavelmente, jamais chegará a resposta alguma.
À substância pensante, usando da terminologia descartiana, só foi conferida o poder de obter um conhecimento quase ordinário, se compararmos a magnitude das questões aqui propostas com o resto trivial. Claro que, chegando a isto, vemos que este é um possível dilema - ou causa - que move o Ser: nunca alcançar uma meta, mas almejá-la de todas formas não torna a nossa existência uma detentora da sapiência primordial, esta possivelmente enfadonha e estagnada. Ao menos por hora.

Gabriel (via sujeitoaminhaexistencia.blogspot.com)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Promoção da felicidade

Esse vídeo é relativamente antigo, e frequentemente é reprisado na televisão brasileira naqueles Top Internet da vida. Mas eu o postei por um simples motivo: eu sou a favor da promoção da felicidade. Um projeto relativamente "sem noção" foi capaz de produzir em muitas pessoas uma felicidade semelhante ou igual àquela que sentíamos quando éramos criança, em que não precisávamos ficar com tanto medo de parecer ridículo na frente dos outros.

Agora, dê o play e tenha ideia do tanto de pessoas que ele foi capaz de convencer em fazer uma dancinha bem peculiar. Divirta-se! :P

encontro oficial do blog


olá,
convido-os a participarem do primeiro encontro oficial do querido Randomicoteca, que realizar-se-á em data e local a serem discutidos. a ideia é tomar um café, assistir a um filme e bater um papo esperto, bem como discutir propostas para a continuidade efetiva do blog. manifestem-se!

Arthur

domingo, 7 de agosto de 2011

AYO VISTO LO MAPPAMUNDI (Kyrie) - Juan Cornago (S. XV)

Mais um capítulo da série "mapas antigos = true ART" no Randomicoteca. Segue a Kyrie de Juan Cornago (Século XV) no ritmo das Grandes Navegações.



Atenciosamente, Nathália.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Retrato Urbano

Fazia tanto frio na praça, que Francisco julgou provocar-se um estalo entre os dentes, um estalo seco, pois não podia vir de nenhum outro lugar o som que ouvira, ainda que tão absorto estivesse, estagnado no banco, acordou-se perplexo, no secar de uma última lágrima, e soprava tão finamente o vento naquele fim de tarde que ninguém veria uma folha sequer arrastar-se pelas calçadas apetecendo o ouvido de qualquer resquício nostálgico que desse de vagar pela cabeça. Francisco mordiscou o filtro do cigarro, estalando os dentes mais uma vez. Tinha o receio em tirar a mão do bolso quente e bater a cinza ao chão, confortando-se em deixá-la cair sobre o próprio sobretudo, e a fumaça, tão serena dobrava-se sobre a aba da boina, contornando o tristonho semblante de um homem que, a última coisa que podia transparecer, é que perdera completamente a noção do tempo. Teriam passado trinta, quarenta, cinquenta minutos, muito provavelmente mais de uma hora, e sabia tão bem Francisco que sua verdadeira vontade era de não voltar em casa pelo menos até alguma hora da madrugada que contentou-se, com os olhos sombreados em fitar vagarosamente um velho que atravessava o largo, ofuscado com os últimos raios de sol que manchavam sorrateiramente o dia nublado, segurava uma sacola, voltando da padaria, quem sabe, onde comprara um baguete ou meia dúzia de pães. Levantou-se Francisco e andou em passos lentos até o centro do largo, onde leu num busto em mármore, Dom Feliciano José Rodrigues de Araújo Prates, e diante da estátua a encarou, consentindo que a tocasse despretenciosamente, sentiu na ponta dos dedos a pedra fria e gasta, tão somente um material esculpido, nem mesmo uma deixa de condolência. Baixou a cabeça, e em passos pesados acompanhou os próprios pés Francisco, voltava infernalmente a projetar Marina, que não chorava, e tão frias eram as mechas negras sobre o rosto frágil, escondiam uma expressão agoniada, mas não ao passo do desespero, que lhe seria satisfatório, e indiferente como nunca a vira, absolutamente inconcebível, fazia-lhe mal lembrar quaisquer das palavras ditas, fazia-lhe mal lembrá-la virando o corpo e partindo, talvez aquela mesmo teria sido a primeira imagem que teve da mulher independente que sempre almejou, dali mesmo sem hesitar em diminuir o passo ou dar a volta. Em verdade, fazia-lhe tão mal lembrar a cena pois não era possível que aquilo fosse compreendido como passado, porque passado é aquilo que já se viveu, que já se foi e é apenas memória, não como Francisco sentia agora, a tragédia ainda mais crua que lhe parecia doer o peito, arrastava-se cabisbaixo, ainda com as mãos no bolso, envergou o rosto em desespero e fechou o punho, e nenhuma lágrima escorreu, porque não bastaria. Naquele momento apertou o vento um bocado, e ouvia-se pela primeira vez o andar das folhas sobre o asfalto, lembraram a ele um chocalho, e nesse segundo começou a chover por ali de mansinho, emoldurando de longe Francisco, Dom Feliciano e uma cidade molhada, cheia de luzes.

Arthur Wilkens

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pois é: a vida segue!

Você, caro leitor, deve conhecer - ou ser - alguém que fica remoendo o passado. Achei um refrão de música que serve certinho para essas pessoas. Aqui, no Randomicoteca, já foram postadas algumas músicas, e essa daqui merece ser postada também pela letra. Se você odeia Pop Rock Nacional, fique a vontade para ler os versos abaixo.



A Vida Segue
Velters
Gutto Silva

Se a solidão te visitar
Procure ver e perceber
Porque o seu lar deixou de ser o meu lugar
Não há razão pra você dizer
Procure apenas encontrar
Tudo o que você perdeu
E não tente me culpar

(Refrão)
"A vida segue e você se esquece
De continuar vivendo é alto o preço do recomeço
Tente aprender com os erros
Se lamentar não vai trazer de volta
Vê se esquece tudo
E volta a viver"

Esqueça enfim o que você perdeu
Procure não se lamentar
Isso não vai lhe ajudar a conseguir
Recomeçar... esquecer de tudo que um dia lhe foi bom
Eu disse: - Tudo um dia acaba, nem sempre na vida é ganhar!

Refrão!