Vniversale descrittione di tvtta la terra conoscivta fin qvi

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mémoires

Fragmento 1
Trensurb. Lembro-me de quando era pequeno e pela primeira vez (ou ao que minha memória permite recordar) andei de trem em poa. Foi com meus avós, e lembro que estava super animado ao ver pelas janelas sujas de um trem atrolado de gente os trilhos e as pessoas que seguiam seu rumo caminhando com pressa. É (apesar de talvez não fazer nenhum tipo de alusão a isso) uma das melhores recordações com meus queridos avós.


Fragmento 2

Por que será que as pessoas tem necessidade de dizer "saúde", "Deus te abençoe" - que palavra escrita estranha! ergh - dentre outras expressões quando tossimos e/ou bocejamos? Desde cedo nunca havia me familiarizado com esse dito mecanizado, sempre estranhei que ao tossir, e mais ainda bocejar, dissessem tais confortos. Ora, tossir é algo tão normal, não? O mais intrigante foi, em certa ocasião, estar numa fila e uma pessoa que não me conhecia tossira, e ao me ver não dizer nada exclamou com a maior descontração: "Nem 'saúde' me deste!".


Fragmento 3

Seria clichê demais adicionar mais algum comentário ou coisa similar aos dois anteriores só para completar a ansiada tríade, mas que ainda essa semana soube algo acerca: meu professor de História, comentou que o número "3" é visualizado (ainda que no inconsciente coletivo) como um número divino e representante da estabilidade, e ser esse um dos motivos para que principalmente na política, dentre outros ramos, organiza-se as hierarquias ou a síntese das mesmas sob essa disposição (Regência trina, Poder legislativo, judiciário e executivo, etc), fato no mínimo curioso.




Gabriel

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Capriccio, em teu nome.

Acaso tu estejas mesmo por aí, sei que me lês
E assim, sei que me vês e sei que me entendes.

Perante à madrugada, me contenho
E a ti, transcrevo estes versos de minha sóbria moral
Peregrinando por poucas memórias e vagos desejos
Me ilumino, e capricho, em teu nome.

Se te julgas por pisar sobre falsa realidade,
pergunta por onde andas a ti mesmo
Pois a calma vem a hora errada, tão zonza,
e quando cai te desarma feito praga!

Vivente, não te enganes, pois sei donde vens!
Volta ao elo das almas corajosas e de boa vontade.
Deita sobre o berço do teu anjo-amigo,
para que este o tenha em seu relicário sagrado.

E por fim, presta atenção nestas palavras, porque nelas te entrego um aviso:
Rejubila!
Sei que em braços fraternos, encontrarás juízo.


Arthur Wilkens

postagem original: http://portapoesia.blogspot.com/2010/11/capriccio-em-teu-nome.html