Vniversale descrittione di tvtta la terra conoscivta fin qvi

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nações: Unir-vos em uma só!

As consequências do aquecimento global são vistas hoje com a maior facilidade, onde até mesmo o povo as identifica: Basta assistir ao noticiário para entender que tais catástrofes não vieram de graça. A natureza, como um ser vivo, sofre em nossas mãos, e tais desgraças nada mais são que a resposta de uma cultura de produção excessiva e sem retorno, sérias agressões a um bem comum e suas futuras implicações. Ainda que nem todos são conscientes de que pequenos gestos fazem sim a diferença, se está culminando uma idéia massiva de que algo é fundamental mudar: Os velhos hábitos. Desde os primórdios da segunda e terceira revolução industrial, o homem tem feito pesquisas que comprovam os danos que emissões dos gases e resíduos resultantes das produções em massa são nocivos. Tais pesquisas, ainda que não tivessem sido devidamente expostas(até muitas vezes misteriosamente desparacidas), voltaram a atormentar os que lucram com o processo, quase que, no limite do prazo de fazer algo para reverter a situação. O que vimos ontem, A conferência de copenhague, foi o início de uma belíssima iniciativa de se por em pauta e ação, projetos e leis que reduzam o consumo de dióxido de carbono em âmbito mundial. Os países mais poluentes (Estados Unidos e China) vão, pela primeira vez, participar desta conferência, dando a previsão de que se comprometerão seriamente com a causa, não repetindo o fiasco visto no protocolo de kyoto. Muitos atribuem ao fato de Barack Obama ter ingressado à presidência o motivo dos EUA participar, mas mesmo que Bush possuísse mais um mandato, teria que ceder às pressões do seu povo no que diz respeito à responsabilidade para com a natureza. Ainda no dia de estréia da conferência, tivemos a prova de que até mesmo os veículos da imprensa estão preocupados em difundir a crise ambiental. Numa tacada no mínimo engenhosa, 56 jornais de 44 países publicaram uma matéria completamente inédita: todos escreveram a mesma mensagem a respeito da conferência e o meio ambiente, apenas sob línguas diferentes. Esta é, com certeza, a prova de que juntos podemos sim provocar grandes mudanças, basta estarmos comprometidos. Esperamos que, este ano, seja um ano fecundo de criatividade construtiva, cheio de propostas que possam aliviar as tensões climáticas provocadas pelo aquecimento global. Assim como um período de prática da consciência ambiental construída nos últimos anos, e infelizmente, ainda que apenas para combater um inimigo comum, a união próspera dos povos que compõem o nosso planeta. Gabriel

domingo, 6 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Alguma coisa

Meu poema não tem cor
Meu poema não tem cheiro
Meu poema diz que rima

Mas ele é um mentiroso!



Arthur

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

I want to dive slowly deep into a dream
and travel by the sky
some birds for conversation
deep blue sky

sky upon sky
there's no boundary
share with me onde lifetime
share with me this dream

Sail by the stars
again another sky
I see angels among me, this is my poetry.

You will call it crazy
I will call it love

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Da Antigüidade à 2ª Guerra Mundial

Escrita cuneiforme
não mais é usado ali e acolá
será que os sumérios usavam uniforme?
talvez ninguém um dia saberá

Ziguratis em nome dos deuses
comida lhes era garantida e ofertada
todavia desviada
para o interesse dos patesis

Escravos direito à cidadania não tinham na Grécia
saber-se-á na Indonésia
céu fechado para romanos
tanto tempo de glória de que servira?
Se agora tudo o que sobra é ruína

novos tempos chegando,
tempos de ruralização
comércio não mais tinha
apenas um belo galpão

Cavalos, mulas e bestas
a besta mística
o tempo místico
a repressão e o domínio
mentes servas
servas de uma religião

Só sobrara o coração
de um guerreiro que por Constantinopla lutara
todavia não conseguira,
não conseguira salvá-la dos turcos

italianos não mais monopolizam o comércio
será esta a grande chance dos portugueses?
chance de que, ora?
do pioneirismo das grandes navegações

o semi-paraíso é encontrado
e por selvagens é habitado
o que sobrara aos fidalgos
o que será do temeroso a Deus?

o que resta àquele que observa?
escrever a Carta
A Carta de Pero Vaz de Caminha
o que plantar aqui?
nada, apenas saquear o pau-brasil.

Quem somos nós para dizer que foi injusto?
A longo prazo é que se percebe o estrago
o estrago de uma nação
condenada à miséria e à desertificação

Revolução industrial
tudo parece ser muito legal
o discurso do futuro parecerá banal
quando for dito que o rucurso acabará

Dia D
sai dae
que a França é nossa;
A França é nossa, sai dae.

Nathália

sábado, 14 de novembro de 2009

Ideias a mil pelo brasil (kkk)

Aí postem nos coments alguma opinião sobre o que você acha que deveria ser feito para melhorar este país (economicamente, culturalmente, intelectualmente, socialmente...POLITICAMENTE...)

(ps1. se é que essa coisa tem salvação...)
(ps2. não vale dizer que quer emitir papel moeda)

1,2,3 GO!

Bambuluá

O segundo reinado trouxe crescimentos para a economia brasileira. Houve a modernização(leia-se construção de ferrovias) com o dinheiro oriundo do Banco Mauá.
A libertação dos escravos proporcionou que o dinheiro, antes empregado no tráfico e na compra, fosse investido até numa tímida industrialização.
Contudo, com a guerra do Paraguai e o reatamento de realações diplomáticas com a Inglaterra após a questão Christie, vemos a nossa economia na margem do abismo novamente.
Iniciamos o período da República já com vários problemas econômicos. Mas nosso herói, Rui Barbosa, nos traz uma solução que se transformaria num problema maior: a crise do Encilhamento.

Viva Brasil, historicamente fail.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Proponho um jogo

É mais ou menos assim: uma pessoa posta uma imagem qualquer, e a próxima pessoa que ver aquela imagem tem que escrever um texto (pode ser pequeno, pode ser grande) inspirado nela. E essa mesma pessoa que tiver escrito o texto, vai colocar uma outra imagem e assim o jogo continua.



Eu começo:


Epifania

Não adianta. Aquele sol escaldante, aquela maldita cidade sem ninguém. Ainda duvido se estaria mesmo acordado. Quando penso nisso, todavia, o corte começa a doer irracionalmente, uma dor lacinante que me faz lembrar que nada daquilo foi sonho. Tudo o que queria era tirar aquele paletó, estava quase cozinhando dentro dele. Meu corpo pegava fogo com uma intensidade nunca experimentada de onde eu vim, já não sabia se era efeito da perda de sangue ou ainda do calor. O que eu sabia ao menos, era que devia só seguir em frente. Se eu tirasse o paletó, estaria tudo perdido, toda aquela viagem seria em vão. Talvez meu propósito de minha existência estaria em risco.
Então eu vi, já chegava cada vez mais perto do meu destino. Olhei para baixo e minha sombra se projetava sob aqueles paralelepípedos de cor quase morta, cinzas, como tudo naquele lugar era: sem nenhum tipo de vida. O homem agora havia me reconhecido ("ainda que com o chapéu!" eu pensava) e agora acenava. O momento seguinte era que iria decidir todo o rumo da história. Quando me aproximei dele, sabia: Era tudo ou nada.

Gabriel

Sexta 13

Já se foram mais de treze horas acordado e a energia da chuva não me deixa em paz. Cada goteira mental em seu determinado pulso, algumas estão quase parando... Não adianta revirar a cabeça. Sinto como nunca a força da natureza ao meu redor, o expressivo som da água sobre as folhagens, a brisa gelada que vem de vez em quando, no meio de tanto calor. Sinto tanto que dou-me conta de que já se foram mais de treze horas acordado e a energia da chuva não me deixa em paz. Cada goteira mental em seu determinado pulso, algumas estão quase parando...

Gabriel Engelman (Arthur Wilkens)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Manchas rubro-negras

Tambores ruflam através da noite banal
Carregada de deveres e obrigações;
Aquele mesmo som desprovido de verdades
Pessoas de todo país fingem sorrisos amargos e estáticos
Pois todos sabem que não passa de uma pequena marchinha de mentira
Mentira que aquele maldito homem não cansa de espalhar
Sim, mentira, com todo aquele bigodinho esquisito e cabelo dividido
Mentira que, um dia, todo aquele povo acreditou, e fielmente seguiu
Ah se eles soubessem! Tanta morte, desgraça, violência!
Crianças já não brincam mais de amarelinha nem casinha,
Elas são obrigadas a jogar um novo jogo desde muito cedo:
Louvar um tal de Fuhrer.
Pobres! Ah se tivessem descoberto antes...

Gabriel

óvni no Acre

Acre
Acredita que
medita
que existe
acre não existe
não insiste
no acre
óvni
não existe
no acre e o
acre não existe

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Escrevo

Escrevo agora a pedido da alma
Em contemplação ao caminho que me levou até ela
Escrevo estas palavras tão incertas e infinitas
Escrevo coisas que morreriam em mim
Se aqui não fossem escritas

Arthur Wilkens

sábado, 7 de novembro de 2009

Alguma paródia sem sentido leva ao nada

Hoje, enquanto a chuva cai,
E o calor se abrasa em meu corpo,
Penso no que pensam que eu penso
Pensando pensamentos úmidos e untuosos

Alguns deles reprimidos por normas
Outros se manifestam feito gotas de água
Onde se sabe que quando uma gota cai
Prepare-se, logo virá a torrente

A tempestade de palavras que se faz
De dentro para fora
É bagunçada, lamacenta e encardida
Falta-lhe tempo para que se as lavem uma a uma

E quando elas se sentem limpas, secas e confortáveis
Quando estes sorrisos são bordados em suas caras de tinta
Tento logo acabar-lhes com sua felicidade,
Atiro as contra a parede, mandando as trabalharem

Por que não me obedecem suas imundas?
Eu as pergunto.
Nada, apenas silêncio é o que recebo em troca
Onde estão vocês? Ainda existem?
O desespero é grande, e o medo de ficar só paira sobre mim

Então, logo, uma por uma,
Elas vão formando uma estranha frase:
Acorde seu tolo,
Não vês que dormes na chuva?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O curioso caso de Benjamin Button




vcs gostaram desse filme? assisti ontem pela segunda vez e acho muito bom (nota 9,9), sinceramente, a história é um tanto triste porém adorável na minha opinião

proponho um debate nos comentários.
Arthur


sábado, 31 de outubro de 2009


Porquinho que já foi nosso tamplete.
Pense nele quando você ver alguém comendo carne de porco e reflita.

;*

domingo, 11 de outubro de 2009

Em rumo as 100 postagens

Postando pra contribuir e pedir a opinião sobre essa dissertação que ajudei a escrever:



Através da nossa história, o homem passou a dar grande valor ao dom da escrita,sendo este o principal fator que contribuiu com a evolução da espécie.
Os livros sempre foram nossas maiores fontes de conhecimento
e possibilitam ao homem diversas maneiras de compartilhar seus conhecimentos e manifestos sobre o mundo.

Já nos tempos modernos, outros meios de comunicação como a Internet, expandiram as possibilidades das pessoas de terem acesso a todo tipo de informação. Não é mais necessária a obtenção de um livro físico para existir a leitura e o conhecimento. As novas possibilidades são relativamente fantásticas e facilmente recebidas pela maior parte da população.

A existência de materiais com capacidade de armazenamento extremamente seguras não se relacionam com os livros disponibilizados na rede de computadores. Um erro de sistema ou imprevisto, até mesmo causado por algum fenômeno natural, poderia dar perda total a uma quantidade indescritível de dados.

Visando esse risco, a população deveria se conscientizar da importância do livro como objeto a ter em mãos. Vivemos em um mundo onde nem todos tem acesso a computadores e internet,
não podemos assim, imaginar livros eletrônicos em países subdesenvolvidos como única fonte de ensino. Entretanto, ainda é cedo para afirmar se o livro eletrônico será uma continuação moderna do livro típico ou se será apenas uma variante. Pois mesmo com a expansão desse novo meio de leitura, a maioria ainda dá preferência à leitura convencional.

Pouco a pouco, devemos acreditar que em algum dia não tão distante,
a humanidade aprenderá a controlar melhor a utilização da Internet.
Nesse dia, as pessoas valorizarão mais a vida como um privilégio natural e poderíam, sem maiores preocupações futuras, desfrutar do que há de melhor sem depender somente da tecnologia.


Arthur

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Felicidade em questão

Aqueles que dizem precisar de outros para serem felizes , deveras não o são. Talvez sejam apenas alegres, no tempo em que o convívio com o outrem nutra sua mente de distrações, sentimentos efêmeros e que obstrua a visão para o vazio existente nas mesmas.

Muitos dizem que o ser humano é um animal social, em parte tal afirmação não deixa de conter veracidade, mas o fato é que ele precisa dos outros para sua sobrevivência, ou seja, uma troca de favores que fará com que a maioria tenha suas necessidades supridas. Movidos a um sentimento primitivo de perpetuação da espécie, este ser tem suas relações com seus parceiros um tanto mais complexas, devido a seu organismo em si ser mais desenvolvido (os animais, por exemplo, desprovidos de qualquer sentimentalismo, largam seus parceiros após acabarem de criar a prole para que haja uma maior variedade de seus descendentes). O único problema é que os sentimentos - por mais nobres e puros creemos que sejam - que nos são concedidos acerca deste impulso, nada mais são do que artificios que a natureza criou para que o ser humano sinta uma satisfação maior do que o prazer por si próprio.

O que dizer ainda da amizade? Analizando-a crua e nua, ela tanto nos convêm como forma de ter aliados da mesma espécie, como também meio para que possam ser desenvolvidas nossas habilidades de sobrevivência, através da troca de experiências dos indíviduos. A questão é que ela também retoma o assunto inicial do texto: Quando se está sozinho, se sente menos sozinho com outro. É apenas este o ponto, esse é o porquê de nós não conseguirmos ficar muito tempo sozinhos, pois quando se está pensando em assuntos não tão alegres e que estão acima da nossa compreensão, nos sentimos deprimidos, sem muito propósito.

Talvez toda esta situação mude quando aprendermos quem realmente somos. Talvez nunca aprenderemos quem nós somos. Mas se isso fosse possível, tal fato apenas traria à tona outra questão: Sendo nós ainda sob a condição humana seres em grande parte enigmáticos, como poderiamos ser simples ao ponto de nós mesmos compreendermo-nos?

José de Freitas

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O blog não morreu, não pra mim.

Imagens

Toda vida pensando
Em como pensamos tanto
Imaginando
Sonhando
Lembrando
Daquilo que uma vez foi
Daquilo que nunca vai ser

Noites em claro esperando
Ansiosos com imagens
De uma vida feita de sonhos
Vestidos como verdades

A vida simplismente existe
Um milagre?
Um mistério?
E por que não um sonho?

Meio-sonho meia-vida
Mais sonho que vida
Mais vida que sonho

Enchendo-se de inútilidades
Para preencher um vazio
Que às vezes teima
Perambular pela alma

Guardado à sete chaves
Ímpieto que faz perguntar
Por que vivemos?
De onde somos?
Para onde iremos?
Coisas difícies de lidar

Um portão
Um caminho
Uma história
Olhamos para trás
E ao fim a pergunta que nunca cala:
Valeu a pena?

Gabriel

domingo, 19 de julho de 2009

Antes que o blog morra

Vamos correr e deixar a aurora chegar,
porque o pensamento já nem importa mais,
triste história sem fundo nem acaso.

E mais tarde, deitado ao pôr do sol,
bebendo amores como flores, tantas cores eu vi passar.
E já não vai ser igual na semana que vem.

E aquela casa foi pintada em preto e branco
E pelas ruas da cidade eu tentava lembrar o quanto fora grandioso,
um caso à parte, que para mim, beirou o ideal
E hoje tudo aquilo não vai mais sair de um retrato envelhecido
E já não vai ser igual na semana que vem...

Arthur

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Rá!

"Amitabha, renunciou ao seu palácio na Terra Pura se despediu de sua esposa a Alma Espiritual.

O fez por compaixão. Desceu ao "vale de lágrimas" e conheceu a dor, o sofrimento e a velhice.

Atingiu a Iluminação quando estava Meditando sobre a Árvore Sephirot representada fisicamente por uma figueira e seus frutos.

Mara, o demônio do desejo e das coisas ilusórias deste mundo, o atacou com todas as forças, mas tudo foi inutil, Budha soube a origem do sofrimento humano: o ego animal."

sábado, 4 de julho de 2009

Medo de não acordar

Acordei me sentindo realmente estranho. Era como se estivesse tonto e desorientado, cogitando em voltar para a cama. Quando vesti meus chinelos e abri a porta do meu quarto, me deparo com uma situação esquisitíssima: Quase não havia sol na rua!
Que horas seriam? 07, 08 AM? E porque eu não tinha mais sono?
Dirigi me até o computador, esperando encontrar a resposta para minhas frustrações. Lá o relógio dizia ser 5:45 PM! Abalado com aquela informação eu me pus a pensar. Isso significava que, se não houvesse nenhum despertador ou alguém que me acordasse eu dormiria o dia inteiro? E pior, agora eu havia perdido cerca de 6 horas e 45 minutos de minha rotina normal! Fui rapidamente comer alguma coisa, pois sabia que se passasse muito tempo sem ingerir alimentos começaria a apareçer sintomas de hipoglicemia. As horas poram-se a passar. Anoiteceu. Não tinha a mínima vontade de dormir. Forçava-me a ter os pensamentos livres para que começasse a entrar em um estado avançado de sonho lúcido. Nada acontecia... Súbitamente, apareceu na minha cabeça o motivo da minha falta de sono: Tinha medo. Medo de nunca mais acordar, medo de ficar preso em um pesadelo no qual enquanto mais se aproximava do clímax de horror, mais definidas e reais as imagens se pareciam. E elas não cansariam de me assombrar, produto de meus próprios medos e devaneios, tendo em vista manter-me o máximo de tempo o possível naquela tenebrosa imagem mental, estático, sem nenhum poder de encarar aquilo e acabar com tudo...

Gabriel

sexta-feira, 3 de julho de 2009

queridos companheiros

não desistam do randomicoteca, cada dia vejo que a idéia poderá nos manter em contato e em troca de conhecimento e informação por longo tempo, o que seria bastante legal

por tanto vamos continuar sempre ativos por aí, é apenas um pedido
até logo 
(anônimo)

Peculiaridade do blog

só esse blog mesmo é capaz de conciliar duas tags como "brasil" e "Timidez"

q


o povo brasileiro é sem-vergonha ririririri

besitos, blog fazendo jus ao seu nome


nathix

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O terceiro esquecido do romance

Randomicoteca me ajude: preciso da opinião sincera de vocês sobre o texto que escrevi abaixo.

Tudo se dava acontecimento toda a semana em uma praça de uma imensa cidade. Via-se um jovem casal, sentados em um banco de praça, e ao que parecia, eram loucamente apaixonados. Dialogavam amorosamente sobre as mais diversas coisas, trocavam carícias e beijos como se o tempo não existisse, como se a eternidade fosse o terceiro sujeito no banco.
Tanto observei que percebi uma coisa muito estranha. O amor entre duas pessoas se desenrola em três (O amor entre duas pessoas, na verdade, é entre três.). Existirá sempre o homem, a mulher e a "personalidade fantasma" (vamos chamá-la de terceiro sujeito), onde cada um tem direito de acrescentar qualidades e defeitos. O objetivo comum seria manter a assombração contente, pois ambos, homem e mulher, seriam diretamente afetados pelo estado de humor do sujeito oculto. Um relacionamento que não possui tal terceiro sujeito, seria a nítida e pura perseguição física, sexual. Mas não queremos entrar nesse medíocre detalhe, portanto a partir de agora compreenderemos o texto da forma explicada a cima. Podemos voltar...
Os três permaneciam sentados por ali. Se conheciam a muito pouco tempo... Cerca de três, "maravilhosas", semanas. Isso fazia o terceiro ainda muito pobre e vazio. Na situação apresentada, o casal têm algumas metas bobas, mesmo que ainda não muito bem pensadas por nenhum dos dois. Tão puros e inocentes, ou ao menos era a impressão que causavam, ao mesmo tempo corajosos por lançarem-se no misterioso oceano da paixão.
A noite engoliu a cena em menos de uma hora. Era chegada a hora de partir. A moça e o rapaz logo aproveitavam as últimas palavras e carícias do dia e saíram em direções opostas à caminho de casa. O mais fantástico acontece nesse exato momento: o terceiro vive horripilantes instantes e todas as quartas-feiras (e apenas elas), assim, perturbava-se:
- Podem ir embora, ingratos. - Logo depois, tatuava no rosto expressão solitária.
Poderia alma tão doce e delicada, recém nascida, adormecer em um banco de praça gelado? Poderia ela virar-se em lágrimas... Não demorou até que a única fiél companhia apareceu.
- De novo não...
Assim ganhava feridas o amor pouco valorizado, assim perdia o sentido canção com versos tão bonitos e harmonia tão desorganizada. Assim ficava por ser simplesmente assim...

Arthur

Stalking cat




hehe


Juliane

Apenas um mini-texto para o colégio...

A atividade perguntava sobre escrever bem.

O bom escritor

     Muito bem acompanhado da sua inteligência, cultura, conhecimentos gramáticos, originalidade e determinação eis o sujeito possuídor da encantadora habilidade de saber escrever bem. Ele é fanático pelas suas próprias palavras pois ama a vida, e sofre diáriamente tentando transformá-la em frases e parágrafos.

     Escreve bem aquele que conquista o leitor, cada vez mais. Escreve bem quem lê, quem sempre escreve quando alguma coisa já escrita resolve pular pra fora da cabeça.

     Saber escrever não é difícil, basta tentar. Difícil para muitos é fazer isso. Tentar consiste em encarnar um verdadeiro escritor, sem medo de pagar mico à si mesmo.



Arthur

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Espanto

Gente! Que layout mais roxer é esse do silent hill? Porra tem até imagens do velhão, o primeiro!
Assim que eu puder, vou montar uma resenha bem feitinha pro jogo...
E enquanto isso, peço delicadamente para que os contribuentes POSTEM COISAS!
Pessoal, não tornem este blog tão desvalorizado quanto o latim!
Fica a dica dicosa
bjs

Gabriel

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A pior (ou melhor) parte

A vida é triste A vida é bela Ela é assim Cheia de altos e baixos Queria retirar de mim Toda a parte ruim Queria retirar de mim Toda parte boa Não me satisfaço em viver Uma meia vida bela Uma meia vida infame Quero logo sair daqui Deste mar a céu aberto De desgraças e bençãos Nenhum ser vivo pode se safar Felicidade, tristeza, feiúra, beleza Quero logo fugir deste lugar Deste mundo de altos e baixos Leve-me para o infinito Sem que haja mais a inconstante dualidade... Gabriel

Ode às letras

Queria registrar aqui, algumas palavras. Talvez elas lhe pareçam palavras como de qualquer outro texto, mas queria destacar a importância que as palavras contêm em si. Por mediante delas, estão escondidos sentimentos, emoções, aventuras; Te fazem rir, te fazem sentir-se aflito, e até mesmo te fazem chorar... Sim, as palavras, as vezes cruéis, não se satisfazem enquanto não verem lágrimas derramadas sobre elas, lágrimas de alguém que fora desarmado, encurralado pela simplicidade de umas poucas letras. Elas nos cativam, fazem-nos imensamente felizes, completos como um todo quando subitamente, tal qual o limite de um desconhecido penhasco, elas acabam... Se despedem sem muitas delongas, deixando o leitor (ou o cativado) estarrecido, sem compreender a amplitude do vazio. Ó sabias e cruéis palavras! Que prazer é este, de criar vínculos e de se ir? Deixando para trás apenas um buraco, imenso e vasto, do qual sabe que nunca mais será fechado... De um leitor descontente com o final de um livro

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Soneto em dó maior

A música clássica é a mais expressiva das artes
Quando é feita com dedicação, não consegue mentir
Mostra-se verdadeira a cada compasso
Demonstra felicidade, lamento, curiosidade, exceto incapacidade

É o amor pela vida traduzido em frequências
Paixão que quem aprecia, nunca mais esquece
Seja em um dia brilhante ou nublado
Quero que toda a música permaneça ao meu lado

Quero poder em todos os dias da minha vida
Sentar ao piano e expressar passageira ferida
E espero que ouçam com toda atenção

Que levem no coração cada melodia do dia e da noite
Que saibam aproveitar e sentir até mesmo pelo nariz
Porque enquanto eu ali puder estar, serei cada dia mais feliz


Arthur

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Telhados Verdes


Já bastante populares em países escandinavos, os "telhados verdes" com uma longa história também na Alemanha, aos poucos estão conquistando adeptos na América Latina, a exemplo do Mexico, onde a implantação de jardins nos telhados das edificações têm despertado interesse e aceitação.
Além do México, onde o governo estuda a criação de leis que regulamentam a “naturação” em grande escala" “os telhados verdes” começam a surgir também na Bolívia e em Cuba, onde pesquisadores buscam soluções para as condições tropicais que lhe são inerentes, em espaços urbanos densamente habitados.

Na Universidade Humboldt de Berlim, com financiamento da União Européia, foi criada uma rede de cooperação entre instituições acadêmicas envolvendo pesquisadores de universidades da Alemanha, Brasil, Espanha, Grécia, Bolívia, Cuba, México e Equador. Voltada para a pesquisa sobre o melhor tipo de vegetação a ser utilizado em cada "telhado verde" onde através de experimentos práticos os especialistas dessas universidades trocam informações constantes.

A idéia é transformar os "telhados verdes" em pequenos pulmões das grandes cidades criando corredores que facilitem a circulação atmosférica, melhore o microclima, reduza o consumo de energia, provoque um decréscimo no uso do ar condicionado em regiões quentes e isolem o frio em regiões com invernos rigorosos, já que sob um telhado coberto de vegetação, as baixas temperaturas demoram mais para chegar aos espaços internos, um problema de pouca importância para o Brasil, mas essencial para países europeus e regiões montanhosas do México e Bolívia.



Leia mais.

Juliane

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Descomplicando Matemática

Oi gente. Hoje tive a sorte de ver esse vídeo aí embaixo. 



Achei importantíssima a atitude desse cara. Assistam ele inteiro, vale a pena.

Abraços
Arthur

domingo, 21 de junho de 2009

O Girassol

O GIRASSOL

Nossos olhos são seletivos, nós “focalizamos” o que queremos ver e deixamos de ver o restante.

Escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!

Você já reparou como é fácil ficar baixo astral???
“Estou de baixo astral porque está chovendo, porque tenho uma conta para pagar, porque não tenho exatamente o dinheiro ou a aparência que eu gostaria de ter!”

Porque? Ainda não fui valorizado?

Porque? Ainda não encontrei o amor da minha vida?

Porque? A pessoa que quero não me quer?

Porque tanto porque?…

“É claro que tem hora que a gente não está bem. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta pegar o lado bom da vida.”

Na natureza, nós temos uma antena que é assim.

O girassol.

O girassol se volta para onde o sol estiver.

Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.
Nós temos de ser mais assim, aprender a realçar o que de bom recebemos.

Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.

Temos de treinar para sermos girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.

Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida?

Apreciar o amor profundo que alguém em um determinado momento!

Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta.

Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora.

Apreciar a festividade, a alegria, a risada.

E quando estivéssemos voltando a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados, que pudéssemos nos lembrar de novo de sermos girassóis.

Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom haja nele e retenha isto dentro de você.

É este o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade interna!!!


Fonte: http://www.magiazen.com.br


Arthur

Magia Zen

Oi
To passando aqui pra deixar o link de um site com várias coisas interessantes que achei, e até porque sei que algumas pessoas aqui se interessam por isso.


Este é o link, aproveitem.

Arthur

sábado, 20 de junho de 2009

Triste fim de János Bolyai

Em 1823, aos 21 anos, o jovem engenheiro János Bolyai (1802 − 1860, Hungria) escreveu eufórico para o pai, Wolfgang Bolyai, relatando que "tinha descoberto coisas tão maravilhosas que me supreenderam ... do nada eu criei um mundo novo e estranho”. János iniciava uma promissora carreira de matemático propondo-a, por ele denominada, Ciência absoluta do espaço, mas foi abatido antes de concretizar seu destino.

János Bolyai interessou-se pelo Teorema das paralelas, contrariando o pai que, cansado de produzir provas erradas, profeticamente, o tinha aconselhado por carta: "Pelo amor de Deus, eu lhe peço, desista! Tema tanto isso quanto as paixões sensuais porque isso pode lhe tomar todo o seu tempo e privá-lo da saúde, paz de espírito e felicidade na vida."

A desobediência custou-lhe caro.
(...)

O desgosto de János Bolyai foi profundo, perdeu a paz de espírito e a felicidade na vida. Em lugar de elogios e reconhecimento veio o desapontamento por não obter a glória do ineditismo. Chegou a suspeitar que o pai tivesse confidenciado suas idéias a Gauss. De fato, ao receber o esboço das idéias de Bolyai, por prudência, Wolfgang remeteu as a Gauss para exame antes de decidir editá-las, mas consta que elas nunca chegaram. János nada mais publicou, embora tenha continuado suas pesquisas por toda a vida comparando as semelhanças entre as trigonometrias esférica e hiperbólica e estendendo suas idéias para o espaçoo. Entre seus pertences pessoais, ainda hoje guardados, encontram-se mais de vinte mil folhas manuscritas.

* Fonte: Texto: De Euclides a Poincaré;

*

Moral da história: confiem nos seus pais, e nunca tentem provar o 5º postulado de Euclides

Juan

Um dinossauro cearense

Santanaraptor placidus (em latim "Predador de Santana") é um dinossauro de pequenas proporções que viveu na Bacia do Araripe, no Ceará, há cerca de 110 milhões de anos. Carnívoro, não media mais do que um metro e meio de altura. Exemplo mais que perfeito de que tamanho não é documento, bastou sair do anonimato para tornar-se um dos mais importantes achados da Paleontologia mundial.

O fóssil, encontrado pela equipe do setor de Paleovertebrados do Museu Nacional da UFRJ, chefiada pelo geólogo Alexander Kellner, preserva vasos sangüíneos e fibras musculares. Esta é a primeira vez que o tecido mole (parte que recobre o esqueleto) de um dinossauro é preservado em sua estrutura tridimensional. O material descoberto reúne sobretudo a parte posterior do esqueleto e da cauda, membros posteriores e parte da pélvis (bacia).

Parente distante do Tyrannosaurus rex, que embora famoso nas telas de cinema é inédito na América do Sul, o dinossauro brasileiro não precisou recorrer a parentes ilustres para alcançar a devida fama. Sua importância é singular. "Antes desta descoberta, todo o tecido mole de dinossauro encontrado resumia-se à impressão do couro do animal. Mas no caso de Santanaraptor, o que ocorreu foi a substituição da matéria orgânica, que compõe o tecido mole, por minerais. Tal ocorrência é extremamente rara, em nível mundial. Trata-se de um dos mais bem preservados fósseis de dinos- sauro descoberto até hoje no mundo.", afirma o geólogo.

Perfil do jovem dino

Baixo, jovem, ágil e veloz. Este é o perfil do dinossauro brasileiro, cujo esqueleto e modelo foram apresentados ao público na última semana do mês de julho. O fato de a maioria dos ossos não estarem fusionados indica que o fóssil é de um animal muito jovem. As proporções dos membros posteriores sugerem que o dinossauro brasileiro era bastante ágil e veloz. Já com relação a altura, a estimativa é de que, quando adulto, os dinossauros desta espécie poderiam atingir até 2,5 metros. Como estudos preliminares indicam o parentesco com o famoso Tyrannosaurus rex, foi baseado neste grupo de dinossauros Tyrannoraptora que a equipe do Museu Nacional inspirou-se para reconstituir o crânio do Santanaraptor.

Nome e sobrenome

A escolha do nome deve-se a vários fatores: Santana vem do nome dado à Formação Santana, na região da Bacia do Araripe, onde foi encontrado o fóssil; raptor, do latim, referente a atividade predatória deste dinossauro. O sobrenome placidus é uma justa homenagem a uma das pessoas que mais tem se empenhado para proteger o patrimônio fossilífero da Bacia do Araripe: Professor Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri (CE).

Modelo vivo

Com exceção da cor, todo o modelo construído para apresentar o S. placidus foi baseado em dados científicos, incluindo informações conseguidas com o fóssil encontrado no Ceará. "Fizemos uma réplica do animal nos melhores padrões que existem. É a primeira vez que fazemos uma réplica com esses detalhes, não só estéticos como científicos. Esse modelo reflete o atual estágio de conhecimento que temos sobre esse animal.", afirma Alexander Kellner.

O S. Placidus é o terceiro dinossauro a ter modelos montados no Brasil. Todos os modelos estarão em exibição a partir de agosto no Museu Nacional.

Mas o trabalho ainda não acabou. A equipe do setor de Paleovertebrados do Museu Nacional vai terminar a preparação do Santanaraptor realizando outras sessões com o tecido mole. O objetivo é tentar descobrir mais detalhes anatômicos do dinossauro. "Temos grandes possibilidades até de encontrar uma célula sangüínea", anima-se Kellner.

O trabalho também inclui uma descrição mais abrangente para ser publicada numa revista internacional e estudos completos com as análises necessárias para posicionar o mais novo dinossauro brasileiro no cenário global.

Fonte: FAPERJ

Juan

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Amor em letras para amantes confusos


Quando o amor é verdadeiro por si só
É infinito enquanto é
Soa como absoluta verdade no verso de uma canção

Não há poréns quando não está disfarçado
É visão nítida de confiança e de infinita dedicação
É o contato com as menores coisas
Aura que renasce das cinzas de um coração falido

É a lágrima lembrada de um choro desenfreado
Lágrima tímida e serena, sólida na consciência absurda

Felizes aqueles que possuem a adorável certeza de serem amados por alguém
Aqueles que celebram o viver dia e noite, sem medo de errar
Sem precisar dar qualquer tipo de satisfação a si mesmo

Amor quando resvala vai ao chão e faz ruído
Ensurdecedor desconhecido
Impossibilita ouvir qualquer palavra ou apelação

Amor pequenino é aquele envergonhado
Ainda tapado pela falta de coragem
Essa que assombra o mais inocente sujeito
À procura da pessoa ideal, emoção que possa sentir no peito


Arthur

Acaba exigência do diploma para jornalistas


Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quarta-feira a exigência de diploma universitário para o exercício da profissão de jornalista. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello votou a favor da exigência do diploma. O relator e presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, alegou, em seu voto, que a profissão de jornalismo tem vinculação com o amplo exercício da liberdade de expressão e de informação.

Leia mais aqui.

  É inexplicávelmente decepcionante a sensação que eu tive ao ler essa notícia. Achei simplesmente um absurdo e muita falta de respeito com os profissionais e, principalmente, estudantes da área. Levando em conta que as pequenas e relativas vantagens do decreto não superam, na minha opinião e de muitos outros, as desvantagens, isso é pura sacanagem.
  O jornalismo deveria permanecer como qualquer outra profissão. Você consegue imaginar, por exemplo, alguém atendendo como psicólogo sem formação? Vários outros exemplos poderiam ser citados. Nessas áreas, o profissionalismo "formal" é essencial: informação não é brincadeira. Jamais deveria ficar nas mãos de qualquer aspirante a jornalista, e é por isso que tem muita coisa a ser repensada por esse caminho. Eu ainda fiquei muito decepcionado, sonho em estudar jornalismo, mas depois da notícia chega a desanimar.

Arthur

De Euclides a Poincaré

“Euclides organizou numa obra, Elementos, praticamente, todo o conhecimento de Matemática básica da sua época. Em treze livros estabeleceu o mais duradouro plano de ensino que se tem notícia. Em essência, sua proposta para o ensino de Geometria e Aritmética sobrevive até os dias de hoje nos textos do Ensino Básico. A obra foi escrita por volta de 300 aC ao ser convidado a ser (o primeiro) professor de Matemática do Museu de Alexandria. O Museu criado por Ptolomeu I, um dos generais de Alexandre, tornou-se o maior centro acadêmico da época, superando a rival Academia de Platão, em Atenas. Para mensurar a importância histórica desse personagem, citaremos a opinião de Boyer [Boy] elegendo-o como um dos três mais influentes professores de Matemática da História, junto com o francês Gaspar Monge (1746 − 1818) e o alemão Félix Klein (1849 − 1925). Ao desenvolver a Geometria, Euclides fixou como ponto de partida um sistema axiomático com cinco postulados2 (o que se pode) do qual são deduzidas todas as proposições geométricas...”

...

“‘Quando Gauss morreu em 1855 pensava-se em geral que nunca mais existiria um universalista em Matemática - alguém que estivesse igualmente á vontade em todos os ramos, puros e aplicados. Se alguém a partir daí provou que essa idéia estava errada, esse alguém foi Poincaré, pois ele considerou toda a Matemática como seu domínio.’

É com esse elogioso paralelo que Carl Boyer [Boy] faz a apresentação de Henri Poincaré(1864 − 1912, França), um dos matemáticos mais criativos de todos os tempos. Poincaré escreveu mais que qualquer outro matemático do século XX, embora tenha morrido, subitamente, aos 58 anos, no auge de sua capacidade intelectual. Graduou-se em Engenharia de Minas pela École Polytechinique (1875) e trabalhou no Departamento de Minas até falecer. Obteve doutorado em Ciências pela Universidade de Paris (1879), onde adquiriu Cátedra. Poincaré sofria de 'hiperatividade intelectual'. Como professor de Sorbonne, ministrava um tópico diferente em cada ano letivo: capilaridade, elasticidade, óptica, eletricidade, telegrafia, teoria quântica, teoria da relatividade, cosmogonia, probabilidade e muitos outros. A qualidade da apresentação e a capacidade investigativa era tal que, em muitos casos, as aulas logo apareciam impressas como trabalho científico. Sua tese de doutorado em Equações diferenciais foi a mais profunda contribuição à teoria das funções automorfas, até hoje. Ao contrário de Gauss, que foi uma criança precoce, um exímio calculista e pouco empolgado com o magistério, Poincaré não tinha aptidões para cálculos laboriosos, revelou-se como gênio na idade adulta e exerceu o magistério plenamente...”

*

O texto completo encontra-se à disposição do público na biblioteca virtual da UFC (Universidade Federal do Ceará). Segue o link: http://www.mat.ufc.br/gmat/livros/livros.html

Juan

terça-feira, 16 de junho de 2009

Vivendo sem embalagens!



Na hora das compras, pensar no impacto das embalagens é tão importante quanto a preocupação com os produtos em si. O blog Embalagem Sustentável mostrou o exemplo de uma loja britânica que parece ter feito uma saudável viagem ao tempo das vendas a granel: a Unpackaged, onde os alimentos são comercializados sem embalagem.

Os produtos são orgânicos, produzidos localmente e de preferência por cooperativas e redes sociais. Os clientes são responsáveis por levar suas próprias sacolas e potes, ou levar uma embalagem emprestada, desde que tenha o compromisso de devolvê-la. Na vitrine, ficam acondicionados nas caixas de madeira e recipientes retornáveis enviados pelos fornecedores. Até os panfletos de inauguração da loja foram confeccionados em papel reutilizado.

Link: Unpackaged – Loja sem embalagem


Pereira, Nathália Terra

The Postal Service


O The Postal Service teve início em 2001, quando Ben Gibbard (vocalista do Death Cab For Cutie) e Jimmy Tamborello (do Dntel) decidiram formar um projeto paralelo juntos. Como Gibbard morava em Seattle e Tamborello em Los Angeles, a parceria era feita à distância. Tamborello compunha e gravava as batidas eletrônicas. Gibbard recebia os CD’s pelo correio e escrevia as melodias, enviando as novas gravações de volta para Tamborello. Quando chegavam a um consenso, Ben escrevia as letras das músicas.

Devido à maneira de trocarem arquivos surgiu o nome da banda, “The Postal Service”. O The Postal Service contou ainda com a participação de Jenny Lewis, vocalista da banda Rilo Kiley, e Jen Wood, uma artista de indie rock de Seattle.

A banda traz consigo características do indie rock e electropop, lembrando também o new wave dos anos 80, usando-se uma grande variedade de recursos.
Fonte: last.fm
Juliane.

Página em branco

Quis escrever-te um poema
Em uma página em branco do meu caderno
E lembrei-me dos primeiros dias
Quando eu suspirava ao te ver [passar ao longe]
E pensei comigo
“Que segredo é esse de te amar?”

Mas você me viu
E não soube disfarçar
Uma grande lua branca eu quis
E um poema recitar
E você tocou meu ombro
E recitou com olhos meigos
E que vertigem me levou...

Floresceu por toda parte
As flores eram brancas
Eram como as páginas em que te escrevi


Juan

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Curta-metragem: Diamante de Mendigo

Oi! Esse post é em dedicação ao filme que gravei domingo (ontem). A história foi bolada em uns 10 minutos, por isso não é lá grandes coisas. Conta sobre um maníaco completamente apaixonado por uma vizinha dele, pessoa que ele via como, praticamente, uma princesa encantada. Ele já é meio perturbado, mas fica mais ainda quando ela praticamente ignora ele, na frente de casa. Depois disso acontecem várias coisas interessantes e ainda tem um fim satisfatório. Eu editei ele com cuidado hoje e gostei, por isso upei ele pro YouTube pra compartilhar com vocês. (Mais informações no link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=9VeAGh7SkEs)



Espero que tenham gostado, até a próxima, Arthur.


domingo, 14 de junho de 2009

Vivendo num mundo-brana

Podemos estar certos de que em poucas épocas, senão muito distantes, os seres humanos nunca tiveram tanta liberdade comportamental quanto hoje. Não obstante, se por um lado, não importe qual caminho o indivíduo escolha, terá apoio de um segmento da sociedade, podendo ser aceito e viver razoavelmente bem, o que se vê hoje é o vazio tomando espaço dessa liberdade de individualismo, principalmente entre os jovens. A supervalorização do material, do “tudo pronto”, do “ficar” só por “ficar” (não há dedicação a priori, pouco provável haverá amadurecer) e da incerteza do amanhã - considerando também a insegurança de dedicar-se à profissão preterida, tendo de lidar com o mercado de trabalho saturado ou desvalorizado, - tem contribuído para a instalação do niilismo no inconsciente dos indivíduos, a resignação e o deixar-se levar empiricamente, o amadurecimento tardio, que com sorte acontece.

Pais e filhos (e família) ficam distantes por não falarem a mesma língua, uma língua que, na verdade, ninguém sabe falar. De tanta informação, de tantos meios de se estar fazendo a coisa certa, que os modelos confiáveis de se nortear uma pessoa, uma sociedade, podem não ser suficientes, ou facilmente questionáveis. Todos têm o direito de investir no erro, afinal de contas, ninguém pode dizer o que é melhor para outra pessoa, não é?

Ninguém pode...

Juan

sábado, 13 de junho de 2009

10 fatos peculiares sobre escritores famosos

Só para randomizar um pouco mais o blog...

1 – Lord Byron tinha um pé torto, mas ninguém sabe dizer qual é. Sua mãe dizia que era o direito, assim como os seus editores, que tinham as botas dele para provar. Mas o fabricante dos seus aparelhos ortopédicos dizia que era o esquerdo. Edward Trelawny, amigo de Byron, espiou as pernas dele depois de morto e disse que eram nenhum dos dois, opinião compartilhada por um médico que examinou as botas dele 100 anos depois e concluiu que ele sofria na verdade de um distúrbio cerebral chamado diplegia espástica.

2 – O romancista brasileiro José de Alencar era também advogado – chegou a ser Ministro da Justiça por um breve período – e entrou para a história da advocacia brasileira ao solicitar, em 1868, o primeiro habeas corpus preventivo do país, ao defender o seu sogro de uma acusação de assassinato. O pedido foi aprovado com 8 votos a favor, cinco contra e uma abstenção e fez a fama do escritório de advocacia que Alencar tinha na época.

3 – Honoré de Balzac ingeria cerca de 50 xícaras de café por dia. Ele tinha predileção pelo café turco, preto e forte. Quando não conseguia tomar café, ele mesmo moia os grãos e os comia puros. Imaginem só se ele tivesse conhecido a Coca-Cola…

4 – O mestre do terror Edgar Alan Poe frequentou um internato na Inglaterra que ficava ao lado de um cemitério. As aulas de matemática ocorriam em meio aos túmulos, com os alunos tendo que calcular as idades dos mortos pelas datas marcadas nas lápides. E as aulas de ginástica consistiam em abrir as covas em que seriam enterrados os mortos da cidade. Depois disso, fica fácil entender porque Poe se tornou um dos escritores de terror mais conceituados de todos os tempos.

5 – Charles Dickens era adepto do mesmerismo. Hipnotizava pessoas em festas só por diversão e ajudava amigos a superar pequenas enfermidades. Também era um adepto da interpretação dos sonhos. Pena que ele nasceu antes de Freud inventar a psicanálise, senão o mundo poderia ter ganho um psicólogo – e perdido Oliver Twist.

6 – Leon Tolstói, o autor de “Guerra e Paz”, afirmava que tinha aprendido a falar esperanto em “três ou quatro horas” e passou a defender o idioma universal com unhas e dentes.

7 – O grande escritor estadunidense Mark Twain era fumante desde os oito anos de idade. Durante a vida adulta, consumia cerca de 40 charutos por dia. E eram charutos do tipo mais vagabundo possível, apelidados de “mata-rato”. Seus amigos faziam questão de levar seus próprios charutos quando o visitavam, com medo que ele oferecesse um dos seus.

8 – Consta que as últimas palavras de Oscar Wilde (autor de “O retrato de Dorian Gray”) antes de morrer de meningite em um quarto de hotel em Paris foram: “Meu papel de parede e eu estamos lutando um duelo mortal. Um de nós dois terá de sair daqui.”

9 – Há quem defenda que Franz Kafka, autor de “A metamorfose”, tenha inventado o capacete de segurança civil, quando trabalhava no Instituto de Seguros e Acidentes de Trabalho da Boêmia, apesar de não haver certeza se ele inventou mesmo o objeto ou só defendeu o seu uso generalizado.

10 – “O Hobbit”, obra do grande JRR Tolkien, foi proibida na Alemanha nazista depois que um oficial do governo alemão entrou em contato com o autor britânico em 1937 para saber se ele era judeu e recebeu a seguinte resposta: “Lamento dizer que não tenho ascenstrais pertencentes a este povo tão bem dotado”.


Nathália

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Que tal criar um jogo de video game?

Já se imaginou com o poder de controlar a força gravitacional? Controlar o clima, a transição do dia para noite, moldar o espaço-tempo, saber o que acontece em todo lugar, ou até mesmo decidir como e o que vai acontecer, a lei e a ordem de todas as coisas, os eventos, o mundo em si, que tal? Você vai poder fazer tudo isso ao criar seu próprio game. Parece impossível? Pois saiba que todo criador de jogos já foi um simples jogador. Criar um jogo de vídeo game, ou PC, não é difícil, mas exige dedicação, trabalho duro e estudo, esses são os fatores indispensáveis para melhorá-lo e incrementá-lo.

Daí vem a pergunta:
o que eu preciso saber para começar a fazer meu jogo?

Todo jogo de vídeo game é criado em um computador. O primeiro passo é dominar pelo menos uma linguagem de programação, pois é através dela que você passará instrução ao processador e ele cuidará para que o seu mundo virtual funcione perfeitamente.

Mas, o que vem a ser uma linguagem de programação? Vou ter que falar com o meu vídeo game, é isso?

A lógica é essa sim. Você terá que passar instruções à máquina de como o jogo funciona, como ele vai tomar decisões - por exemplo, se o personagem colide com algo, o sistema deverá ser capaz de identificar o que o atingiu (se foi uma bala, uma espada, um item especial, um adversário, etc) e decidir o que fazer (diminuir pontos de vida do personagem, reproduzir o som ideal para aquela situação, mover um objeto, etc). Todas essas instruções são passadas à maquina através de uma linguagem que ela entenda, você estará ensinando ela a tomar decisões, implementando a inteligência artificial necessária. Existem diversas linguagens de programação e cada uma tem sintaxe e semântica própria, um nível de abstração característico e, por conseqüência, uma dificuldade de aprendizado diferente. Mas, no geral, todas elas se tornam intuitivas à medida que você estuda e pratica.

Como percebeu, este texto não se propôs a ensinar os detalhes técnicos, e sim dar uma idéia do que você vai precisar para começar seu game. E, se você se interessou pelo assunto e tem vontade de se tornar um profissional que trabalha exclusivamente na criação de games, saiba que várias universidades brasileiras já abriram cursos de nível superior para este fim, e o mercado de desenvolvimento de jogos brasileiro tem boas expectativas de crescimento – e há também a possibilidade de ir trabalhar em uma multinacional, em outro país, por que não? - Se você tem curiosidade de aprender, mas não de se profissionalizar, é possível aprender por conta própria com auxílio de livros e material online disponível. Uma rápida pesquisa no Google dá uma idéia de como existe material em abundância.

Aqui ficam algumas palavras-chaves para consulta: Dark basic, DirectX, OpenGl.

Juan

Akinator rlz

Akinator é um gênio que advinha o personagem que você está pensando, conforme você vai respondendo as perguntas...

Olha, não sei se isso é muito conhecido e se já é last week, mas eu conheci isso ontem e achei muito lgl, pq ele acertou os três personagens(ou pessoas) que eu estava pensando!

Pensei no Kero(Sakura); na Sailor Mercury e no Elliot Smith.

Try yourself:
http://en.akinator.com/#

ou procure no g00gl3 "Akinator" caso o link não funcione

Pausa para o Dia dos Namorados

Muitas pessoas dizem que amam, mas na verdade poucas sabem amar. Muitas confundem paixão com amor- e há uma grande diferença entre estes dois. Num, necessita-se ter a pessoa e prendê-la para que haja felicidade, já no outro é completamente o contrário- não há necessidade de prender ninguém, só o fato da pessoa existir já é suficiente.
O amor é livre, não necessita de nada em troca. Nas culturas orientais, diz-se que "liberdade" é só uma outra palavra para "amor". O amor é um sentimento solar, e nas palavras de John Lenon: "Se você ama alguém, deixe esse alguém livre, se voltar é porque sempre foi teu, se não voltar é porque nunca o pertenceu". Não pode haver amor, se junto com ele vierem sentimentos de posse.
A paixão já é um sentimento muito mais lunar, não é livre. É como se a pessoa estivesse viciada em alguém- e encontrou nesse vício uma forma de preencher seu vazio interior. Se a outra pessoa não corresponder, há sofrimento e dor. Ela é filha do tempo e morre com o tempo- pois a pessoa pode encontrar outra coisa para entreter sua consciência, e assim, preencher aquele vazio, fazendo com que a pessoa supostamente "amada" seja completamente esquecida.
Existe uma grande diferença entre amor e paixão. O amor não pertence à dualidade, a paixão sim. Amor não precisa necessariamente ser por uma pessoa, pode ser simplesmente amor pela vida, pela natureza... Antes de dizer "eu te amo" para alguém, medite profundamente e descubra se isso realmente é amor (pode ser apenas necessidade de aceitação, necessidade de atenção...). Se não for amor, mas tiver potencial para ser, esforce-se ao máximo para transmutar estes sentimentos em amor verdadeiro, e livre de qualquer ego.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Where the heart is

"Today I am having a feeling
that is just inside of me
It's something horrible as the
light i've never seen"

Gab

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sigur Rós


Sigur Rós é uma banda islandesa de post-rock, com elementos melódicos, clássicos e minimalistas. O nome, em islandês, significa "rosa da vitória", e pronuncia-se "si ur rous", ou ['sɪɣʏr rous] no Alfabeto Fonético Internacional. A banda é conhecida pelo seu som etéreo e pelo falsete do vocalista, Jónsi. Alguns de seus contempôrâneos são Múm e Amiina, ambas surgidas da mesma cena criativa e vibrante do post rock da Islândia.

Membros da banda atualmente


Vonlenska

Vonlenska é um termo usado para definir a língua ininteligível usada pela banda. Em Inglês, Vonlenska é chamado Hopelendic). Diferente de outras línguas construídas, que podem ser usadas para comunicação, Vonlenska serve somente para dar ritmo e melodia às músicas, sem uma gramática específica.

Letras em Vonlenska

Do Álbum Von:

  • "Von"

Do Álbum Ágætis byrjun:

  • "Olsen Olsen"
  • "Ágætis byrjun" (final)

Do Álbum ( ):

  • Todas as músicas com vocais são em Vonlenska

Do ÁlbumTakk...:

  • "Hoppípolla" (Seguindo a linha "En ég stend alltaf upp")
  • "Sé lest"
  • "Sæglópur"
  • "Mílanó"
  • "Gong"
  • "Andvari"

Do Álbum Hvarf:

  • "Salka"
  • "Hljómalind"
  • "Í Gær"
  • "Von"
  • "Hafsól" (Da metade até o final)

Do Álbum Heim:

  • "Vaka"
  • "Ágætis byrjun"
  • "Von"

Do Álbum Með suð í eyrum við spilum endalaust:

  • "Festival"
  • "Ára bátur"
  • "Fljótavik" (final)
  • "All Alright" (final)

Outros:

  • "Fönklagið"
  • "Gítardjamm"
  • "Nýja lagið"
  • "Heima" [DVD Version]

Trilhas sonoras



E por favor, não tenha preconceito com Sigur Rós só pelo que você ouviu falar... tire essa babozeirada de premissas sobre maistream e modismo de sua mente e esteja pronto para novos horizontes musicais! :DDD
A banda é ótima!

Obs.: Sigur Ros já se apresentou para o Dalai Lama

domingo, 7 de junho de 2009

Aniver

Gente, hoje é aniversário da nossa querida amiga Nathália, conhecida como nathix.13.
Nasceu no ano de 1992, hoje faz 17 anos que ela alegra a vida de seus amigos e familiares com o seu jeito cativante de ser.


Parabéns Nathix, te amamos <3

jubs

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Valentina Igoshina interpretando Chopin


Nesse vídeo a pianista Valentina Igoshina interpreta a misteriosa Fantaisie-Impromptu de Frederic Chopin. Absolutamente fantástico, realmente encanta aos ouvidos.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Desdém para com as artes

É fato que, ao ensinar às crianças desde pequenas bons valores e dar-lhes-as exemplo dos mesmos geralmente repercurte em uma boa formação de caráter do indíviduo em questão. Estes valores, que servem como base para a manifestações de atitudes fraternas e o bom comportamento do homem em meio a outros de sua espécie, são expostos pelos pais.
O ser humano tem certo poder inato em saber, ao menos em essência, aquilo que condiz com o certo (ações que não inflingirão ao próximo nenhum dano ou o ajudará de alguma forma) e o errado (algo que inflingirá algum prejuízo no outrem). Mas na infância, esses valores ainda não estão bem definidos pela falta de vivência, e a mesma toma como o "certo" aquilo que a produz uma sensação de bom estar. Este seria então, uma parte do tabalho dos pais, repreender atuações errôneas e fazê-las aprender com as mesmas.
Depois desta fase onde a criança necessita da boa parte da atenção dos seus progenitores, ela é levada à escola. Lá ela começa um processo de socialização bastante diferente do que tinha até então em casa, podendo imitar atitudes, hábitos e expressões de seus novos colegas. As crianças lá são educadas a se comportar em meio a muitos indivíduos e são ensinados lhes conhecimentos de ordem básica/geral. Mas esta base, que a escola fundamental oferece, ignora muitas informações que condizem à cultura humana. Artes cênicas, visuais e musicais são quase censuradas pela instituição de ensino, pelo motivo de as mesmas não serem tão "importantes" e seu difícil encaixe na carga horária. Já foi comprovado, todavia, que as artes estimulam a criativadade, o senso crítico, o raciocínio lógico e a expansão de novas conexões neurológicas. Elas existem desde os primórdios e atuaram como principal fator evolucionista no processo de crescimento da raça humana, servindo de ferramenta para a expressão das idéias de muitos visionários do passado.
Então qual seria o motivo causador pela atitude de descaso com relação às mesmas? Talvez a subestimação das faculdades cognitivas do ser seja causada pela supervalorização daquilo pertencente ao conhecimento de ordem prática, restringindo tais facetas do homem como míseros hobbies. As emoções, sensações e indagações provocadas por estas faculdades também se mostram opostas ao interesse da ciência degenerada e de ordem materialista atual. Isto é, somado a falta de protestos dos pais e interessados na educação, o estudo se torna algo em boa parte tedioso, cujo o único estímulo dado aos alunos seria o de precisar preparar-se para passar em um bom vestibular, proposta essencial do colégio. As artes, tornam-se então, acessíveis a poucos, apenas os que possuem condições de pagar aulas extra-classes, ou seja, uma pequena parcela da sociedade total.
Essa nossa "cultura" está infelizmente, criando gerações de seres cada vez mais medíocres, sem muita profundidade cultural e com uma gama ainda menor de valores. É lamentável que, conhecimento que esteve ao alcance de nossas mãos agora se encontre desprezado por datas, números e fatos, e que apenas alguns, ainda almejam a domar tais ferramentas.


Gabriel.

A Verdade e a Mentira


Vou compartilhar aqui uma pequena redação que consegui escrever minutos antes da professora entrar na sala. O período de história já tava no fim quando virei pra trás e perguntei pra colega: Tinha que escrever redação pra hoje? - Sim, - Sobre? - Verdade e mentira. A primeira coisa que se vem na cabeça essa hora é pegar a caneta. Pegar a caneta é uma atitude realmente importante quando se quer escrever algo, é mais fácil do que simplesmente pensar no que escrever antes disso (Isso leva a nada na maioria das vezes: Você tem uma idéia na cabeça, e pensa "Caramba, que legal!", chega a hora de por no papel e não consegue. Então porque não fazer a idéia surgir direto no papel? Aí ela vem pra cabeça e você pensa: "Isso tá legal ou não? Vamos arrumar isso aqui." O texto/história/redação é, por parte, assim. Eu acredito que como estamos usando um meio pra expor as coisas, meio este seria o papel e a caneta, nada mais justo do que as coisas surjam por ali.). A caneta me dá um pouco de coragem, alguns segundos e já consigo desenvolver algumas coisas.

Sobre o texto: A organização dos parágrafos e a conclusão de certas coisas ficaram um pouco soltas, algumas quase que completamente perdidas. Também se encontram possíveis afirmações sem sentido levadas pelo fator de meu cérebro ser às vezes preguiçoso em pensar demais de forma muito rápida (um assunto delicado como esses exige tal coisa). Entretanto, relevem, parcialmente,  pelos motivos já citados.

Enfim:

"Verdade e Mentira

Entende-se por verdade tudo aquilo que é, de fato, o que dizem ser. Porém, a conclusão é sempre relativa. À primeira vista, verdade e mentira são irmãs gêmeas, filhas da afirmação de um sujeito que muitas vezes, sem saber, está por trás de inúmeras possibilidades, são elas: ele está falando a verdade sem saber, ele está falando a mentira sem saber ou está falando a mentira, entretanto sabe que está mentindo.

Tendo em vista alguns pontos quase óbvios, facilmente e relativamente, percebe-se que a verdade não existe, ou se existe, somos incapazes de ter tal conhecimento. Caso observarmos as coisas de forma mais “visual” e menos teórica, podemos entender tudo sem dificuldade. Até por que, tem quem goste de passar a vida boiando em um mar ilusório e traiçoeiro.

O mundo é assim, relativo até demais, da forma em que a pessoa mais feliz poderá ser a mais triste e vice-versa."



Abraços,

Arthur





Urnas Eletrônicas são confiáveis?

Por Evgeny Morozov

Quando a Irlanda embarcou em um ambicioso programa de e-voto em 2006, afirmou que iria dispensar a “velha caneta estúpida”. Como o então primeiro ministro Bertie Ahern disse, em favor da fantástica máquina de votos touchscreen, parecia que a nação estava abraçando seu futuro tecnológico . Três anos e € 51 milhões mais tarde, em abril, o governo desmantelou toda a iniciativa. Custos elevados eram uma preocupação, pois o projeto consumiria outros € 28 milhões. Mas a verdadeira razão é a falta de confiança: os eleitores simplesmente não gostam que as máquinas efetuem os seus votos como simples registro eletrônico, sem quaisquer registros tangíveis.

Não tem que haver uma conspiração ou um Luddite teórico para entender a falibilidade das máquinas de voto electrônico. Como a maioria dos usuários de PC agora sabemos, os computadores têm bugs, e podem ser crackeados. Aceitamos este risco de segurança nas operações bancárias, compras e e-mails, mas a urna deve ser perfeitamente selada. Pelo menos é o que eleitores europeus parecem estar dizendo, ao rejeitar a adoção de máquinas electrônicas que não cumpram esta norma.

A reação contra o voto eletrônico acontece em todo o continente. Depois de quase dois anos de deliberações, o Supremo Tribunal da Alemanha decidiu, em Março, que o e-voto era inconstitucional, porque o cidadão médio não está preparado para entender as etapas exatas envolvidas na gravação e contagem de votos. Joachim Ulrich Wiesner e seu filho, um físico, apresentaram a primeira ação judicial e têm sido fundamentais para a sensibilização do público para a insegurança do voto eletrônico. Em uma entrevista à revista alemã Der Spiegel, o jovem Wiesner disse, com alguma razão, que as máquinas holandeses NEDAP utilizadas na Alemanha são ainda menos seguras do que os telefones móveis. O grupo holandês de interesse público Wij Vertrouwen Stemcomputers Niet (We Don’t Trust Voting Machines) produziu um vídeo mostrando quão rapidamente as máquinas NEDAP poderiam ser crackeadas, sem eleitores ou funcionários eleitorais estarem conscientes (a resposta: cinco minutos). Depois que o clipe foi transmitido na televisão nacional, em Outubro de 2006, os Países Baixos proibiram todas as máquinas de votação electrônica.

Numerosos casos de inconscistências no sistema eletrônico de votação têm sido apontados nos países em desenvolvimento, onde os governos são muitas vezes demasiadamente ansiosos para manipular votos, o que aumenta a controvérsia. Após Hugo Chávez ganhar as eleições de 2004 na Venezuela, foi revelado que o governo era dono de 28 por cento da Bizta, a empresa que fabrica máquinas de votação. Do mesmo modo, as eleições de 2004 na Índia ficaram notórios por gangues que fraudaram as urnas eletrônicas nas aldeias.

Porque as máquinas são tão vulneráveis? Cada etapa do ciclo de vida de um voto eletrônico, a partir do momento em que é desenvolvido e instalado o sistema, quando os votos são registrados e os dados transferidos para um repositório central para contagem, envolve diferentes pessoas, que têm acesso às máquinas, muitas vezes para instalar um novo software. Não seria difícil para que, digamos, numa eleição oficial, fosse plantado um programa “Trojan” em uma ou várias máquinas de votação, que permitissem assegurar um resultado ou outro, antes mesmo de os eleitores chegaram às urnas. Seria muito fácil comprometer a privacidade dos eleitores e identificar quem votou a favor de quem.

Uma forma de reduzir o risco de fraude é ter máquinas de imprimir um comprovante de cada votação, que poderia então ser depositado em uma urna convencional. Embora esse procedimento assegurasse que cada voto pode ser verificado, a utilização de papel frustra a finalidade do voto electrônico, em primeiro lugar. Usar duas máquinas produzidas por diferentes fabricantes diminuiria o risco de comprometer a segurança, mas não o eliminaria.

A melhor maneira é expor o software por trás das máquinas de voto eletrônico ao escrutínio público. A raiz do problema das máquinas de voto eletrônico é que o computador executa programas dotados de segredos comerciais. (Não ajuda que muitas vezes o software seja executado no sistema operacional Microsoft Windows, que não é o mais seguro do mundo.) Sendo os softwares atentamente examinados e testados pelos peritos não filiados às empresas, seria mais fácil fechar lacunas técnicas que hackers podem explorar. Experiência com servidores Web têm mostrado que a abertura do software ao escrutínio público pode revelar potenciais falhas de segurança.

A indústria de voto electrônico argumenta que a abertura iria ferir a posição competitiva dos atuais líderes de mercado. Um relatório divulgado pelo Conselho de Tecnologia Eleitoral dos Estados Unidos, uma associação comercial, disse em abril que a divulgação de informações sobre vulnerabilidades conhecidas podem ajudar mais os fraudadores do que aqueles que defendem contra esses ataques. Alguns cientistas têm proposto que os códigos do computador devem ser divulgados apenas para um grupo limitado de especialistas certificados. Fazer essa divulgação obrigatória para todas as máquinas de voto eletrônico seria um bom primeiro passo para a administração Obama, coerente com o seu discurso de abertura no governo.

É melhor ter pressa, porém, antes que uma onda de populismo mate o voto eletrônico. Os governos estaduais e locais nos Estados Unidos, bem como os governos europeus, estão ficando cada vez mais impacientes com e-voto. O Condado de Riverside, na Califórnia está cogitando pedir para os eleitores escolherem entre as cédulas de votação eletrônica e de papel em um referendo. No momento, há muito de desejável nisso.

(o texto original em inglês pode ser acessado aqui)