A noite moribunda engole minhas palavras.
Sem ânsia para dormir, correr, cagar ou existir.
Todo o nexo que existia em mim fica preso num continuo soluço (mas não é que não faz ruído?)
Procuro encontrar sentido em coisas pequenas.
O abajur na minha frente
A música que gruda como chiclete
A pessoa cuja pus fim a existência
Talvez foder e matar não seja assim tão simplório.
Tudo corre para um propósito.
Posso dizer que o motivo do acaso está na sua piegas magia?
Ou que o fim das coisas pode ser feliz sem ser banal?
Enfim, é mais uma noite de sábado, domingo, segunda
E eu me ponho a existir na cama.
Um comentário:
& o que isso tudo tem a ver com chafariz?
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