Era um homem que gostava de rosas
vermelhas, rosas em lépidas formas
em buquê, rosas em laço de entranhas
em nó, rosas de amores, de roseiras.
Era um homem que escrevia sonetos
à amada, cantarolava os librettos
barrocos de operetas, e em rubatos
de lira, jogava aos prantos o peito.
Era um homem fiel, e que não fosse,
era homem amado, homem amante
da vida, das cores, de um jeito doce.
Era um homem fêmea; morreu em frente
ao próprio amor, de paixão decadente;
em sangue, num golpe, adeus de repente.
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