Vniversale descrittione di tvtta la terra conoscivta fin qvi

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Matriz empírica

Posso encontrar em mim um poço de sabedoria. Com um trabalho de auto-conhecimento bem dirigido, desvelo em mim mesmo coisas que nem imaginaria serem possíveis de compreender. E elas estão aqui, latentes em mim. Sei que boa parte - se não toda, numa hipótese ateísta - da água da qual eu desfruto provêm de uma fonte externa; é produto daquilo que assimilei e se aloja no meu subconsciente. Entretanto, por um acaso, toda essa água misturada e levada ao copo não foi retirada do meu próprio poço? Puxada pelo meu esforço? Não entra aqui, em jogo o fenômeno psíquico da singularidade? Pois sim, qualquer um - alguns em maior ou menor escala - dispõe da mesmíssima chuva que eu aqui aponto. Isto não significa, claro, que eles vão saber enriquecer esse líquido com os aditivos guardados de outras tempestades, da mesma forma como sucedeu a mim. O que eu quero valorizar aqui é a labuta de trazer à luz as águas de nossas mentes tormentosas. Nem sempre o dono do poço tem sede. Assim como nem sempre consegue o insight necessário para que ascenda o balde. A corda é um misto de criatividade com persistência.
A mão que puxa a corda e o poço do qual ela se abstêm não encontrará equivalência igual em todo o mundo.



Gabriel

4 comentários:

Arthur Wilkens disse...

e se a corda, num plano intelectual de abstinência criativa, representasse um vácuo momentâneo entre a fresta do invisível e a ausência do merecido? isso é, a que ponto do subconsciente instalam-se os nossos sonhos, que de certa forma representam um impulso desenfreado dos desejos mais subestimados, oblíquos à nossa moral otimista cotidiana? às vezes, enxergamos o que queremos ver, ainda que certas perguntas não possam ser, de fato, respondidas: quais letras que se vêem a bordo da borboleta?

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Vamos lá... Acho que teu coment foi meio confuso em conteúdo e muito cheio de pompa... Por que tu começa justficando tua pergunta (dos sonhos que não são adequados à moral) e então tu me falas de outra coisa (enxergar o que queremos, letras da borboleta)!
???
Tu deves ou estar fazendo relações que só tu conheces ou ainda num estado muito diferente de consciência, hehe

Espero coisas mais objetivas se a intenção é um diálogo, mas se for só pra escrever coisas randomicas, beleza! xP