Vniversale descrittione di tvtta la terra conoscivta fin qvi

segunda-feira, 16 de maio de 2011

(des)futuro

não sei quem és,
mas tenho um vício:

adoro a minha torpe paixão, secreta.
e em verdade às vezes me castigo.
não sei porque tu me desviou.

perco meu tempo, não precisa admitir.
desconfio da calmaria, ela me é estranha.
suspeito qualquer desistência.

tu me confortas.
quando eu vejo a tua beleza
me vem em mente todos os clichês sentimentais de um ser humano.

(e não sei o que escrevo,
e rio desse monólogo torto, de verso esquisito)

tu és a minha dádiva.
tu és infinita.
e nunca vai deixar de ser.
tu és inatingível porque não te quero!

(engole este poema, porque ele é teu)

Um comentário:

Anônimo disse...

~PeRfEcT~