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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Os desinformados na Era da Informação

Nós vivemos numa era em que a informação é abundante e acessível, ainda mais pra quem tem Internet. Livros, enciclopédias, vídeos novos e antigos, blogs, sites de notícias, sites de relacionamento que se interligam com novas bugigangas eletrônicas - ou gadgets, dispositivos, o que preferir... - e muitos serviços tradicionais de envio de mensagens, como as que os Correios fazem, podem ser feitos via online.

As possibilidades no envio e recebimento de informações são muitas, e as que eu citei acima servem para exemplificar um pouco isso. Mas é engraçado que mesmo com tanto acesso à informação cresce o número de pessoas que, mesmo tendo todo esse acesso, estão cada vez mais desinformadas. Sim, tem gente que é rato de Lan House e não sabe pronunciar GOOGLE direito! Pior: quando alguém lhe fala sobre fatos recentes, fica sem saber o que falar. Para exemplificar, tem gente que usa internet direto e não sabe nem que o ex-vice-presidente José Alencar está lutando contra o câncer. Na verdade, passaram-se 8 anos e tem gente que ficou sabendo o nome do ex-vice-presidente agora. Ou pior: não sabe até hoje!

Ou seja, tem acesso, mas não acessa os novos horizontes digitais. Aprende a usar o MSN e o ORKUT - ou qualquer outra rede social - e para por aí. O que falta para esses é abrirem as suas mentes para mais coisas. Não, não deixem de usar o que já usam, mas não deixem de se antenarem, de procurar significados de palavras diferentes que ouviu um dia desses, de ler notícias locais e internacionais - mesmo que sejam as que aparecem na página principal de sites de notícia - de aprender coisas novas. Não é legal ficar na mesmice o resto da vida, seja na vida real, seja na vida virtual. Vamos expandir a mente, minha gente! Vamos procurar querer enxergar mais e melhor, pra que não aconteça de algo que pode mudar nossa vida esteja na nossa frente e não a vermos.

Bom, não sei se este texto ficou meio confuso, mas a idéia que quis passar é: use bem o que há de útil na Internet. Afinal, de que adianta você poder ter acesso ao mundo inteiro, mas continuar explorando apenas o quintal de casa?
                      
Charlie Dalton

3 comentários:

gabriel disse...

Pois é! Saiba usar a internet com conhecimento e acesse o randomicoteca, risos

Arthur Wilkens disse...

Eu acho que a internet está entre as 5 ou 10 coisas mais maravilhosas já criadas pelo homem. Sim, a facilidade do acesso a todos os tipos de informação é imensa, e a comunicação é cada vez mais livre e diversificada. E, em teoria, um mundo virtual gigantesco, onde pessoas que sabem ler e escrever passam horas e horas por dia, traria a todos muito conhecimento. Por que isso não acontece? Talvez o problema esteja no fato de que a informação hoje esteja em tanta quantidade, que gera uma maioria que se sente perdida no meio de tanta coisa ou tem preguiça de ler esse mar de notícias. Imaginem um século XXI sem internet, ainda com a quantidade imensa de bibliotecas públicas e livrarias recheadas de livros interessantes (e rechadas de porcarias também, vamos combinar), a maioria da população ainda teria seus pensamentos, na maior parte do tempo, voltados apenas ao trabalho, ao dinheiro, televisão, namoros, etc. Marshall McLuhan dizia que o conteúdo de uma mídia, o que a gente chama de mensagem, é sempre outra mídia. Então o que se vê na internet é um reflexo direto do que se via antes dela existir (ou que existe paralelamente). Por exemplo, a televisão e os livros. Uma maioria, fora da internet, passa muito tempo assistindo futilidades na TV. Uma minoria, fora da internet, passa muito tempo lendo livros. Portanto, a questão não está simplesmente em um meio de comunicação "perfeito" como a internet, ela está na cabeça de cada um. Eu poderia criar uma analogia entre a internet e o mundo inteiro: A internet é cheia de maravilhas e de porcarias, e assim como no mundo, alguns escolhem as maravilhas, outros, as porcarias.

juliane disse...

Concordo com o texto e com o comentário do Arthur. E o que sempre vai diferenciar as pessoas é como elas usam todos esses meios, umas se beneficiando e outras não, e é claro que vai ter só uma minoria REALMENTE aproveitando. É só olhar em volta nas redes sociais, nas ruas e etc.