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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Introdução à Meditação





Técnica milenar e da qual uma verdadeira penca de religiões através da história compartilham, hoje é mais vista como uma forma de terapia alternativa, por nós ocidentais. Quando nada mais é eficaz, uma nova onda de médicos e terapeutas apelam para esse exercício antiquíssimo, com seus efeitos comprovados pela ciência e que podem facilmente auxiliar na cura (ou até mesmo curar) certos males, como hipertensão, estresse, e até mesmo os que perturbam as sinapses, como alzhaimer.
Mas agora, o que é de fato a meditação?
A meditação nada mais é do que o exercício da concentração, "músculo" esse atrofiado pela maioria das pessoas hoje, e que, se bem desenvolvido, pode promover um real descanso mental, como também certas experiências da qual os místicos do passado obtiam auto-conhecimento.
Quando se vai viajar, para promover descanso da rotina e dos males da cidade grande, não se descansa por completo. Talvez o corpo esteja relaxado, em alguma rede ou na beira de uma praia, mas em realidade a mente continua trabalhando incessamente, não dando descanso algum para nossa consciência. Ou também ao viajar para algum lugar, pensamos que estamos relaxados, mas todo o estresse promovido ao checar passagens, filas do aeroporto, crianças atordoando, pessoas falando sem parar, contribuem para um aumento gradual no nosso estresse físico e mental.
Ao focar nossa mente em um único objeto, estamos forçando-a a deletar todo e qualquer pensamento que não aquele, e com toda esta atenção, compreendemos mudanças sutis naquilo que se está sendo observado. Tal exercício acaba se refletindo na vida diária, começamos a prestar atenção nas pequenas mudanças de nossa vida, no nosso próprio comportamento, ou seja, acabamos ficando mais cientes de nós mesmos. Até para o estudo esta é uma boa técnica, já que acaba estimulando o foco em apenas um tópico e ajuda a criar conexões necessárias entre assuntos relacionados.

Existem vários tipos de meditação: a que utiliza mantrans; a que se faz em conjunto com exercícios físicos *a yoga e a lamaseria por exemplo*; e uma das mais básicas, que é retendo o foco do pensamento em apenas um único objeto (coração, respiração, uma paisagem, até mesmo uma fruta pode servir).


No próximo post detalharei duas técnicas para se chegar a tal estado de concentração, que, se realmente desejadas, devem ser praticadas todos os dias, e seus efeitos aos poucos começarão a serem sentidos.


Gabriel

10 comentários:

Charlie Dalton disse...

O jeito é reservar um tempo pra descansar a cabeça. Uma cabeça cansada é menos produtiva do que um corpo cansado.

juliane disse...

não gosto muito dessas coisas.. mas, sei lá né..

Nathália disse...

Juliane: Qual o problema da meditação? Não entendo quem vê problema nisso! A pessoa vai se sentir livre, e o pensamento é a nossa prisão. A quietude mental evitaria muitos problemas no mundo e na nossa vida, enfrentar tudo com serenidade torna as coisas mais féceis!

Nathália disse...

*leia-se "fáceis"

Arthur Wilkens disse...

Eu tenho uma própria técnica meditativa (se poderia assim dizer) que é sentar no sofá durante a madrugada, fechar os olhos e ouvir alguma coisa no som, prestando atenção apenas na música. Seria o mesmo princípio dos outros tipos de meditação, visto que todo meu foco se concentra apenas no que ouço. A dica pra quem quer experimentar são cantos gregorianos: na maioria, versos bíblicos em latim cantados por um coro masculino uníssono, que nos levam a um estado de profunda contemplação.

juliane disse...

Eu não sei se eu preciso meditar, não é uma coisa que faz falta pra mim.. e não acho que "o pensamento é a nossa prisão", nem quero uma "quietude mental", até porque são os meus pensamentos que podem evitar problemas ou apenas analisar certas situações. Eu prefiro meditar sobre alguma coisa, mas não sei se tudo o que eu falei faz algum sentido, eu não penso muito nessas coisas.

Gabriel disse...

Ah, é normal... Nem todos desejam de verdade estar mais serenos de pensamento ou em contato com algo mais profundo de si mesmo... Acho que isso é uma questão individual, em que cada um sabe o que é bom pra si ou não.

Gabriel disse...

E wilkens, antigamente costumava expermimentar técnica similar, mas era com cânticos de música indiana, é muito bom também..

Nathália disse...

o pensamento pode nos levar à loucura! se as pessoas aprendessem a controlar suas mentes, não existiriam tantos loucos no mundo.

quando me refiro ao pensamento não me refiro ao uso da lógica para resolver problemas de matemática, por exemplo.

a mente é necessária, mas nós é que devemos controlá-la e não ela que deve nos controlar.

juliane disse...

é tudo muito zzzzz pra mim, desculpem