Vniversale descrittione di tvtta la terra conoscivta fin qvi

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Não sei

Resolvi escrever.

Durante o dia, enquanto estou no ônibus, caminhando, esperando, tentando dormir ou fazendo qualquer outra coisa que só envolva pensar - já que a tarefa principal permite que minha mente transite por outros lugares e assuntos variados – eu crio teorias, soluções, histórias, romances e tudo mais. Mas quando eu resolvo escrever sobre isso tudo, as palavras somem. Não é falta de leitura, eu acho. Eu só não consigo colocar em prática aquilo que eu pensei. Também não é falta de imaginação. Imaginação e sonhos são o que eu mais tenho. Já que a realidade às vezes deixa a desejar.

Enfim, resolvi escrever e não sei o assunto ainda. Tudo o que vêm a minha cabeça, transformo em palavras. Antes eu pensei: “É melhor escrever no papel ou direto no computador?”. Escolhi o papel. Um caderno velho de química e uma caneta preta. É tão bom riscar aquilo que tu não gostou. Eu risquei algumas coisas, eu ainda consigo vê-las e mesmo assim eu não preciso levá-las em consideração. É assim que acontece na vida. A gente faz as coisas “à caneta” e não tem corretivo, borracha ou “botão de delete” que apague de nossa memória. A gente só pode riscar e evitar não errar de novo, nem levar em consideração quando for passar a limpo. E agora eu lembrei das regras. Onde colocar as malditas vírgulas, eu nunca sei; quando usar ponto final; introdução, desenvolvimento e conclusão. Tanta coisa pra lembrar e tu ainda tem que ser criativo?? Que pesadelo. Ta aí uma metáfora bem bonitinha que pode ser melhor analisada. Escrever x viver. O importante é o conteúdo ou a estética? Os dois são importantes, tem que ter o equilíbrio, tentar chegar perto da perfeição, entre outras coisas mais.

E a conclusão eu não sei, apenas resolvi escrever e só o que surgiu foi uma metáfora.


Juliane

4 comentários:

Gabriel disse...

Curti o texto, gosto desses escritos despretensiosos

juliane disse...

não sei fazer melhor

Arthur Wilkens disse...

a ideia de imaginar roteiros detalhados pra escrita e enfim tentar jogá-los no papel é um desafio e tanto; digo por experiência própria: boa parte, ou a totalidade dos contos que escrevi surgiram de uma breve imagem e o desenvolvimento da história a partir da própria escrita, como se as coisas surgissem das próprias palavras já escrita.

tenho um conto completo, que na minha cabeça roda como um filme, consigo ver cada detalhe, cada olhar, cada palavra, e isso, ao invés de me facilitar à escrita, apenas prejudica, visto que a "tradução" nunca me agrada. nesse caso é necessário trabalhar muito, minuciosamente, frase por frase, para que o resultado seja no mínimo aceitável pra quem já tem toda aquela história rodando na cabeça.

como uma dica, deixo a seguinte: quando bater aquela vontade de escrever, não pense demais, comece com um impulso, uma ideia primitiva, e desenvolva ela aos poucos, diretamente no papel. e boa sorte =)

Anônimo disse...

Vou te dar uma dica: