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quinta-feira, 17 de março de 2011

Duas estrofes à menina levada

Era uma vez uma mala pequena,
Uma mala que media um metro e quarenta.
Como era difícil carregar essa mala!
E o pior é que ela falava.

A mala era ruim - ruim de levar,
Mas eu não podia a mala jogar.
Mesmo com tudo a ela eu amava.
Ela era apenas uma menina levada.

Charlie Dalton

7 comentários:

Anônimo disse...

Hey charlie! Ficou legal =}
Bem simples mas bem feito! Por acaso era pra sua irmã?

Charlie Dalton disse...

Não. Foi numa filha pequena duma estranha. A menina era uma mala mesmo! Mas, espero que com alguns petelecos aquela guria mude. Chega de tanta gente mala nesse mundo! PELAMOR!

Arthur Wilkens disse...

Simpático o poema ;)

Tenho uma dica: da próxima vez, se quiser que as quadrinhas soem mais "amigáveis" e sonoras, tome um pouco mais de cuidado para que os versos tenham uma igualdade métrica. Ao menos é o que o leitor espera de duas quadrinhas com rimas uma atrás da outra.

Nathália disse...

falou Arthur Wilkens, o eXpert em poemas!

Arthur Wilkens disse...

Erm, não sou nenhum expert em nada, só quis dar uma dica, lol

gabri disse...

Eu vejo o comentário da Natha como algo dúbio.. hahaha.

Averroes disse...

O poema não tem emoção, é como um poema parnasiano, formando uma métrica alexandrina com alguns elementos de linguagem hermética. Peca pelo fato de nos apresentar sem emoção alguma um evento, algo como um cronista à deriva na imensidão do céu.
A descoberta atrai, conhecimento convence, mas com esse poema foi o contrário.