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domingo, 6 de março de 2011

Terence McKeenna e A Evolução Psicodélica

Nesse vídeo, o explorador norte-americano Terence McKeenna argumenta sobre sua teoria da evolução do intelecto humano.



Arthur Wilkens

13 comentários:

Nathália disse...

Algumas coisas que este homem falou me lembram um pouco o Lamarckismo.

Não sei se eu entendi direito, mas ele sugere que por causa de substâncias alucinógenas desenvolvemos algumas capacidades e a transmitimos para a nossa prole. Parece Lamarckismo.

E quais são suas influências?

Anônimo disse...

Sobre Lamarckismo.

"STEERING CLEAR OF LAMARCK : An objection to these ideas inevitably arises and should be dealt with. This scenario of human
emergence may seem to smack of Lamarckism, which theorizes that characteristics acquired by
an organism during its lifetime can be passed on to its progeny. [...] The short answer to this objection, one that requires no defense of Lamarck's ideas, is that the
presence of psilocybin in the hominid diet changed the parameters of the process of natural
selection by changing the behavioral patterns upon which that selection was operating."

Fonte:

https://www.dmt-nexus.com/doc/FoodoftheGods.pdf

Sobre as influências.

No percurso do livro você irá encontrar as principais influências sobre a teoria em si. Exterior ao livro, as principais influências no autor foram Joyce e Nabokov por parte da literatura, além de escritores sobre alquimia medieval e chinesa, como Jung e Wei Po-Yang. Por parte da metafísica estão Whitehead e Teilhard de Chardin.

Arthur Wilkens disse...

Sim, primeiramente ele explica que o consumo da psilocibina via cogumelos alucinógenos que os primatas encontravam, em pequenas quantidades, melhorava a visão sobre a natureza e ajudava na caça. Depois, quando ingerida em maior quantidade, os efeitos da psilocibina no cérebro do vivente abriram novos caminhos na mente que possibilitavam um maior liberdade para a imaginação, despertando no cérebro até então animal, um sopro de intelecto que era "inexistente", e isso foi se desenvolvendo aos poucos e passando através das gerações, aí se encaixa o Lamarckismo.

Nathália disse...

Mas a teoria de Lamarck já foi refutada. .-.

the ursprachist disse...

Argumentarei parafraseando um pouco do livro do McKenna, e acrescendo outros pontos ademais.

Parasitas encontrados no intestino humano não possuem sistema digestório. De maneira semelhante, se existe no ambiente externo um quesito necessário para a sobrevivência de uma espécie, então ele não será incorporado ao seu genoma.

Assim, surgindo com a espécie humana sua dieta onívora, a necessidade de comportamentos que selecionassem alimentos apropriados não foi incorporada ao genoma pois os cogumelos psilocybe cubensis, encontrados no ambiente, promoviam a catálise da linguagem, a qual cumpria esse trabalho em menor tempo e com menos gasto energético do que o lento e perigoso processo de seleção natural.

( A dieta é somente um desses fatores que exigiam a rápida adaptação que é impossível por meios genéticos: ao consultar Leonard Shlain descobrimos que o surgimento da postura bípede transformou a gravidez em uma operação de risco que portanto precisava ser contornada por comportamentos sexuais articuláveis em prazo viável somente por via da linguagem. )

A palavra-chave é catálise. O psilocybe catalisou a linguagem em humanos, e por isso não atuou como um fator de mutação ( como diria Lamarck ) mas como um fator de seleção ( como diria Darwin ): aqueles cérebros que melhor se adequaram a simbiose com o psilocybe foram aqueles que, dentre os membros da população, tinham a melhor capacidade de desenvolvimento da linguagem, a qual foi passada aos descendentes por ter sido catalisada pelo psilocybe, desenvolvida pelos humanos e utilizada por eles na sobrevivência da espécie.

Após a remoção gradual dos psilocybes de nosso meio e o seu súbito retorno em tempos modernos, a linguagem humana continuou: ela não morreu, mas diminuiu a intensidade de suas atividades, pois perdeu seu principal catalisador: catalisador que possibilitou o estabelecimento de suas bases operacionais até o momento da ruptura. Podemos encarar o processo histórico -- i.e., a existência humana que se dá na ausência do psilocybe -- como a busca por um novo catalisador, uma nova fonte de gnosis ( Logos ) após perdida essa substância fundamental, a psilocibina: a Internet vem a mente como exemplo imediato dessa busca.

the ursprachist disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

oi

Anônimo disse...

Teorias e mais blá blá blá.
Macaquinhos que tentam argumentar e dar uma explicação para tudo que exista, mesmo que a explicação esteja paradoxalmente acima de seu precioso intelecto.
Quando a ciência quebrar este paradigma, call me bitches.

Arthur Wilkens disse...

Gabriel, a ciência não vai "quebrar esse paradigma" se ninguém dedicar seu tempo com coisas mais profundas do que esse seu "esquerdismo" sem sentido. Eu tenho certeza de que tu já ouviu falar nisso: http://www.molwick.com/pt/metodos-cientificos/t-metodos-cientificos-etapas-passos.gif

Anônimo disse...

Já, ouvi falar sim. Não é bem essa a questão, tão somente. Mas é até irrelevante eu comentar, pois não possuo conhecimento de causa suficiente pra isso.

Anônimo disse...

Uma coisa que a palavra teoria me levou a pensar: Vocês não estranham o fato de teorias serem comprovadas?

Uma teoria é teoria quando ainda não possui um comprovação, pois quando isso acontece ela geralmente vira uma lei.

E a teoria da relatividade? Bem, ela já foi comprovada, cientificamente e matematicamente, e até hoje a chamamos de teoria.
Isso é meio maluco, não?

Nathália disse...

Esse cara aí está defendendo o cogumelo alucinógeno porque decerto é ele quem gosta de comer um cogumelinho e ficar doidasso. Está procurando é uma desculpa, francamente. E as bases científicas dele são escassas. Fala como um lamarckista. Teoria furada.

juliane disse...

eu tenho uma teoria, mas é bem geral