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sexta-feira, 11 de março de 2011

Vida no Cárcere

Vivo em uma prisão
Minha casa me limita,
Meu bairro me condena,
E para melhor estar
Minha mente me enlouquece.

Difícil fantasiar a vida alheia
Pela viseira que consome
Junto a minha visão míope
Qualquer divagação
Que minha imaginação poderia me provocar

O que minha mente se incumbe
É de ser contra meus impulsos primários
E a retórica que ela aplica
É sobre si mesma.

Nenhum cárcere deseja
Que seu prisioneiro se sinta livre
Ele quer passarinhos enjaulados
Por uma prisão feita de cultura e ossos

Mas em mim, percebam
Tento escapar em seus subterfúgios
Nos mínimos e possíveis pormenores
Lingüísticos que seja, mas possíveis

Luto como um gênio preso
Com garra e contra garra
Dessa tirana prisão
Em minha própria essência enfrascada.

5 comentários:

Nathália disse...

apesar de não estar assinado, acho que é o Gabriel.

dois motivos:
1)"minha visão míope"
2)alguns termos/idéias estão em 'chaves'

Arthur Wilkens disse...

Suas convicções são cárceres.

Nathália disse...

a, agora eu vi que ele assinou, é que não aparecia aqui o branco no branco auishauihs .-.

Charlie Dalton disse...

Me parece um desabafo de um morador da periferia que curte um pouco de cultura.

Anônimo disse...

hahehauehaueua. boa